Amor por Contrato • JIKOOK •

Capítulo 12 🌷

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Eu podia dizer que estava bem ferrado? Tipo, bem ferrado mesmo!

Cadê o amor próprio Park Jimin?

Não existe? Se dissipou?

Jesus Cristo!

Eu simplesmente não consigo resistir ao desejo de estar com esse homem, não consigo dizer não pra ele, ou pelo menos fingir que estou magoado, porque a partir do momento que ele me chamou de "Jimin" eu me derreti completamente.

Eu sei que deveria confronta-lo, perguntar o que diabos ele estava fazendo, porque ele simplesmente me ignorou o dia inteiro, e agora do nada resolveu lembrar que eu existo?

Isso não é justo, mas eu preciso entender o que se passa na cabeça do meu chefe, preciso saber o porquê dele ter me beijado, e principalmente, o que ele queria comigo, então decidi aceitar jantar com ele.

Mais uma vez ia dar um bolo em Jackson, mas não estava muito preocupado não, afinal, ele me deu um bolo muito antes disso, e eu já tinha descontado o dobro.

Enfim, peguei meu celular pra mandar uma mensagem pra minha Omma avisando que chegaria um pouco mais tarde, e enviei uma mensagem pra o dito cujo também.

Logo depois silenciei o celular pois tinha quase certeza que ele me ligaria pra questionar o porquê eu não iria mais uma vez sair com ele.

Acompanhei o meu chefe até o seu carro, e o silêncio mais uma vez prevaleceu.

Quando estamos chegando próximo do estacionamento ele fez uma coisa que me fez travar...

Simplesmente ele abriu a porta do carona pra mim!

Do nada.

Eu parei por alguns segundos tentando entender tudo aquilo mas ele pigarreou me tirando dos meus pensamentos e apontando com a cabeça pra que eu entrasse no carro.

Percebi ele um pouco impaciente, não sei se ele estava nervoso ou com medo de alguém nos ver.

Não quis pensar muito nisso, e apenas entrei e pus o cinto.

Ele fez a volta no carro, entrou, colocou o cinto e deu partida no veículo.

Depois de alguns minutos ele puxou assunto perguntando onde eu queria jantar, eu não sabia exatamente o que ele queria com tudo isso, mas acabei escolhendo um restaurante mais discreto, um que ele com certeza não estava acostumado a frequentar, mas que eu sabia que não haveria fotógrafos e muito menos as piranhas dando em cima do meu homem.. Ops.. do meu chefe!

Chegamos no restaurante e ele fez novamente, saiu antes de mim e deu a volta abrindo a porta pra que eu pudesse sair.

Não pude conter meu riso, e ele logo estranhou..

- Posso saber qual a graça?

- Desculpe Senhor, é que eu estou confuso.

- Sobre?

- Isso tudo, não estou entendendo nada. O senhor abriu a porta pra mim, está me levando pra jantar... Isso é muito confuso e estranho.