Capítulo 23 🌷

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No dia seguinte eu acordei cedo e busquei minha melhor roupa novamente. Ignorei as inúmeras mensagens que ele havia me mandado, fora as ligações.

Estava me preparando pra o que viria a seguir, sabia que ele provavelmente estava me esperando próximo aonde eu morava pra tentar me convencer a ir com ele pra empresa.

Conhecia meu chefe.

E também reconheceria a quilômetros de distância o carro dele parado "estrategicamente" na esquina da minha casa.

Então decidi que iria para o trabalho de carro de aplicativo.

Solicitei dentro de casa mesmo, além de solicitar um modelo de carro específico que tivesse vidro fumê, pedi que o motorista aguardasse na frente da minha casa.

Assim que chegou eu saí de casa e entrei sentando na frente mesmo. Afinal se eu fosse no banco de trás ele saberia que eu tinha solicitado um motorista particular. E dessa forma ele poderia pensar que eu apenas peguei uma carona com um amigo.

Quem sabe não é?

Assim que entrei no carro, cumprimentei o homem, que achou muito estranho, mas eu falei que me sentia melhor andando na frente, e ele não reclamou.

Um senhorzinho de idade, super adorável. Me contou da sua vida inteira além de me mostrar a foto de sua esposa e seus netinhos.

Foi uma viagem até animada eu diria.

Pelo retrovisor eu pude ver que ele seguia o carro sem ao menos disfarçar.

Chegando na empresa fiz o pagamento e esperei que ele entrasse no prédio. O que ele não fez, ele também esperava que eu saísse do carro.

Como já tinha feito amizade com o motorista, quando sai do carro acenei animado e ele buzinou.

Fazendo com que minha encenação fosse ainda mais verdadeira por assim dizer.

Vi pelo canto do olho ele bufar irritado, apertando as mãos no volante. Ele estava irado.

Sai rebolando minha bunda e jogando charme pra quem passasse.

Cheguei na recepção e cumprimentei a Clair. Não demorei muito pois sabia que ele vinha logo atrás.

Assim que entrei no elevador pude ver de relance ele chegando e pedindo pra que eu segurasse a porta. Coisa que eu não fiz.

A porta se fechou e eu pude agradecer por ela não ter aberto novamente, apenas no meu andar.

Chegando lá, fui direto pra minha sala e pedi ao Hobi que ninguém me incomodasse, e isso se estendia inclusive a presidência.

Ele concordou, mas ainda assim ficou pensativo sobre ter que barrar Jeon caso fosse necessário.

Entrei na minha sala e a tranquei.

Passei toda a manhã focado nos números e mal peguei no celular, lógico que ele me ligou e mandou mensagem novamente, e eu continuei ignorando.

Porém eu sabia que uma hora ou outra eu teria que falar. Mas o deixaria no escuro por enquanto.

Quando chegou a hora do almoço eu me preparei psicologicamente pra o que viria a seguir.

Amor por Contrato • JIKOOK •Onde histórias criam vida. Descubra agora