Cap 14: Apenas sonhos, ou não?

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Desde que eu me lembre, tenho tendo sonhos estranhos. De um ''eu'' distante que vive uma vida ''diferente''. Quando era mais novo, eu pensava que a minha imaginação era muito criativa por criar cenários e pessoas a quais eu não conhecia e as que conhecia estarem com uma aparência muito fantasiosa ou mais velha.

As vezes eu dizia sobre esses sonhos para o meu tio, e ele me olhava estranho e sério por alguns momentos mas depois dizia que era apenas sonhos e que eu não tinha que prestar tanta atenção. Mas ao decorrer do tempo que fui crescendo, os sonhos foram piorando, ao chegar ao ponto de eu sempre acordar chorando sem entender o que me afetava.

Mas decidi não deixar isso interferir na minha vida, eu estudei e me esforcei para conseguir uma profissão de meu interesse que era ser professor, eu amava lecionar e ser aquele que ajudaria no conhecimento dos alunos.

Isso me trazia uma felicidade imensa que eu não poderia explicar, mas nunca entedia do por que eu sentia que algo me faltava e do motivo desses sonhos estranhos continuarem.

Até que um dia eu estava andando dentro de casa e ouvi um som de piano, tocando delicadamente uma música que me parecia nostálgica mas ao mesmo tempo não.

O som vinha do quarto de meu irmão mais novo, Lan Zhan. A melodia parecia ser triste, como se quisesse alcançar alguém que não estava presente no momento, era suave e cálida e expressava saudade e ansiedade para um reencontro.

Mas quem meu irmão estava ansioso por encontrar?.

Na minha cabeça não passava ninguém em suspeita que poderia ser, pois Lan Zhan não gostava de conversar com outras pessoas e nem se aproximar delas. Mas um lapso de imagem passou na minha mente.

Um rosto desconhecido mas ao mesmo tempo nostálgico.

Essa pessoa....

Eu nunca a vi, mas ela já apareceu em meus sonhos...

Acho que já estou ficando paranoico com essa coisa de sonhos.

Decido descer as escadas de casa e sair pela porta e caminhar pelas ruas para tentar esvaziar a mente.

As ruas pareciam estarem calmas, com poucos movimentos de pessoas e carros, o dia estava bem ensolarado. Eu caminhava pela calçada e olhava ao redor de vez em quando, para ver se parava os pensamentos incessantes que apareciam cada vez mais.

Até que ouço uma voz alta e clara que parecia estar gargalhando de alguém ou de algo, não dava para ter certeza pois estava um pouco afastada de onde eu estava.

Eu olho em direção a voz e fico chocado com a silhueta da pessoa, roupas em tons em vermelho e um cabelo bagunçado e um sorriso bem largo.

Ele se parece com.....

Meus pensamentos são interrompidos por uma outra voz em um tom meio irritada que parecia estar com o garoto que estava gargalhando.

_Eu já disse que não tem graça, seu idiota. Por sua culpa eu levei bronca da minha mãe_.

Diz um garoto de roupas em detalhes na cor roxa e cabelos médios e um pouco bagunçados, parecia estar um pouco zangado.

_Irmãozinho, eu não tenho culpa se você foi tão lento para pular um muro_.

O garoto da risada anterior diz rindo do outro garoto.

E eles vão andando juntos em direção ao que parecia ser uma sorveteria, até que o garoto de roupas roxas para e olha ao redor até que cruza olhar sem querer comigo, e por um motivo que não sei explicar eu fico preso naquele olhar.

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⏰ Última atualização: Aug 12 ⏰

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