Quando descemos do palco estava muito suado e fiquei entre o palco e o salão a meia luz. Estava de costa limpando o rosto com alguns papéis toalha sobre uma mesa.
- você manda muito bem Agustho. Disse ele vindo de mancinho por trás de mim.
- Obrigado Henrique, você também canta muito bem. Então fiquei de frente com ele.
- acho que talvez temos mas coisas incomuns do que as suas implicações comigo. Agora de braços cruzados me encarando.
- juro que não entendo você Henrique. não te fiz nada e você me odeia até a alma. Qual seu problema cara? balançando a cabeça rindo de mim.
- Eu não te odeio, Na verdade eu não te suporto cara. vindo pra cima de mim me encosto na parede e continuou falando.
- Desde aquele dia fico pensando em milhões de forma de te bater e acabar com você. Pondo o braço esticado acima do meu onbro. Então sorrindo da infantilidade dele disse.
- Como você é trouxa mesmo, desde aquele dia eu sabia que eu era melhor que você, mas não preciso te provar você só precisar aceitar isso. Tirando o braço dele e segurando com uma das mão.
- vejo que vai ser um prazer te infernizar estes dois anos que segui.
E se soltando contínuo andando fumaçando de raiva até desaparecer entre as pessoas. No agir da festa quando quase todos haviam parado de dança e tinham ido embora eu já estava morto de cansaço então saindo da festa vi ele sentado sozinho no parque fumando um cigarro. Não sei o que me deu mas uma vontade louca de ir até onde ele estava me dominava, fiquei pensando no contrário mas era forte demais.
Quando tentei mudar meu caminho, ele se virou e saiu de onde estava e se foi. Saindo da guarita pego um táxi para ir pra casa. Encostado no vidro do carro olhando a praia e a lua cheia fiquei pensando nele e em tudo do que ele falou. Não sabia entender o porque a cada três pensamentos quarto era nele.
Chegando em casa me jogo na cama só tirando os tênis e abrindo alguns botões da camisa e o zíper da calça. O Meu celular toca com um número desconhecidona tela, atendo mas ninguém fala nada, desligo e outra vez ligam novamente mas dessa vez ouço um solo de violão e uma pessoa cantando baixinho entre soluços. Depois ela mesma desliga, fiquei pensando em quem poderia ser, pensando, pensando e dormo.
Nos dia seguinte era domingo, estava lindo o dia nada pra fazer, sem escola e sem trabalho o jeito foi ficar enrolando e rolando sobre a cama, esticando meu braços sobre a escrivaninha puxo meu notebook e entro no facebook onde há várias publicações e comentários sobre a festa de ontem, muitas fotos muitos vídeos e como um surpresa na ultima publicação. " Será que essa dupla pegar? " e muitos comentários sobre essa publicação, fiquei muito Orgulhoso sobre isso tudo.
Em Outra tinha a seguinte frase "Duelo de gigantes", "Rei e Novato" e outas frases seguintes, fechei o notebook e ri muito, depois disso fui pra cozinha tomar aquele café da manhã, indo pra varanda aquele dia seria um dos melhores, sentado na cadeira com a perna levantada via aquela paisagem do mar e lá na praia várias pessoas se divertindo.
Resolvi descer e relaxar um pouco. Pegando a bicicleta no estacionamento e saindo andando com ela, pedalando pela orla de bermudinha de seda e camisa branca de óculos escuros. Escutando uma boa música e sentindo esse ventinho bom com sabor de maresia, estou aproveitando a cada instante.
"AMO ESCRAVO DE NENHUMA PALAVRA. NÃO ERA ISSO QUE VOCÊ PROCURAVA? " era a letra da música -Suporte Baby- de cazuza e Barão Vermelho, que tocava no meu celular quando passava por algumas meninas na areia da praia que faziam topless perto do quiosque do seu Raimundo. Com um sorrisinho safado desci da bicicleta e a guardei.