˚₊· ͟͟͞͞➳❥ Dan x Jazz - Dia dos Namorados

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「 ✦ D I A • D O S • N A M O R A D O S ✦ 」

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「 ✦ D I A • D O S • N A M O R A D O S ✦ 」

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➜ Pedido: Luculiadasflores
➜ Gênero: Soft || Topcraft

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Faziam-se dias desde o roubo ao banco central de Topcity. O sumiço das moedas do cofre era um mistério difícil de ser resolvido, afinal, não haviam pistas e nem vestígios do criminoso. Foka tinha desistido da investigação logo após a suposição de terem entrado com poções invisíveis, dificultando a filmagem das câmeras de segurança. Mas Jazz não arquivou o caso, como detetive a mando do prefeito, o moreno procurou pistas, refez possíveis passos do ladrão, até encontrar um vestígio valioso, uma pichação de coelho.

Agora, na noite do dia dos namorados, Dan corria para a praça central da cidade, as luzes dos postes apagadas, um apagão na cidade justamente no dia que finalmente encontrariam a pessoa que roubaram as moedas. O cabelo castanho balança ao vento noturno, o cachecol enrolado no pescoço aquecendo o corpo juntamente ao sobretudo marrom.

O céu encoberto pelas nuvens do outono, o clima frio, mas agradável, convidando os casais a observarem as folhas alaranjadas caírem pela estação. Mas Dan não estava prestando atenção nisso, ele só queria saber quem roubou o banco, sua reputação como banqueiro confiável estava em jogo.

Ao se aproximar da praça, seu coração acalma a correria. A respiração ofegante tentando recuperar o ar perdido. Em meio ao breu da noite, encostado num poste de luz estava Jazz, os olhos azuis brilhando através da escuridão, o sorriso cresce no rosto ao encarar o marido. O cachecol enrolado no pescoço, mas cobrindo metade do rosto, deixando apenas os olhos de fora.

— Mozão? Conseguiu descobrir quem é o culpado? — Dan pergunta se aproximando, a sola do sapato pisa em algo firme redondo, como se fosse uma pedra achatada no chão. O banqueiro abaixa a cabeça e levanta um pouco o pé, para ver o que havia pisado.

— Sim...está muito frio, sô! Esse trem parece que não esquenta. — Jazz reclama, a voz sendo abafada pelo cachecol. O moreno olha para os lados, procurando qualquer vestígio de cidadão, ao não encontrar ninguém, ele se desencostou do poste, colocou as mãos no bolso do sobretudo cinza e se aproximou, dando alguns passos para frente. — Fui eu que roubei o banco, mas tive bons motivos para isso.

Dan levanta a cabeça assim que ouviu essas palavras, parecia que seu coração estava sendo esmagado. Por que Jazz, seu marido, faria uma coisa dessas? Jazz sabia que Apuh era meticuloso quando o assunto era dinheiro e não hesitaria em tirá-lo do seu poderio do banco e colocar outro no lugar.

— O que?! Mozão isso é um absurdo! Não brinque com essas coisas! — Dan ri sem graça, acreditando que possa ser uma piada de mau gosto do marido. Mas Jazz ri baixo, a risada rouca pelo ar frio. O moreno tira as mãos do bolso, na mão esquerda há um controle simples, de um botão. Ao pressionar o botão, as pequenas lâmpadas circulares nos poste de luz se acendem.

Dan fecha os olhos por alguns segundos, mas abre logo em seguida. Seus olhos se arregalam, as bochechas ganham uma tonalidade rosada, em sua frente, onde fica prédio do Dletin Diário, estava cheio de moedas, formando uma figura de coração, no chão cada moeda colocada formava uma frase curta: 'Você é a luz que ilumina meus dias sombrios.'

— Feliz dia dos namorados! Eu roubei as moedas para fazer isso, sô! E também fui eu que causei o apagão! Não tinha dinheiro para comprar os materiais necessários, então improvisei com as moedas. Sei que você estava falando a alguns meses atrás que queria um presente nessa data tão especial. Então fiz isso...mas acho que era melhor ter pedido emprestado as moedas ao invés de roubar… — Jazz coça a nuca envergonhado. Dan abre um sorriso maroto e vira lentamente para o marido, os olhos lacrimejando. Mesmo sendo errado o que Jazz fez, Dan não conseguia ficar bravo com o moreno. — Eu fiz isso para lembrar a você o quanto eu te amo e sua presença na minha vida é como uma luz, me guiando para frente. Eu te amo.

Dan ri baixo abraçando o marido, os olhos encarando profundamente os azuis como piscinas do marido. O banqueiro levanta uma mão, colocando na bochecha direita do moreno. — Ah, Mozão eu também te amo...mas sabe...eu queria outro presente… — Dan lambe os lábios subindo os dedos pelo rosto do moreno, até tocar no cachecol que cobria metade do rosto vermelho de Jazz. — Deixa eu ver seu grandão, Mozão...estou com saudades dele. — Dan brinca se referindo ao nariz de Jazz. O banqueiro puxa para baixo o cachecol, ele fecha os olhos e beija delicadamente o nariz quente do marido.

Jazz fica mais vermelho, como um tomate. O moreno gagueja, mas retribui o abraço, passando os braços pela cintura do banqueiro. Dan abre um pouco os olhos, olhando através dos cílios castanhos. O olhar apaixonado pelo marido, ele encosta a testa na testa do moreno, a respiração de ambos aquecendo o rosto um do outro.

— Também tenho um presente pra você, mas só posso dar em casa e aposto que você vai amar o que vou dar. — Dan sussurra com uma voz calma, mas havia um duplo sentido na frase, que só Jazz conseguia compreender. O moreno sorri fracamente, ele fecha os olhos conectando os lábios com os do banqueiro.

Um momento de tranquilidade entre ambos, um sentimento harmônico, simples, mas cheio de compaixão. A vida era corrida, sem tempo para apreciar e receber carinho um do outro, mas nesses momentos específicos da vida, é que são importantes para o aconchego dos braços um do outro. Não precisa de presentes caros ou grandes surpresas, algo simples mas com um forte significado é que mostre o verdadeiro amor.

E Jazz fez exatamente isso, as moedas em formato de coração, a frase, possa parecer simples à primeira vista, mas por trás da simplicidade, existe um simbolismo forte. Que apenas duas almas apaixonadas conseguem entender.

Dan se afasta do beijo puxando o lábio inferior com os dentes. O vento frio passa por eles, fazendo-os estremecer e se agarrarem mais um ao outro. — Estou congelando nesse frio, sô! Apuh precisa instalar alguns aquecedores na praça, minhas mãos estão congelando. — Jazz reclama escondendo o rosto no pescoço de Dan. O banqueiro ri alto, ele abre um sorriso pervertido e abaixa o olhar, o óculos de Sol desliza um pouco para a ponta do nariz.

— Tenho ótimas ideias de como podemos nos aquecer, Mozão. — Dan levanta e abaixa a sobrancelha várias vezes, insinuando o que Jazz já imaginava na frase. O banqueiro agarra as mãos do marido e o puxa, caminhando para fora da praça, em direção a escadaria do portal.

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Bônus:

Na manhã seguinte, Eokor, junto com Dan, contam as moedas no cofre do banco. As mordidas de amor espalhadas ao redor do pescoço do banqueiro como um troféu. Eokor termina de anotar a última moeda e vira para o amigo. — Estão todas aqui...o Jazz é um grande detetive, ele conseguiu desvendar o mistério do sumiço das moedas e ainda achou o culpado. Esse Coelho Dourado não perde uma oportunidade de fazer travessuras na cidade. — Eokor suspira alto, frustrado pelas diversas vezes que o Coelho Dourado atormentava os cidadãos.

— Sim...o Coelho Dourado é realmente travesso... principalmente na cama. — Dan sussurra a última frase arrumando a gola da camisa social, as bochechas coradas.

— Disse alguma coisa, Dan? — Eokor inclina-se para frente, os olhos grandes verdes olhando para o banqueiro, esperando que ele repetisse a frase. O juiz inclina a cabeça para o lado, o ar inocente emanando do menor.

— Não é importante, Eokinho. Esqueci de pegar o cubão do Tex na biblioteca da Brotheragem. Você também tem cubão, Eokor? — Dan ri pela frase do duplo sentindo. Eokor revira os olhos e balança a cabeça, ele já era acostumado com as piadas do banqueiro.

— Vamos primeiro avisar ao senhor prefeito que o caso foi encerrado, depois vemos sobre os cubos de armazenamento

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