˚₊· ͟͟͞͞➳❥ Apuh x Ayu - Perfume

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「 ✦ P E R F U M E ✦ 」

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「 ✦ P E R F U M E ✦ 」

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➜ Pedido: isaquejoja
➜ Gênero: Soft || Topcraft

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O silêncio predomina nos corredores da prisão, a luz da Lua transpassa as barras de ferro. Quebrando o pacífico ambiente, barulhos de botas pesadas são ouvidos caminhando pelo corredor escuro. Foka boceja alto esfregando o queixo com o cassetete, a boca e nariz sujos de chantilly, indicando que o policial estava se deliciando com alguma sobremesa. 

Ao passar pela cela vazia, Foka arregala os olhos, ele congela e dá alguns passos para trás. — AYU FUGIU! — Foka exclama, começando a entrar em desespero. Era a quinta vez naquela semana que ele havia deixado-a escapar. Mas bem, era sempre dá mesma forma: Foka esquecia a cela aberta;

O policial hiperventila, ninguém poderia saber disso, ou seu emprego estaria em jogo. Foka agarra as grades da porta, desejando que Ayu voltasse em um passo de mágica. Mas ela não voltaria tão cedo, afinal, a loira já tinha um plano para fugir da cidade.

Enquanto esperava Judy atender a ligação, Ayu abaixa o óculos de Sol. Ela usa um sobretudo marrom, com calça e blusa preta, a peruca ruiva cobrindo seu cabelo loiro. Em menos de 20 minutos ela conseguiu se encontrar com Nogal, que lhe entregou as vestes. 

— Onde ela está para não atender o celular?! — Ayu resmungou apertando o celular, as unhas vermelhas batendo suavemente na tela. 

— Com licença, a senhorita é nova aqui? — uma voz autoritária pergunta. A loira congela reconhecendo aquela voz como de Apuh, o prefeito de Topcity. Ela respira fundo tentando não hiperventilar. Ela vira, a peruca ruiva balança um pouco pelo vento. Ayu acena com a cabeça, ela olha para o celular, desejando que Judy atendesse o celular e lhe tirasse daquele lugar.

Apuh sorri, ele senta no banco ao lado da loira, o guarda-chuva fechado na mão. Sua expressão estava cansada, mas seus olhos demonstravam vagareza. — Está esperando o ônibus também? — Ayu força uma voz mais aguda, tentando disfarçar sua verdadeira voz. Para não levantar suspeitas, ela vira o corpo para o lado, ficando de costas para o prefeito.

— Não, só estou descansando...o dia foi corrido, tive muita papelada. A vida como prefeito é estressante, poucas pessoas gostam de mim. Mas não me importo, enquanto Topcity estiver em minhas mãos, tudo será um verdadeiro paraíso. Hoje recebi uma ligação do Foka, Ayu fugiu novamente...são essas pequenas coisas que fazem meus dias ficarem menos monótonos. — Apuh ri no final da frase, o prefeito fecha os olhos levantando a cabeça, o vento bagunça seus cabelos ruivo.

Ayu olha por cima do ombro, ela admira o rosto calmo do prefeito, o total oposto de como ela via ele. Apuh parecia... pacífico. Ayu não entendi o porquê dele estar tão calmo com a notícia que ela fugiu e possivelmente estaria em algum lugar. Pois bem, ela está bem ali na frente dele. 

— Oh, sério? E você gosta disso?

— De correr atrás dela? Bem, não...mas são esses detalhes que me fazem fugir da rotina de papeladas. Coelho Dourado sempre aprontando uma, Ayu fugindo da prisão, Lg acusando-me de corrupção...esses detalhes que fazem a minha vida ter sentido. Não quero chatear você com mais da minha falatória, senhorita. — Apuh levanta do banco, ele abre os olhos esticando os braços acima da cabeça, estalando as costas.

Ayu franze as sobrancelhas, porquê ela queria continuar ouvindo Apuh falar? O que deu nela para se sentir conectado ao prefeito dessa forma? Ela não sabia, mas necessitava falar mais um pouco com Apuh. 

— Não está chateando...diga-me prefeito...por que não adota um animal de estimação para cuidar? Se bem que um animal cuidar de outro animal é fora do comum. — Ayu sussurrou a última parte soltando uma risada baixa. Apuh estreita os olhos para a loira, mas ignora o comentário. O prefeito abre o guarda-chuva e caminha para perto da criminosa, ele para em sua frente e vira para olhar profundamente nos óculos dela. 

— Já tenho um animal de estimação junto ao meu irmão...mas obrigado pela sugestão...Ayu…

Ayu congela, ela abre e fecha a boca como um peixe, como Apuh reconheceu que era ela naquele disfarce? Seu plano era perfeito para ter falhas, então como ele descobriu? Apuh percebe a agitação da loira e abre um sorriso presunçoso, ele levanta a cabeça, olhando para as nuvens cinzas carregadas de chuva. 

— Seu perfume é inconfundível… — Apuh responde após alguns segundos de silêncio. As bochechas ganham uma tonalidade rosada. Saber diferenciar o perfume da loira com os demais habitantes era uma habilidade que Apuh desenvolveu por tantos meses perseguindo Ayu para prendê-la. Apuh se sentia envergonhado por saber a diferença, mas foi útil para encontrá-la diversas vezes. 

Ayu abaixa a cabeça e levanta o braço, cheirando o sobretudo. O perfume floral com toque cítrico era seu favorito, sempre usando em suas roupas e pele. Um perfume marcante para uma mulher como ela. Saber que Apuh reconhecia seu cheiro era estranho, mas também sedutor. Ayu levanta a cabeça, a ponta do nariz vermelho, o rubor se espalha pelo rosto até chegar a ponta das orelhas.

— Você é estranho, agiota. — Ayu resmungou se afastando do prefeito, ela abre um sorriso largo, os olhos brilham tendo um novo plano. Apuh percebe a mudança repentina, ele vira, ficando de frente para a loira. O prefeito abre a boca para falar, mas é calado pelos lábios de Ayu. O beijo foi calmo, pegando o ruivo desprevenido.

Apuh fecha lentamente os olhos soltando o guarda-chuva, que voa com o vento para longe. Ele passa os braços ao redor da cintura da loira, puxando-a para mais perto. Os lábios movem-se em sincronia. Ayu fecha um pouco os olhos, com a mão dominante, ela abaixa lentamente, passando despercebido pelo prefeito.

A mão da loira entra no bolso da calça social vermelho vinho, os dedos encostam na carteira de couro e segura, puxando para fora. Ayu se afasta do beijo lentamente, ela sorri, olhando através dos cílios loiros. — Valeu pela carteira, otário! — Ayu exclamou virando rapidamente para correr, mas foi parada pelos braços segurando firmemente sua cintura. — Ei!

— Acha que eu não percebi, sua bruxa?! — Apuh grita irritado. Os dois se encaram durante alguns minutos, a chuva aumentando. Apuh abre um sorriso largo levantando uma mão, entre seus dedos estava a carteira rosa da loira. Ayu arregala os olhos, ela bate as mãos no bolso do sobretudo e grita.

— Agiota! Meus diamantes! Como você fez isso?!

— Eu consigo sentir o cheiro de dinheiro de longe, bruxa. — Apuh ri orgulhosamente. Ayu vira, ela fica na ponta dos pés tentando pegar a carteira que Apuh segurava acima da cabeça. A loira apoia as mãos no peitoral do prefeito e pula várias vezes, tentando pegar. Apuh ri se divertindo das tentativas frustrantes da loira. Mas bem, aqueles pequenos detalhes que fazem o prefeito sair da rotina e vivenciar momentos agradáveis como esse. — Mais alto, Ayu! Quer um banquinho?

— Eu odeio você, agiota! Devolve meus diamantes!

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