Capítulo 13

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No outro dia de manhã...

Acordei mais disposta por que Peter estava ao lado me encarando, eu não sabia porque mad quando ele percebeu que eu havia acordado, veio para cima de mim. O mais carinhoso possível e me deu um beijo, eu sorri entre o beijo por que ele estava carinhoso e isso não é coisa de Peter. Algo estava errado, ou talvez só seja paranóia minha.

— Bom dia amor.— gosto tanto quando ele me chama de amor.

— Bom dia. Por que você está assim?— perguntei e ele riu.

— Assim como? — disse fingindo estar confuso.

—  Tão carinhoso e fofo?

— Agora eu não posso cuidar da minha namorada não?— perguntou acariciando o meu cabelo.

— Pode.— respondi e me levantei rindo.

Fui direto fazer minha higienes enquanto Peter mexia em meu computador. Descemos juntos pro café, e Luke estava na sala vendo um programa de surfe. Tomamos café todos juntos e fomos andando pra escola. O caminho foi feito em silêncio. Chegando na escola Luke e Peter foram para suas salas e eu pra minha.

— Bom dia Amy!— Luana gritou animada.

— Bom dia Lulu.- respondi tentando ficar animada.

— Sua tentativa de animação foi 0% aprovada!— rolou os olhos.

— E a sua de animação foi 100%.— e então, do nada, começarmos a rir, fazendo com que todos olhassem para nós.

A aula do primeiro tempo era de matemática e foi chato como sempre. Em algumas vezes eu só pensava no Peter, mas depois principalmente no Luke, no quão doloroso era me ver com outra pessoa. Eu tento me reaproximar dele mas ele não quer assunto. E de qualquer jeito sem Peter ou com Peter ele não teria nenhuma chance por que somos meio irmãos e não podemos ficar juntos. Ou podemos?

Essa pergunta me atormentou por um bom tempo até tocar o sinal e eu perceber que estava na hora do intervalo. Eu e Luana fomos andando pro refeitório. E fui em direção ao meu namorado, beijei Peter pra afastar os olhares de todas as assanhadas do local, olhares no meu namorado eu não aceito. Foi a minha forma de dizer: Ele já tem dona.

Comi e conversei com meus amigos, mas de longe eu encarava Luke feliz por cada dia estar com uma garota nova. Sim... um galinha, mas eu não ligava só queria ter a amizade que tinha no começo com ele. Custe o que custar. E eu amo o Peter mas o Luke realmente mexe com meu coração.

Depois de mais aulas fui andando com Peter e Luke pra casa.Ainda no silêncio. Chegamos em casa e cada um foi para o seu quarto, mas eu segui o Luke antes de ir para o meu.

— Está me evitando?— perguntei.

— Pra falar a verdade sim!— rolou os olhos e abriu a porta do quarto.

— Queria que fôssemos amigos como antes.— murmurei.

— Primeiro, queria e segundo, quem disse que éramos amigos?— ui, parece que alguém está fazendo aula para dar foras.

— Me desculpa Mrs. grosso. Eu pensei que éramos amigos. Eu só queria saber por que você se distanciou tanto?

— Você perdeu a graça desde que começou a namorar com Peter.— respondeu simples.

— Você é tão fofo com ciúmes.— entrei no quarto com ele e deitei na cama.

— Eu não estou com ciúmes.— protestou.

— Está sim.— rebati.

— Não estou.

— ESTÁ SIM.— gritei e ele me encarou.

— Quer saber!? FODA-SE!

Ele veio pra cima de mim e me beijou, foi tão bom, eu estava com saudades disso. Mas eu não posso Luke, não posso. Somos meio irmãos e eu tenho namorado. Parei o beijo no mesmo instante.

— Isso não é certo.— murmurei ofegante.

— Eu estava com saudade de você.— respondeu em meu ouvindo e eu me arrepiei.

— Eu também, mas não assim.— o encarei e ele me encarou com cara de debochado, eu não resisto a isso.

E voltamos a nos beijar e do nada a pessoa que eu menos esperava entrou no quarto do Luke.

— O que está acontecendo aqui?— Peter perguntou ferozmente.

— N-não é nada do que você está pensando.— Porque sempre falamos isso? É tão clichê, é claro que é isso que a pessoa está pensando, acabou de pegar o seu companheiro aos beijos com outra pessoa.

— Então o que é?— ironizou.

Ele saiu do quarto com raiva e foi pra rua, deixei Luke sozinho e fui atrás do meu namorado. Eu não queria terminar com ele, ao passar dos dias estou gostando mais e mais dele, não quero que isso acabe.

— Não foi nada.— falei o vendo no fim da rua.

— Claro que foi América.— respondeu em um tom que eu desconhecia.—  Você beijou o seu irmão, beijou o Luke.

— Ele me agarrou.— respondi, mesmo sabendo que era parcialmente mentira.

— E por que você não saiu?— perguntou segurando as lágrimas.

— Eu não consegui, amor.

— Não me chama de amor.— respondeu e virou de costas para mim.

Ele saiu andando, e percebi que ele queria ficar sozinho, e dei seu espaço afinal, eu trai ele. Mas eu não queria.

Revisado!

Última atualização: 23/07/2017

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