Capítulo 1

706 52 11
                                    

1 ano e 9 meses depois.

Depois de uma longa noite ao lado uma esguia loira, o som estridente da campainha fez com que Christopher acorda-se assustado. Ele olhou para seu lado só para ter certeza que a mulher ainda repousava sobre sua cama e ela ainda permanecia no mesmo lugar. Ao olhar para o relógio, amaldiçoou mentalmente quem o havia acordado.

Sonolento ele foi em direção à porta de seu apartamento e ao olhar pelo olho mágico não avistou ninguém...

"Droga!" Ele murmurou ao abrir a porta, provavelmente o porteiro havia deixado alguma encomenda às seis horas da manhã.

Ao abri-la, Christopher teve uma inesperada surpresa: Sobre o carpete de entrada estava uma cesta e um bebê envolvido com uma manta azul celeste. Com agilidade, ele entrou em seu apartamento e fechou a porta atrás de si.

"Tem um bebê na minha porta!" Ele tentou acreditar em suas palavras, já que não acreditava em seus próprios olhos... Mas foi impossível ignorar seus ouvidos quando o choro do bebê ecoou pelo corredor.

A porta fora aberta novamente e Christopher forçou seu corpo para entrar no corredor. E olhando para baixo, ele hesitou um pouco antes de se agachar e agarrar a cesta e voltar para o interior de seu apartamento.

Calmamente ele colocou a cesta sobre o sofá de sua sala e gastou alguns segundos observando a criança. O que faria? E antes que pudesse responder sua própria pergunta, sentiu uma mão no seu ombro.

— Acho que ele está com fome... — Sua conquista da noite passada falou enquanto acariciava seu braço com sua mão livre.

— Fome? — Rapidamente ele pensou no que exatamente um bebê se alimentava e involuntariamente olhou para os seios da loira ao seu lado.

— Opa garotão... — Disse ao perceber o olhar que ele direcionava para seus seios. — Se eu tivesse leite, pode ter certeza que você o teria chupado tudo na noite passada. — Christopher sorriu ao lembrar-se das imagens lascivas da noite passada. — Não sei se você lembra-se, mas sou pediatra... — Ela se aproximou mais do bebê o observou. — Pela quantidade de dentinhos em sua boca, eu imagino que ele tenha aproximadamente um ano.

— E o que bebês na idade dele comem exatamente?

— Você tem um bebê em casa e não sabe o que ele come? — Rebateu. — Você é um péssimo pai!

— Ele não é meu... — Se apressou em dizer. — O encontrei em minha porta!

Ela o olhou com um pouco de desconfiança e respondeu:

— Ok. Isso é muito serio se realmente for verdade... Vamos primeiro resolver a questão da fome. — Ela foi até a geladeira e a abriu em busca de algo que pudesse usar. — Você vai bater essas frutas no liquidificador enquanto eu me troco, e assim que terminarmos de alimenta-lo e você se colocar uma roupa nós vamos para o Conselho Tutelar... O Hospital que eu trabalho é no caminho, você me deixa e depois segue para lá. — Ela entregou as frutas para Christopher e se dirigiu ao quarto.

O plano parecia perfeito, para Christopher nada poderia dá errado... Ele preparou a vitamina e parecia que o barulho fazia com que o bebê chorasse cada vez mais. E assim que terminou de bater a viu voltar do quarto.

— Como daremos isso para ele? — Perguntou enquanto desencaixava o copo do liquidificador.

— Coloque em um prato e o traga com uma colher para mim. — Ela se aproximou do bebê e o tirou cuidadosamente do cesto e sentou-se com ele no sofá. — Pode ir se trocar se quiser... Eu cuido de tudo por enquanto! — Ela murmurou enquanto pegava o prato que ele lhe oferecia.

De quem é esse bebê?Onde histórias criam vida. Descubra agora