O encontro

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Sam arrumou-se com capricho. Vestiu um tubo azul marinho que valorizava suas belas curvas. Finalizou o look com sapato de salto alto. Escovou os cabelos, maquiou-se e passou perfume. Apanhou uma pequena bolsa, na qual depositou poucos pertences, e foi para a sala, esperar seu nerd.

A campainha não demorou a tocar. Sam ajetou-se, passando as mãos no vestido e no cabelo, e abriu a porta.

– Uau Sam!!! - exclamou Freddie, empolgado - você está linda - oferecendo o braço a ela.

Sam aceitou o braço estendido de Freddie e falou:

– Você também não está nada mal.

O rapaz, vestido com uma calça jeans e uma camisa social vermelha, com os cabelos alinhados com o gel, sorriu satisfeito.

Freddie levou Sam a um restaurante australiano, com várias opções de carne.

Enquanto Sam se divertia devorando um generoso pedaço de costela, Freddie perguntou:

– E como vai sua vida em Los Angeles Sam?

– Vai indo. Do jeito que você sabe. Tiro uma grana aturando pirralhos como babá, moro com aquela figura que é a Cat, tenho amigos como Dice, Nona e Goomer, e estou fazendo o último ano do ensino médio online.

– Ainda está fazendo o ensino médio? Pensei que já tivesse terminando, como eu.

– Digamos que eu tenha problemas com números e talvez precise repetir a disciplina de matemática.

– Você não muda mesmo Puckett - disse Freddie rindo - E você tá saindo com alguém? - perguntou ele sem jeito.

– Ando muito ocupada, meio sem tempo pra isso. E você?

– Também ando muito ocupado.

– Sei. E como vão as coisas em Seattle?

– Tudo na mesma. Minha mãe louca e superprotetora como sempre, Spencer fazendo esculturas que pegam fogo e arranjando uma namorada atrás da outra, Lewbert sempre de mau humor, e Gibby sendo Gibby.

– Realmente nada mudou.

– Na verdade mudou sim. Desde que você e a Carly foram embora, minha vida ficou mais triste - disse ele estendendo a mão para tocar a mão de Sam sobre a mesa.

Sam, instintivamente, puxou a mão antes que Freddie pudesse pegá-la. Sentiu-se incomodada por Freddie ter dito que estava triste também por não ter Carly por perto.

Continuaram comendo em silêncio. Na sobremesa, conseguiram retomar um papo animado e Sam sugeriu irem a uma boate ali perto.

Na boate, os dois tomaram uns drinks, ficaram alegres e foram dançar. Na pista de dança, um rapaz puxou Sam pela cintura, tentando lhe roubar um beijo.

– Sai fora cara. Não tá vendo que a moça tá acompanhada? - perguntou Freddie irritado, enquanto puxava o rapaz de cima de Sam.

– Isso quem tem que dizer é a moça - falou o rapaz abusado com ar de deboche.

Freddie meteu um murro na cara do rapaz, jogando-o no chão. Mas, um amigo do abusado, que estava por perto, partiu pra cima de Freddie, acertando um soco no queixo do nerd, então foi a vez de Sam agir. Ela deu uma rasteira no cara, derrubando-o e quando ele se levantou para ir pra cima dela, aplicou seu golpe no punho para fazê-lo desmaiar.

Freddie assistia a tudo, segurando o queixo dolorido. Sam puxou-o pela mão:

– Vamos sair daqui antes que a gente acabe preso. Os seguranças estão vindo pra cá.

Os dois correram um bom pedaço, até que a chuva os surpreendeu. Então buscaram abrigo embaixo de um comércio com uma pequena cobertura para o lado de fora. Estavam ofegantes e molhados.

– Você foi muito corajosa Sam, como sempre. Aliás é isso que eu mais admiro em você - acariciando o rosto dela depois de afastar mechas de seus cabelos louros molhados.

Sam sentiu suas bochechas arderem, dizendo:

– Você também foi muito corajoso. Mesmo sendo nerd, arranjou briga por minha causa. Até parecia que estava com ciúmes.

– Não parecia não. Eu realmente estava com ciúme. Não suporto imaginar outro homem se aproximando de você. Eu te amo.

Antes que Sam pudesse falar qualquer coisa, Freddie a puxou para si, beijando-a com paixão.

Sam interrompeu o beijo e puxou Freddie para a chuva.

– O que está fazendo? - perguntou ele sem entender.

– Eu sempre achei o máximo aquelas cenas de filme, nos quais os casais se beijam na chuva - explicou ela, pouco antes de tomar os lábios dele.

Depois de estarem com os lábios inchados e sem fôlego de tantos beijos, completamente encharcados, resolveram pegar um táxi e partir para o hotel no qual o moreno estava hospedado.

Seddie, a história continuaOnde histórias criam vida. Descubra agora