Socorro !

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Leonard narrando :

Acordei 5:15, comi sucrilhos e fui pra piscina, a água estava fria, mas preferia ficar ali.

Fiquei pensando no colar, já tinha esquecido da morte da Sthefanny, ou pelo menos achava que tinha.

Meus pais acordaram e foram para o trabalho. Samy devia ter chorado a noite toda. Estava com pena dela, ela era muito mais ligada com a Sthefanny do que eu.

- Ei ! - levei um susto - vamos jogar video game lá em casa ? - Era o Duca (praticamente meu único amigo).

- Vamos, vou só me trocar.

- Beleza

Me troquei e fui pra casa dele, comemos sorvete e chocolate e jogamos video game o dia todo, jogamos vários jogos de corrida e alguns de luta como mortal kombat, estavamos tão entretidos que nem almoçamos.

Já estava tarde da noite e tive que ir pra casa, fui pegar um ônibus, mas quando ele chegou, lembrei que estava sem dinheiro, então fui de pé mesmo.

Cortei caminho por um beco muito escuro.

Escutei uma voz vindo de um canto do beco, parecia a voz de uma garota, pelo tom de sua voz ela deveria estar com medo, arrisquei e fui lá vê o que tinha acontecido.

- Me ajuda, por favor - disse ela

- O que aconteceu ?

- Eu.. eu...

Ela desmaiou, o hospital estava muito longe dali, então fui para o meio da rua pedir ajuda mas ninguém estava passando por la, levei ela para minha casa.

Chegando em casa meus pais ligaram pra ambulância.

- Socorro, tem uma garota desmaiada aqui !

- Onde você está ?

- Na frente do Supermercado novo ! Uma casa vermelha, número 235.

- Ok. Iremos o mais rápido possível.

A ambulância não estava chegando e eu estava muito preocupado, mesmo não conhecendo ela, parecia que nós tínhamos uma conexão inexplicável.

Seu cabelo era um ruivo que se destacava bastante por causa da cor clara de sua pele. Ela estava com o olho direito roxo, a boca sangrando e outras partes de seu rosto estavam machucadas.

A ambulância chegou e logo a colocaram lá dentro.

- Quem vai acompanhar ela ? - perguntou a enfermeira

- Eu vou

Chegando no hospital ela acordou, e parecia bem, estava com uma cara de "onde estou?". Senti uma vontade enorme de cuidar dela, proteger e ama-la, ela parecia muito preocupada, devia estar pensando em várias coisas ao mesmo tempo.

Ela não falou nada, e o silêncio permaneceu naquele quarto.

Poderia ficar olhando seu rosto (que mesmo estando todo machucando, admito que é lindo) o dia todo, mas não tinha tempo suficiente para isso. Decidi quebrar o silêncio.

- Oi, esta melhor ?

- Sim, obrigado por me ajudar.

- Mas, afinal, o que aconteceu ?

- Eu..

- Preciso que se retire senhor -disse a enfermeira.

- Mas já ? Ela vai ficar bem ? O que vocês vão fazer com ela ?

- Calma, eu vou ficar bem, né ? - Ela olhou pra enfermeira.

- Sim, só vamos checar algumas coisas.

- Esta bem...

Fiquei na sala de espera, e a enfermeira não aparecia, comecei a ficar preocupado, pois tive a sensação de que algo estava errado.

Do nada a enfermeira passa correndo. O que fez com que eu saísse de meus pensamentos.

- Chamem o doutor no setor sete ! Agora ! - disse ela correndo para uma sala no final do corredor.

- O que aconteceu com ela ?! Onde você está levando ela ?!

- Ela ela está com quase 40° de febre e está delirando, Marcus, converse com ele por favor. - Ela fala olhando para trás de mim.

- Eu não quero falar com ele, por favor, ajude ela !

- Senhor, se acalme, ela vai ficar bem, o doutor Charles está cuidando dela, agora se acalme - Disse um cara bem alto, devia ser aquele tal de Marcus.

- Não deixe que nada aconteça com ela... - lá.

- Esta bem, agora peço que vá para casa.

Será Que É Amor ?Onde histórias criam vida. Descubra agora