O grito de Mizore ecoava em minha mente. Sentia cada parte do meu corpo doer. Sentia meu corpo gelado, e na minha boca um incomodo gosto metálico.
Abri os olhos lentamente, estava caída no chão de pedra, me levantei com certo esforço e observei o lugar a meu redor, era uma caverna, Mizore e Layla estavam ali próximas, jogadas pelo chão, mas onde estava Luna?
- Ate que enfim acordou... – Virei na direção da voz imediatamente, suspirei aliviada.
- Fico feliz em ver que esta bem Luna. – Olhei para onde ela estava, emcima de varias pedras, estava bem escondida, parecia observa alguma coisa. – O que faz ai?
- Se eu estivesse com minha foice já teria acabado com a raça daquele monstro... – Ela olhou para mim. – Eu não havia desmaiado em uma caverna ate onde eu saiba.
- Fomos atacadas enquanto estávamos lhe resgatando. Devemos ter sido trazidas para cá. Não cheguei a ver o que nos atacou.
- Dois metros e meio, pelugem braça meio amarelada, dentes afiados, fedor terrível, e como uma mistura de lobo e urso... E uma criatura meio bizarra.
- Mais alguma informação?
- Embora seja um brutamontes e rápido, mas não parece ser muito inteligente. – Completou. – Estava pensando...
- Um método básico onde uma intercepta e a outra ataca?
- Exatamente. – Luna olhou para mim e sorriu. – Fico feliz que foi você que acordou. As coisas ficam praticas assim.
- Se você fosse mais sociável sempre seria pratico. – Comecei a caminha na direção dela.
- Ele passa por aqui a cada quinze minutos... Já faz doze dês da ultima vez que ele apareceu. – Ela estralou os dedos. – A única coisa que tenho comigo e uma faca de tamanho médio.
- O que houve com sua foice?
- Outra hora lhe conto, a prioridade e derrotar aquela coisa e sair daqui.
Terminamos de planejar o ataque, minha irmã iria invocar pequenos espíritos para desviarem a atenção do monstro, enquanto isso eu o atacaria, sem me preocupar com a defesa, quem ira cuidar disso será Luna, o atrapalhando a se mover com correntes de vento.
Passos pesados começaram a ser escutados. Luna logo invocou os pequenos espíritos, que corriam de forma desorientada, quando a silhueta do monstro começou a ser vista todas as pequenas criaturas correram na direção dele e passando direto, ele se virou e começou a correr atrás. Saltei de onde estava, e usando o vento como propulsor praticamente voei como uma bala na direção do monstro sacando minhas chakrans e desferindo o primeiro golpe.
A criatura gritou, e moveu a mão rapidamente para me atacar, o movimento se tornou lento repentinamente, e saltei o atacando mais uma vez, sempre que tentava me atacar uma corrente de vento criada por minha irmã o atrapalhava o deixando mais lerdo, ou jogando seu braço ou perna para o outro lado.
E com isso dez minutos depois o monstro estava caído no chão, o corpo dele começo a se desfazer em feixes multicoloridos. Corri para onde Luna e as outras estavam. Minha irmã já estava com Mizore apoiada em seu corpo, apenas balancei afirmativamente a cabeça e corri para fazer o mesmo com Layla. Saímos às pressas daquela caverna, que para nossa sorte não era muito longe da torre.
- Os amuletos não funcionam aqui. Precisamos ir para o arco de pedra para voltarmos ao quartel general. – Avisei para Luna.
- Esta bem, vamos correr, não quero ficar aqui para ver ser o pequeno ali tinha amigos. – Brincou.
Corremos o mais rápido que podíamos, estávamos um pouco cansadas, mas isso não importava.
- Luna, você percebeu que...
- O tecido espiritual nesse mundo esta fragilizado?
- Exatamente.
- Você deve saber que eu estava na área 235. – Ela olhou para mim, esperando a confirmação, movi minha cabeça levemente para que continuasse. – A verdade e que apareceu uma pessoa. Estava encapuzado e usava uma mascara, ele disse ser um Testament. Começamos a lutar, e em pouco tempo minha foice havia sido desintegrada, e quando percebi estava sendo jogando em uma fenda de energia.
- Como? – Questionei incrédula.
- Aparentemente temos um novo inimigo. – Ela olhou para mim.
O resto da viagem ficamos em silencio. Após meia hora Mizore e Layla acordaram, expliquei para elas o que havia acontecido, e logo olharam para Luna, para saber o que havia acontecido com ela. Minha irmã suspirou e logo explicou para elas.
- Testament? – Questionou Layla enquanto corríamos. – Nome estranho devo dizer.
- Se pararmos para pensar, Contatore também não e o nom,e mais normal. – Comentei, Layla olhou para mim com um sorriso de lado.
- Já consigo ver o portal! – Informou Misore.
O arco de pedra era um circulo sagrado, com grandes pedras formando um circulo, nas pedras haviam varias coisas escritas em uma língua antiga, e no centro um globo gigante que também parecia ser pedra. Ficamos ao redor do globo.
- Ffaith allweddol i fynd â fi yn ôl adref.¹ - Nós quarto falamos em coro.
O globo emitiu uma forte luz, fechei meus olhos, e quando abri os olhos estava na frente de um globo, porém diferente do outro, este estava polido, e estávamos dentro de um cômodo muito bem limpo. Uma das varias torres no quartel general dos Contatores.
“Ffaith allweddol i fynd â fi yn ôl adref.”¹ : “Chave da realidade me leve de volta para casa.
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Contatore
AdventureAlicia e Luna são duas irmã gêmeas, integrantes de um antigo clã, que busca o equilíbrio entre a luz e as trevas, o clã Contatore. Elas viajam por varias dimensões tentando manter o equilíbrio que começou a ser destruído por um grupo que se denomina...