Parte cinco - Ela

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Caminhei pelo corredor segurando as nossas bebidas. O gelado do copo me fazia estremecer, ou era por causa disso ou por que eu tava nervoso com o que pode acontecer daqui algum tempo.   Abri a porta e de repente o meu queixo caiu. Não podia acreditar no que estava vendo. Alice estava deitada em minha cama usando apenas uma lingerie da cor vermelha. Ela sorria maliciosamente para mim, enquanto eu me aproximava dela.

  Ela me puxou fazendo-me cair em cima dela.   

Ela sorria e olhava diretamente em meus olhos. Era o olhar mais belo e malicioso que eu já havia visto. Ela me deu um beijo de tirar o folego e foi colocando minhas mãos em seu corpo, como se eu estivesse desenhando-a. Fui tirando minha camisa lentamente enquanto ela enchia meu abdômen de arranhões e mordidas, uma das coisas que mais me excitava. Fui contornando seu corpo com minhas mãos e sussurrando pequenas malícias em seu ouvido e ela respondia: Você me leva a loucura Eduardo. Fui abrindo seu sutiã enquanto ela mexia no meu cabelo. Senti-a arrepiar em minhas mãos e aquilo havia me excitado mais ainda.  

Preciso falar que foi o melhor sexo de toda a minha vida. Enquanto ela dormia, eu via a respiração dela. Nesse momento ela nunca pareceu tão angelical. Ela deitou no meu ombro e me abraçou, abracei ela também e comecei a fazer carinho na sua cabeça a sensação de estar com ela era ótima e de uma certa forma, não queria que ela fosse embora nunca. Fui deixando o cansaço vencer por fim e fechei os olhos adormecendo.  

No dia seguinte, eu acordei dizendo o seu nome, mas nada me respondeu, apenas um silêncio horrível dentro daquele quarto. Passei a mão onde ela havia dormido, mas nada estava ali. Abri os olhos devagar para ver o que estava rolando ali. Nada dela. Olhei mais uma vez e vi um papel e peguei para ler.  

”Bom dia Eduardo. Tive que ir embora logo cedo, tenho prova hoje. Essa noite foi incrível, nunca pensei em como seria bom estar ao seu lado. Não ache que eu sempre faço essas coisas porque como você sabe, eu sou uma garota boa, ou eu tento ser certo? Então não me procure ok? Não deixarei meu telefone aqui justamente para você não me procurar. Que sabe a gente se cruza novamente por ai. - A. “  

Quem disse que boas garotas fazem coisas como essas? Sorri ao terminar de ler aquele bilhete. Havia algo nele que me fazia querer encontrá-la novamente. Foi nesse momento que eu percebi finalmente que não importa o quanto tente ser bom, não dá pra segurar uma garota má.

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