Part 26

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7º ­ Passear de barco

8º ­ ter um lindo jantar romântico no salão do barco

9º ­ voltar para casa

–Eu vou ao banheiro primeiro – disse Lauren, subindo as escadas.

–Aham – concordou Camila, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.

–Saudades? – Debochou Lauren, parando no meio do caminho.

Camila rolou os olhos.

x-­­­x

Quando Lauren saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Camila estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu Lauren. Branco, não muito grande, janelas e portas em um azul-marinho náutico.

De fato, haviam boias salva vidas alaranjadas penduradas. Lauren riu, se aproximando.

–O que foi? – Perguntou Camila, vendo-a rir.

–Tem até boias salva-vidas – apontou Lauren.

–Você diz como se fossem inúteis – respondeu Camila, preparando a rampa para subirem.

–Estou tremendo de medo.

Lauren rolou os olhos enquanto Camila abria a porta. Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.

–Prefere um timão? – Sugeriu Lauren, inocentemente. Camila deu de ombros.

–Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.

Lauren viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Camila estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.

–Legal – disse Lauren, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.

–Vamos ver se esse negócio funciona – disse Camila, voltando a subir as escadas, mas Lauren permaneceu ali.

x-­­­x

Camila teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava.

Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.

–Nada que eu já não tenha lido – comentou Lauren, encontrando Camila parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.

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