capítulo 2

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Faltam algumas horas para esta tal cerimônia e não escrevi nada passei as últimas hora pensando no que ia ser da minha vida. Tenho apenas 16anos, não tenho amigos e a única família que tenho e a minha vó que me odeia e vive viajando.
Vou ter lidar com a sorte. A sorte que eu nem tenho.

As 14h decidi começar a me arrumar, decidi por uma calça jeans Preta e uma blusa da Metállica Preta uma das minha bandas preferidas.

Eu e minha vó entramos no carro ela sem mais ou menos se vira para mim e diz:

-bom Natasha, eu e você sabemos que não sou sua maior fã.

-sim

-E a sua guarda foi dada a mim semana passada depois que encontraram os destroços do avião. Eu não estou afim de cuidar de você, mas não se preucupe não vou pegar seu dinheiro. Seu irmão e seus pais deixaram tudo para você. E por isso vou te dar um apartamento e todo mês até completar 18anos te darei uma mesada do meu dinheiro ja que nao poço mexer no seu e quando fizer 18 te entrego o seu dinheiro.

- e como pretende me deixar morando sozinha??

- tem 16anos não é?!

-sim

-então, simples eu irei te emancipar.


Tudo esclarecido. Irei morar sozinha estou um pouco aliviada não consigo me imaginar fazendo tudo o que ela mandar ou virar uma empregadinha barata dela.

O resto do caminho inteiro passamos em silencio. Ela chorava litro. Fingia chorar litros.
Chegamos na pequena Capela, desço do carro e espero minha vo. Ela me olhou com certo ar de ignorancia por eu não estar chorando mas acho que eu a entendo. Fomos entrando e pude notar o quão cheia estava aquele lugar,logo fui chamada ao púlpito e lá me posiciono.

Olhas para todas essas pessoas me dá medo. Um medo diferente, um medo que eu nunca tive um medo de gente.

-bom, meu nome e Natasha, estou me apresentando pois acredito que muitos aqui não me conheçam. Talvez por que meus pais sempre me excluiam de seus clubes e afazeres e geralmente quando as pessoas estão num culto em relaçao a morte de sua família fala bem dela, mas infelizmente isso nao irá acontecer eu vou dizer quem eles eram de verdade. Talvez a única verdade da minha vida.
Meus pais nunca gostarem de mim e nunca foram boas pessoas eles não visitavam hospitais como diziam,não doavam dinheiro como diziam. Eles fingiam que eu não existia. Nao falavam comigo nem me amava sempre foram péssimas pessoas-aos poucos pessoas foram se levantando e indo embora um tanto indignados.
-e eles eram falsos, talvez com todos vocês. E eu entendo que vocês devem estar pensando. Ou melhor você deve estar pensando que eu nunca os amei. Talvez você esteja certo. - chegou a uma certa hora que não havia mais ninguém apenas um garoto que dava altas risadas.
-enfim, quem é você? -pergunto saindo de trás do púlpito.
- eu?- diz olhando por todos os lados
-hahaha! Muito engraçado! So tem voce aqui
-ah meu nome é Nicholas Castiel e o seu?
-Natasha Collins
-então Natasha, já que você Está psicologicamente bem, eu acho aceita tomar um sorvete comigo?- não to acreditando um lindo desses cabelos castanhos clarinhos e os olhos azuis cor do mar um azul muito escuro, mas sei la eu nem o conheço e eu deveria estar de luto meus pais morreram.

- sei la, quantos anos você tem?
- 17 por que?
-porque você poderia ser um pedofilo, mas não. - ele deu uma gargalhada e eu segui meu caminho fui andando cheguei até a porta e senti uma mão em meu ombro.
- nao sou um pedofilo nem um psciopata eu simplismente quero sair com você.
- eu nunca disse que não ia na verdade eu estava indo para a sorveteria, mas você ficou parado la igual a um babaca.
- eu não sou um babaca! -abre a porta e seguimos o caminho conversando aquelas conversas e perguntas inúteis, pois para mim três coisas serviram para eu gostar dele: seu livro preferido é Harry Potter E o Prisoneiro de Azkaban. Banda preferida e Pink Floyd e a série que ele assiste e Supernature. Pessoa visivelmente perfeito. Aquele dia foi muito bom um dos únicos da minha vida em que não tive vontade de matar alguém ou a me matar. Nicholas e mesmo um bom amigo. Estávamos falando sobre faculdade quando meu celular toca:
-um segundo- digo e me levanto ele assentiu e eu me dirigi ao lado de fora da sorveteria
-alô?
-Natasha ja são 7:45, onde você está?
-numa sorveteria, com um amigo
-nao me interessa tem quinze minutos para chegar em casa.
-mas,...
- nao tem mais eu estou preucupada e teremos visitas. Venha e não reclame-ela desligou o lindo telefone e eu entrei com minha melhor cara de "ok, tudo bem" e me despeço.
-foi muito bom vir aqui com você, mas eu tenho que ir
-mas ja
- é minha Vó está preucupada e concerteza irão alguns amigos do meu pai para dizer "sinto muito" e ir embora. - ele soltou uma gargalhada e me abraçou.
-bom conversar com você
-thau -deixo 30 reais em cima da mesa e saio.

Ao chegar em casa um pouco atrasada 8:10 Minha me olhava com um pedido de faça drama e se explique por ter chegado tão atrasada. Suas visitas ja haviam chegado, então apenas fiz o que ela falou. Vieram falaram comigo toda aquela ladainha e eu disse que estava sendo difícil e tal e que eu precisava descansar.

Subi as escadas lentamente. Cheguei ao meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama li uns livros e ouvi música e depois parei e pensei em tudo o que eu havia feito e terminei o dia com um sorriso no rosto.

Nao pela morte de meus pais
Não pela preucupaçao de mimha vo
Nem sobre o fato de que serei emancipada
Mas, sim por causa de um garoto que talvez eu nunca mais veja na vida. Nicholas Castiel

a menina de pulsos vermelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora