Capítulo 12- Algo familiar

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-Tá. .- desisti - Perdoado
-Sério? Então, promete esquecer o que eu disse?- ele veio até mim ficando na minha frente
-Prometo...-Falei

Ele se inclinou e me beijou. Sabe, não ia conseguir mesmo ficar sem aqueles beijos, sem aquele homem.
-Estou liberado?- ele perguntou
-Está, se quiser pode ir- sorri
-Podia ficar aqui com você- ele sorriu com malícia
-eu iria gostar disso...- me levantei ficando diante dele

Ele agarrou por trás de minha nuca e me beijou. Um beijo, que me fez esquecer o chão abaixo dos meus pés. Agarrei os cabelos dele correspondendo ao beijo dele.
Toc Toc...
Ele se afastou sorrindo e virando de costas para porta.
-entra- falei
-Molly- Tina entra olhando para Dylan- estou interrompendo?
-Um pouco. Mas é algo sério? - perguntei
-Não. Eu só queria saber o prazo de entrega de textos- ela falou
-Isso é com a Juh- falei
-Ah sim, desculpe- ela falou e saiu

Tranquei a porta da sala e Dylan olhou para mim sorrindo
-Somos pervertidos- ele falou
-Não. Só criativos. Sexo na sala de trabalho, isso é novo pra mim- falei indo para diante dele
-Nunca fez isso?- ele perguntou
-Não. .- falei
-Me sinto especial de novo- e então ele me levou para o sofá aos beijos

Eu abri o zíper de sua calça fazendo seu órgão saltar, olhei para Dylan atrevida e então o coloquei na boca. Tinha um gosto tão bom.
Eu sugava forte vendo ele endurecer cada vez mais.
-Senhor- ele gemeu

Isso me deixou ainda mais excitada. Ouvir ele!
Ele me ergueu e me beijou, me deitando no sofá e chupando em meu sexo. Eu saltei ao sentir sua língua experiente.
-Oh..-Arfei

Ele foi subindo pelo meu pescoço até que penetrou me fazendo gemer mais. Eles movimentava em sequência, tirando e pondo me deixando louca para gritar seu nome forte.
Coloquei minha mão por dentro de sua camisa, sentindo o calor de seu corpo, ele penetrou mais, e então apertei suas costas, notando tarde de mais minhas unhas.
Eu não me imaginava com mais ninguém, só com ele. Não queria mais ninguém, só ele. Esse sentimento era algo familiar. Eu o queria, mas muito além do sexo.
Ele aumentou a velocidade e então entramos em orgasmo, com ele gozando dentro de mim.

Me deitei sobre seu corpo, e ele beijou minha testa.
Queria tanto que ele gostasse de mim o suficiente para ficarmos juntos.
-Melhor você abri a porta- ele falou
-Sim...-Sorri
-Melhor eu fazer isso- ele fechou a calça e tirou a trava da porta.

Coloquei a minha calcinha do jeito que estava, e vesti.
-Pode sair cedo? -ele perguntou
-por que?
-podíamos sair, andar de bike em um bosque que conheço, lá tem uma gruta, é lindo- ele falou

Isso seria ótimo. Liguei meu interphone diretamente para Juh
~Aleixo, eu vou sair cedo- avisei, sorrindo para Dylan
~Ah. Ok. Depois quero explicações- ela falou

Peguei minha bolsa e Dylan ergueu a mão para mim.
-Não tem problema em ser vista comigo?- ele perguntou
-A vida é minha..-Falei aceitando a mão dele
-Então vamos- Ele sorriu

Saímos de mãos dadas, Juh arregaçou seus olhos, e eu sorri. Seria tão bom namorar com ele.
Fomos no carro dele, ele estava sorridente, e eu não conseguia acreditar, nem imaginar que era eu o motivo.

O bosque ficava longe da cidade, mas chegamos rápido. Deixamos o carro no estacionamento, e logo alugamos duas bicicletas para seguir pela trilha.
-Me segue- Ele falou
-Tudo bem...-sorri
-vamos até a gruta- ele falou
-OK...-falei empolgada

Fomos pela trilha, lado a lado, ele falando sobre as coisas mais fascinantes para mim.

A gruta era incrível. Tinha um pequena cachoeira, a água era verde, e dava para ver o fundo de tão clara. Nos sentamos em uma pedra, e eu olhava tudo a minha volta,fascinada.
-Lindo aqui...-Falei
-É, eu gosto- ele falou
-Você é uma caixinha de surpresas- sorri
-É. . .-Ele falou meio tímido
-Sabe, estamos tão diferentes de quando nos conhecemos. Será que tem algo que continuou o mesmo?- perguntei
-Eu consigo pensar em uma coisa- ele tocou meu rosto e me beijou

Aquele beijo era tão suave. Parecendo algo surreal.
Foi então que notei, meu coração estava frenético, meus pensamentos elevados, e minha barriga empolgada com aquelas borboletas do estômago.
Eu estou apaixonada?
Não!
Não posso me apaixonar pelo único cara que não está atraído por mim. Não posso!
-Que foi?- ele perguntou notando diferença
-Ai,minha cabeça- fingi
-Está doendo?
-Um pouco..

Ele pegou água da gruta e pôs na minha cabeça, me surpreendendo por ser gelada.
-Melhor?- perguntou
-Sim...-Falei
-Melhor irmos então. . .-Ele me ajudou a levantar

Pegamos as bicicletas e voltamos pela trilha.
Ele era incrível, um cara charmoso, lindo, inteligente, sexy, educado, tinha caráter,conhecia os pais dele,era engraçado e legal. E me respeitava, tudo que aconteceu com nós dois nunca foi espalhado. Sempre foi algo nosso, confiava nele,mas não podia me apaixonar sabendo que namoro não era algo que ele queria.

No carro, estava em silêncio. Olhando pela janela do carro,talvez eu precisasse mesmo de férias.
-Aconteceu algo? Você está tão quieta- ele falou
-estou bem..-falei
-Vai querer mentir pra mim a essa altura do campeonato? -ele perguntou
-você acha que me conhece? -olhei para ele
-conheço você Molly- ele sorriu
-Nome dos meus pais?- desafiei
-Jane e Carlos. Tem dois irmãos. Peter e Cauana- ele falou
-Cor favorita?
-Preto,mas gosta de combinar com branco ou vermelho- ele acertou de novo
-Sabe alguma mania minha?
-Sei várias. Como morder o lábio para conter o desejo. Colocar a mão na boca para ninguém ver seu sorriso lindo, mexer no cabelo quando quer disfarçar alguma opinião, tocar os lábios com a ponta da língua quando está sem falas- Ele falou certo disso
-Observou bem- sussurrei assustada
-Te conheço a anos Molly- Ele afirmou
-Eu sei, mas não sabia que tinha notado em coisas assim
-acha que só reparava em seus seios ? Ou sua bunda? -ele riu
-Talvez- dei de ombros
-Não. Prefiro olhar para seus olhos, eles são intensos -ele falou

Por que você não quer namorar? ????
Gritei em silêncio
-Bom, consigo pensar em umas coisas que gosto em você- falei
-Tipo?- ele desafiou
-Seu modo de andar. Como levanta os óculos quando está provocando, a expressão que fica quando fotógrafa algo, seu sorriso natural. A forma que me faz esquecer das coisas...-Suspirei

Ele ficou sem falas. Suas mãos apertaram o volante.
Ele estava notando que tinha sentimentos a mais? Ele vai me dá um fora?
-Molly...
-Acho melhor darmos um tempo- falei antes que ele
-O que?
-É melhor Dylan. Sabe, precisamos disso. Vou viajar, e aproveito esse tempo...-falei
-Pensei que estava tudo bem- ele falou
-Eu também, mas eu preciso pensar em umas coisas...
-que coisas?
-Coisas minhas...-concluí

Ele parou o carro na frente da minha casa. E me olhou curioso, frustrado e confuso
-Não entendo...-Ele falou
-vai por mim, tem motivo- falei
-Então explica
-Vou indo Dylan, até mais...-Saí do carro deixando ele lá

Entrei em casa, tudo estava silencioso,ouvi o carro dele se afastar,e então aquele sentimento familiar me invadiu.
Me sentia com 15 anos de novo, sofrendo mais uma vez.
Já era algo familiar.

Confusões de uma Garota ConfusaOnde histórias criam vida. Descubra agora