Amy.

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Uma fresta de luz passa sobre minhas pernas, os novos cortes ainda ardiam sob minha pele.. um prato de plastico com uma colher também de plastico , com arroz, feijão e um pedaço de carne, ao seu lado um copo plastico com suco de laranja. Solto uma risada abafada, nada com pontas, porcelanas, vidro, para que eu não tentasse nada. Encaro o prato, não eu não comeria aquilo, estava lá a quantos dias? Dois ou três? Estava novamente naquele quarto, tudo branco, uma cama antiga rangendo, com colchões antigos, duas portas, uma que dava a um tipo de banheiro seguro, não tinha nem chuveiro, estava lá a quatro dias, castigo por terem descoberto meus cortes, ah, eu odiava aquelas mulheres, malditas!

Mas okay, eu tinha que aguentar calada, se eu fizesse qualquer coisa, elas podiam me deixar lá por mais dias, Deus do céu como eu odiava aquele lugar, eu só queria me livrar daquelas pessoas, queria poder ser livre, mas espera.. há alguém atrás da porta, ouço passos, estão vindo, não posso fingir que estou dormindo pois há câmeras, droga! Aquela vadia infeliz está no meio deles, posso ouvir seu risinho de merda. Eles abrem a porta, Dois homens enormes e a freira Sahra entram e começam a falar..

- Amy? Venha, você já pode ir - diz Sahra.

Eu apenas ando em direção a porta, estou fraca, meio tonta e não quero viver, mas não digo uma palavra. Os homens me guiam ate o quarto feminino onde sou deixada, eu entro, tomo um banho, visto uma calça preta de couro colada, um coturno, uma blusa branca e um casaco preto com raios por cima, desço e vejo Matt

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