Aprendendo com o Amor

Cap 04 ❤ .

Julie Maldonado.

Acordei com risadas, ai que raiva, tava sonhando com meu amor (Whindersson Nunes), abro meus olhos lentamente e vejo Kath e Fe, oh meu Deus.

- Grrrrr do que estão rindo? - Falei irritada.

- Se olhe no espelho - disse Felipe rindo, fiquei confusa e corri pro meu quarto pra me olhar no espelho.
Quando me olhei , vi que estava toda pintada de batom, a eles me pagam, era meu batom 24 horas, não vai sair tão cedo do meu rosto grrrr, voltei pra sala pisando fundo e bufando de raiva.

- Arrgh Felipe, que brincadeira mais infantil, vê se cresce garoto - falei me acalmando.

- Ah! vai me dizer que não foi engraçado? - disse ele ainda rindo, isso ta me irritando.

- Ah, claro! não foi em você né? e é 24 horas essa droga, não vai sair tão cedo Felipe!!!! - disse chateada.

- Droga, não sabia, me desculpa - disse ele preocupado.

- Passa álcool amiga - Kath se metendo na conversa.

- Será que vai sair? - disse confusa.

- só tentando pra saber, né? - disse Felipe.

Fui atrás do álcool, meu Deus, não tem álcool nessa casa?? fui pra sala atrás do casal e eles não estavam lá, agora vou ter que sair assim na rua. Ia saindo e me lembrei do garoto da escola, vou até o apartamento dele (espero que ele more mesmo lá) chegando la, toquei a campainha e logo uma mulher, que aparentava ter uns 40 anos ou mais, morena e de olhos azuis, deve ser mãe dele.

- Olá - disse nervosa
merda, me lembrei que nem sei o nome do menino, e agora, o que eu vou falar?

- Pois não? - disse ela me olhando confusa, deve ser por causa do batom na minha cara

- É, seeu filho está? - disse fitando minhas mãos, estava nervosa.

- o Luan? - disse ela meio confusa

- É!! sim, o Luan - disse um pouco aliviada e sorrindo sem graça

- Vou o chamar, entre - disse ela me dando espaço.

Luan Campolina .

Desde que esbarrei naquela menina, fiquei meio atordoado, não gosto de muito contato físico com as pessoas, me intimida e me deixa agitado.
Saio e vou pra frente da escola, o taxi que minha mãe paga pra me levar já está me esperado, como ela não tem tempo de vir me buscar, ela paga ele, pra não me deixar andando sozinho por ai. Entrei no carro e fomos pro meu prédio, chegando lá fui em direção ao elevador.
Droga! Aquela menina da escola,
entrei no elevador, ela ficou me olhando, eu fiquei apavorado, em um lugar fechado com uma pessoa que não conheço, ela está muito perto de mim, me encolhi e fiquei no quanto. Tivemos um momento constrangedor, mas passou e finalmente cheguei no meu querido quarto.

Fiz toda minha rotina, cheguei, banhei, comi e vim pro quarto ler um pouco, até que minha mãe aparece.

- Tem uma amiga sua te esperando na sala, está conseguindo ter contado com as pessoas meu filho? fico feliz - disse minha mãe toda sorridente e saiu do quarto.

Meu Deus, uma menina? Será que é a menina da escola?o que eu vou fazer? não vou conseguir fala com ela, vou acabar tendo um ataque, não quero passar vergonha, não quero que ela saiba do meu problema e espalhe por aí.
Fui até a sala e estava lá aquela menina da escola, o que será que ela quer? sem ao menos me conhecer, já vem na minha casa. Ela está estranha, ta coberta de batom no rosto, está até engraçada.

- É ... oi - disse ela se levantando.
Fui quieto, sem a olhar nos olhos, não gosto muito disso.

- Você tem álcool? - disse ela parecendo nervosa. E agora? Vou responder, só assim ela vai embora.

- tenho - falei entre um sussurro, mas o suficiente pra ela ouvir.

- pode me emprestar, minha amiga fez uma brincadeira comigo enquanto eu dormia e agora não quer sair de jeito nenhum, ela me disse pra tentar tirar com álcool, mais ai não tenho em casa, e não quero sair assim na rua - disse ela mais calma.

- É ... espere - só consegui dizer isso e sai da sala.
Fui atrás do álcool, achei e dei pra ela.

- Bom, obrigada! Meu nome é Julie - disse ela saindo.