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Chegamos no quarto e o Niall me puxou de imediato para a cama me fazendo deitar junto à ele.

— O que houve huno? — perguntei ficando de lado o olhando.

— Nada. — falou baixo já fechando os olhos. Eu sabia que ele não estava com sono, porém só o fechou por que com certeza queria fazer alguma confissão e estava com medo de me olhar nos olhos. — É tão difícil assim amar e ser amado? —ele sussurrou com a voz tão baixa que era quase impossível de o ouvir.

—AS vezes sim. As vezes não. — falei ainda o olhando. — Por que a pergunta?

— Por nada. — suspirou pesado.

— Ni. Isso tudo tem haver como Calum não é? — o olhei, ele finalmente me olhou nos olhos. Suas orbes azuis tinham um brilho triste e profundo.

— Por que você acha isso? — o olhei.

— Sei lá. — dei de ombros. — Talvez eu apenas pense assim porque, bem, você entrou completamente eufórico e xingando o moreno e o Ashton. E depois desceu tão assim. — completei. — Voce ainda o ama muito não é? — Niall apenas balançou a cabeça tristemente. — Eu juro que não queria Josh. — sussurrou se rendendo as lágrimas. Eu o abracei

— o que ele fez uuhn? — perguntei ainda o abraçando.

—Ele disse na minha cara que não me amava, que preferia mil vezes o Ashton de que a mim. E ainda me expulsou de lá.

— Babe. Não precisa se rastejar aos pés de quem não te quer. — falei novamente. Só esta semana eu falava essa frase com uma frequência de a cada um dia eu falava umas dez vezes — Tem gente muito melhor que ele que te ama e você não vê. — falei.

— É impossível ter alguém que me ame Josh. — ele se desvencilhou de meu abraço e sentou-se ao meu lado de maneira que ficava me olhando. Seus olhos levemente avermelhado.

— Nada é impossível Niall. — o garanti. — Olha, se você prestar mais atenção em todos à sua volta vai perceber quem realmente te quer. Vai notar que existe alguém que é caidinho por você. — segurei em sua mão. Ele sorriu.

— O brigado Josh. — sorriu terno e me abraçou. — Te garanto de que você vai encontrar alguém muito bom pra você.

— Eu já encontrei. — sorri e ele me olhou.

—Quem?

— Voce.

Calum point off view.

Sabe aquele momento em que você acorda mas não quer abrir os olhos por ter tido um sonho mais que maravilhoso?

E, sabe aquele momento que você vivencia uma tão fantástica ao extremo que não sabe se foi sonho ou realidade?

Pois é!

Foi assim que senti depois que acordei. Eu estava com um medo tão imenso de abrir os olhos e me deparar com a realidade mórbida que me esperava.

Mas pra minha felicidade — ou infelicidade — eu abri os olhos.

Minha cama estava totalmente bagunçada resultado de uma noite de sono muito bem dormida por sinal. Vaguei os olhos por cada canto do quarto observando cada mínimo detalhe tentando buscar resquícios de realidade da noite anterior.

Pode até parecer idiotice, porque eu juro a qualquer um que mesmo estando sóbrio a noite anterior, eu tinha apenas flashes de memórias sobre o que aconteceu.

Então a voz dele voltou a minha mente:

"Eu ainda te amo Calum" essa frase rondava e rondava minha cabeça gerando uma leve dor na mesma, olhei para o lado direito da minha cama e não vi nada.

Absolutamente nada que pudesse confirmar o fato de que ele veio aqui ontem. De que tinha sido verdade.

Resolvi levantar enquanto era tempo, porque se conheço bem minha mãe ela vai mandar a Mali me acordar com paneladas ao pé do ouvido.

Levantei com muita preguiça, fui até o banheiro escovei os dentes, lavei o rosto e tomei um banho um tanto gelado. Amarrei a toalha na cintura e voltei para dentro de meu quarto. Tomei um comprimido de dor de cabeça e fui a procura de uma roupa.

Abri o armário e não nenhum dos dois suéteres que o Ashton tinha deixado aqui antes de se mudar para a casa do Michael.

Resolvi vestir uma roupa minha mesmo. Coloquei calças jeans pretas e uma blusa sem manga branca, calcei meu vans dobrando um pouco as pernas da calça. Desci.

— Nossa querido. À cada dia que se passa você melhora seus dotes culinários. — minha riu sendo acompanhada por uma risada um tanto quanto familiar. O que me fez sorrir.

— Não é nada demais. Tia. — Ashton falou.

— Ah, Ash. Sem essa de tia. Por favor me chame de sogra, afinal. É isso que sou, não? — Ashton riu mais uma vez e meu coração palpitou. Foi verdade. Não foi um sonho, foi tudo real. Minha mãe abraçou Ashton de lado. — Estou tão feliz de que vocês tenham se resolvido querido. —pigarreei. — Oh, acho que alguém não está gostando nada disso hein. — riram.

— Bom dia Babe. — Ashton sorriu genuinamente largo me fazendo derreter.

— Bom dia, babe. — sorri retribuindo o apelido. Minha mãe sorriu para nós. — Bom dia mãe. — ela respondeu e me deu um beijo estalado na testa. — o que tem para comer? — perguntei sendo abraçado de lado pelos braços fortes de Ashton. Minha mãe saiu da cozinha falando algo de que tinha que olhar umas coisas no mercado, deixando-nos sozinhos na casa.

— Eu fiz torta de frango. — sorriu o menor, arranquei-lhe um selinho o que o fez corar.

— Espero não me envenenar desta vez. — ri lembrando da primeira vez que o Ashton inventou de fazer torta e errou na mão, o que resultou eu com um leve infecção intestinal. Nada de tão grave.

— Não vai. —me garantiu. — Se não, a Mali e a Aleisha já devem estar mortas na faculdade. — riu, logo desfazendo o sorriso.

—O que foi? — perguntei.

— Minhas férias estão acabando. — fez bico. — Daqui alguns dias eu volto para casa da mamãe. — fiz um bico torto.

— Então vamos aproveitar o tempo que temos juntos da melhor forma possível. — sorri e ele também.

































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está acabando. :' 


Love My Friend 2: Cashton HoodwinWhere stories live. Discover now