4. HI, LAUREN

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Meu, eu to sentindo que a cada vez fica mais ruim a fic dkahsk

PAREM DE ME ILUDIR

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Bato as costas no chão com muita força, sinto alguém puxando minha bolsa. Escuto um grito, e ao mesmo tempo, minha bolsa é solta. Olho para trás e vejo um homem correndo. O que houve?

- Você tá bem? - Ouço, ainda sem entender o que houve.

- Sim. - Respondo, sem saber com quem falo. Olho para trás e vejo o rosto de Lauren. O tom de verde de seus olhos estão diferentes, ela parece um pouco tensa. - O que houve?

- Eu percebi que aquele homem estava te observando havia um tempo, porém não te avisei porque não tinha certeza. - Responde Lauren, com uma expressão de quem se sente culpada. - Quando eu vi que ele puxou seu cabelo, simplesmente gritei. Acho que meu grito assustou ele e por isso ele correu.

- Ah. - Suspiro. - Obrigada.

Minhas costas realmente estão doendo, a batida contra o chão foi muito forte. Não vou conseguir levantar sozinha, porém não vou pedir ajuda para ela.

- Você precisa de ajuda para levantar? - Pergunta Lauren.

- Não, obrigada.

- Então levanta.

- Acho que vou ficar um pouco aqui no chão, tá tão confortável. Você devia tentar algum dia! - Respondo sorrindo.

- Uhum, acredito. - Retruca Lauren, ajudando-me a levantar.

- Obrigada, mas realmente não precisava. - Respondo meio sem graça.

Sinto meu celular vibrando na minha bolsa, pego-o e vejo um número desconhecido na tela. Normalmente não atendo números desconhecidos, porém, dessa vez atendo.

- Oi? - Digo. 

- Camz?

- Mãe? Onde você tá?

- No hospital. - Quando ouço essas palavras, um arrepio sobe pela minha espinha. - Sua irmã passou mal, porém não é nada demais.

- Ela está bem agora? - Pergunto assustada.

- Sim, não foi nada demais, talvez tenha sido algo que ela comeu. - Responde minha mãe, calmamente. - Será que você pode pegar carona com alguém? Vou levar sua irmã para casa agora.

Ótimo, todo mundo já foi embora, e agora?

- Todo mundo já foi embora, mas eu posso pegar um ônibus, sei lá...

- Eu posso te levar se quiser. - Ouço. Olho para o lado e vejo que Lauren ainda está ali.

- Não precisa, obrigada. - Respondo.

- Oi? - Ouço no celular.

- Claro que precisa, você obviamente está com dor, não posso te deixar ir de ônibus. Ela estava ouvindo minha conversa? Mal educada.

- Sério, não precisa.

- Camila, você tá falando comigo? - Pergunta minha mãe, que parece estar nervosa.

- Não, mãe. Estou falando com uma amiga. - Olho para Lauren e vejo que ela está segurando o riso. Abro um pequeno sorriso de canto. - Preciso desligar! Te amo.

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