Pacify Her

8. LAUREN'S HOUSE

Gente, meus planos são postar pelo menos um capítulo por semana, todos os finais de semana. Mas as vezes eu posso postar mais de um capítulo, então, como eu já havia postado um essa semana e tenho um já terminado, vou postá-lo.

Ah, eu estou escrevendo uma fanfic Larry (Harry Styles e Louis Tomlison do 1D), se vocês se interessarem, vocês podem dar uma olhadinha. O nome é "Alphabet Boy", aqui no wattpad mesmo.

Obg

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POV CAMILA

Acordo com uma dor de cabeça muito forte, provavelmente devido a bebedeira de ontem à noite. As minhas lembranças consistem de apenas alguns flashes.

Lembro-me de que dancei a noite inteira e de que quase no final da festa, puxei Lauren e a beijei, e também de que ela não se afastou de mim.
Apesar de ter sido apenas um selinho demorado, isso fez algo acontecer dentro de mim, como se eu tivesse conseguido algo que a muito tempo eu tentava fazer. Seus lábios eram macios, assim como sempre pareceram ser.

Não entendo o porquê de Lauren não ter me parado, afinal, ela não bebeu. Para mim, Lauren é hetero. Nunca passou pela minha cabeça que ela poderia sentir algo por garotas.

Será que ela não me parou por ter pena de mim?

Olho para os lados e percebo que não estou em minha casa. Demoro algum tempo para reconhecer o quarto de Lauren, que é bem grande. Sento-me na cama e procuro meu celular com os olhos, então acho-o em cima de uma escrivaninha que fica no canto do quarto.

Levantar da cama é difícil porque parece que quanto mais tempo em pé eu fico, mais minha cabeça lateja. Parece que vai explodir.

Pego o celular e volto para a cama, desbloqueando-o apenas quando volto a me deitar. Desbloqueio a tela e levo um susto ao ver a hora na mesma. Uma e vinte e três da tarde.
O celular marca que seis ligações feitas por minha mãe foram perdidas. Estou morta. Vejo que além de ligações, recebi também algumas mensagens.

"Camz, como está a festa?" - Recebida as uma e vinte e três da manhã.

"Camila, não acha que já está tarde?" - Recebida as quatro e cinquenta e dois.

"Camila, eu quero que você volte pra casa AGORA!" - Recebida as seis e trinta e dois.

"Camila, estou preocupada, onde você está?" - Recebida as onze e vinte.

"Eu não deveria ter deixado você ir à essa festa" - Recebida as onze e vinte e dois.

Depois de ler as mensagens eu percebo que realmente vou morrer, e se não morrer, vou pelo menos ser proibida de sair para qualquer lugar pelos próximos três anos.

Procuro o contato de minha mãe na agenda e então ligo para ela. Ouço alguns poucos bips e então a ligação é atendida.

- Camila? Onde você está? Você está bem? - Mamãe já começa falando. Sua voz mostra que ela está bastante assustada e um pouco nervosa. - Me responde!

- Calma, mãe. Eu to bem. - Respondo calmamente. Minha cabeça dói tanto que até algumas palavras que eu falo a fazem latejar mais ainda. - To na casa da Lauren.

- E por que você não voltou para casa? - Pergunta minha mãe, que agora tem um tom mais firme, como se fosse começar um sermão. - Você quase me matou de susto, garota.

- Eu sei, me desculpa.

- E por que você não atendeu minhas ligações e nem respondeu minhas mensagens? - Pergunta ela. - É pra isso que eu te dei um celular, pra quando eu te ligar, você atender.