Esperança

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Depois do que houve na biblioteca eu fui para casa,e passei a tarde pensando nela,eu já não estava me reconhecendo mais,eu nunca fui de ver as garotas da maneira que eu vejo ela. As únicas garotas que eu conseguia ver com admiração eram,Aninha e Cássia,que são as minhas amigas de sempre. Mas Isabela está mudando isso,eu não queria reconhecer,mas sim,algo está acontecendo comigo,a maneira como eu a vejo não é do mesmo jeito que vejo as outras garotas,não que eu não respeite as outras,até porquê eu fui criado para respeitar as mulheres,mas eu nunca olhei para uma garota e senti essa coisa especial que estou sentindo, eu nunca quis mais que ficar com garotas. Eu nunca reparei em todos os detalhes das garotas,eu nunca prestei muita atenção em seus movimentos e suas manias,por exemplo,nas poucas horas que eu havia passado com Isa na biblioteca,eu já consegui identificar que ela,apesar do seu jeito durona,é muito tímida e ela demonstra isso no sorriso de canto que ele dá toda vez que se constrange com algo,eu percebi também que ela tem uma mania surpreendente de ajeitar os cabelos,ela não sabe,mas isso só a faz ser muito sexy,e o fato dela não saber a deixa mais sexy.
E aqui estou eu,deitado na minha cama,com aquela maldita pulseira nas mãos e pensando em como sou um grande idiota!
1°- Sim,eu disse que a pulseira é maldita,porquê essa pulseira só me traz lembrança daquele abraço que ela me deu,num momento de medo,e eu queria poder dizer que não significou nada para mim,mas essa não é a verdade,significou sim,eu não sei dizer o quê,e eu tenho medo de descobrir o que seria isso.
2°- Sim,eu sou um grande idiota! Porquê eu fui estragar tudo tentando beijar ela? Eu tenho sérios problemas! Ela simplesmente havia baixado aquele muro que ela construiu por alguns instantes,e eu estraguei tudo porquê o meu instinto idiota de homem não soube se segurar! Tenho que lembrar de procurar um analista para me ajudar!
A empregada bateu na porta e falou "Davi,o jantar já está pronto!"
Caramba,já era noite?! Eu estava tão perdido em pensamentos que nem percebi o tempo passando.
"Eu estou muito cansada e sem fome,vou dormir maria,obrigada" Eu estou sem fome alguma,queria dormir,porém,não queria que o dia de amanhã chegasse,iria ser um longo e triste dia,todos os anos são e esse não será diferente !
Eu desliguei as luzes,dei uma última conferida no meu celular,não tinha nada de interessante,então eu fui dormir.
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Acordei no outro dia,no horário de sempre,para ir à aula. Eu não queria ir à aula,eu não queria ver ninguém,eu não queria receber olhares de pena dos meus amigos,eu queria ficar em casa e esperar esse dia passar,porém,tudo nessa casa me lembrava dela,e no dia de hoje o meu pai não trabalhava,e isso só iria dificultar o meu dia!
Eu não mencionei ainda,mas hoje faz 10 anos da morte da minha mãe,e desde que tudo aconteceu,todos os dias nessa mesma data o meu pai se tranca no seu escritório e bebe,bebe muito mesmo,então no fim do dia,eu entro no escritório e é sempre a mesma cena,ele está deitado no chão com um porta retrato,que tem uma foto nossa,em uma das mãos e uma garrafa na outra mão,eu levanto ele dali que depois de ter passado o dia bebendo e chorando,já está inconsciente,e levo ele para cama. É sempre assim,todos esses anos têm sido assim,durante essa data. Eu não julgo o meu pai por beber demais,afinal,é a única vez no ano que ele bebe,ele é um médico e sabe as consequências da bebida,mas essa é como se fosse uma maneira de aliviar a dor que as memórias e a saudade trazem.
Eu,diferente do meu pai,vou à escola e fingo um dia normal,nunca funciona,eu sempre acabo no meu carro,chorando muito,ou no colo da Aninha. Mas hoje vai ser diferente,eu tenho que ser forte,a minha mãe não gostaria de me ver assim,eu sei que não!
Eu me levantei,me arrumei,peguei minhas coisas e fui para à escola. Nem passei para me despedir do meu pai,porquê eu não queria que o meu dia começasse pior que o normal. Eu estacionei na vaga de costume,porém não desci,fiquei lá no carro de cabeça baixa pensando na minha mãe,e em tudo que eu lembrava dela e eram tantas coisas que chegava a doer toda vez que uma nova lembrança se mantinha presente. Sem que eu me desse conta,uma lágrima percorreu o meu rosto,sim,eu mal havia chegado na escola e já estava chorando,então eu ouvi alguém batendo no vidro do carro,era Aninha.
Eu me recompuz e abri a porta do carro,ela que me conhecia infinitamente bem,não falou nada,apenas me abraçou e eu senti o que aquele abraço queria dizer,ela não precisava dizer,aquele abraço falava por si só,ele significava que ela ia estar comigo pra tudo e em tudo. Foi um abraço bem demorado,até que o sinal tocou e eu tive que voltar a minha realidade,Aninha pegou na minha mão e me guiou até a sala. O que seria de mim sem ela? A irmã que eu não tive,sim,ela era de longe a melhor amiga que eu posso ter.
Estávamos no intervalo,e eu não posso dizer que prestei atenção em alguma das aulas que havia se passado,eu estava tão disperso em lembranças que eu não estava prestando atenção no que meus amigos diziam.
"Davi,você concorda?" Rafa me perguntou.
Eu balancei a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos.
"Concordar com ...?" eu perguntei
"Nossa Davi,você não ouviu nada do que estávamos falando?" Gabriel falou.
"Desculpa gente,eu estava pensando em...outras coisas! Pode falar o que vocês estavam planejando"
"Eu explico,como todos aqui sabem o meu aniversário está chegando,e como eu sou linda,tudo de bom e você me ama muito,a gente pensou se você poderia liberar a casa de praia da sua família pra gente comemorar,afinal uma data tão especial como essa não pode passar em branco,eu acho até que deveria ser feriado!!" Cássia falou toda animada e com muita modéstia,HaHaHa!
Eu ri,e então a respondi "Sim meu bem,é uma ótima ideia,porém,tenho que falar com meu pai primeiro e ver se ele também vai achar uma boa ideia,mas não crie expectativas ainda."
"Claro,vou esperar ansiosamente por sua resposta,meu gostoso" o sinal tocou,e nós voltamos para as salas.
Por incrível que pareça hoje eu não havia pensado ainda em Isabela,nos meus pensamentos só tinha espaço para as memórias da minha mãe,e enquanto a professora de inglês falava alguma coisa que eu não fazia questão de entender,eu estava lá sentado e de cabeça baixa,pensando em todas as manhãs que eu acordava e ia correndo ver os meus pais,eu pulava sob eles na cama,era sempre eu quem os acordava,e o meu sempre resmungava,a minha mãe sempre teve bom humor e me ajudava a irritar o meu pai.
Ela me arrumava pra ir à aula e toda vez,antes de descer do carro,pra entrar na escola,ela me dava um beijo de puro amor no alto da minh cabeça,e então eu seguia o resto do meu dia perfeitamente bem! Eu achava que minha familia ia durar pra sempre,e eu iria ter a minha mãe pra sempre,mal sabia eu que eram apenas pensamentos inocentes de uma criança com esperança demais na vida! Aaai,como eu queria ter ela de volta... E de repente,a professora toca em meu ombro e eu levanto a cabeça,eu não tinha percebidoeu estava chorando,mas ela havia percebido.
"Davi,o que houve?" ela perguntou nitidamente preocupada.
Eu não respondi,eu não conseguia responder,eu lutei para tirar palavras da minha boca,mas ao invés de palavras sairem voluntariamente as lágrimas caiam involuntariamente dos meus olhos,e a essa altura todos na sala já tinham notado o meu estado e mais uma vez eu estava cercado por olhares de pena,por um impulso,eu simplesmente me levantei e sai da sala.
Os corredores do Colégio estavam vazio,e eu passei correndo por eles,entrei na primeira sala aberta que eu vi, Por sorte era uma sala pouco frequentada,era a sala de música,e estava completamente vazia. Eu sentei em um canto da sala e então coloquei pra fora tudo que eu estava sentindo,todas as dores que eu sentia,tudo mesmo.
Depois de um tempo ali sentado e chorando,alguém entrou na sala. E sinceramente,se o destino fosse uma pessoa,eu teria batido nele agora mesmo,porquê com tantas pessoas para mandar entrar naquela sala,porque ele mandaria ela ? Céus,alguém está se divertindo com minha vida aí em cima,não tem outra explicação!
Assim que ela me viu ali,ela perguntou "O que você está fazendo aqui?"
"Eu já estou de saída" eu falei sem olhar para ela,não queria que ela visse minha situação.
"Como assim? Vai sair assim tão fácil? Não vai nem provocar uma pequena discussão comigo?" ela riu.
"Não quero discutir com ninguém hoje,desculpa te desapontar" Eu falei,já de saída.
Quando eu coloquei a mão na maçaneta da porta,ela segurou no meu braço,e com a mão que estava livre ela virou a minha cabeça devagar,e então ela viu,ela viu.o que estava acontecendo comigo.
"Você estava chorando?"
"Sim,eu estava,pode me zoar se quiser,não me importo " Eu tentei sair,mas ela segurou mais firme no meu braço.
"Eu nunca iria te zoar por isso,ao contrário do que muitos pensam,eu sei.que homens são capazes de sentir e chorar"
Então ela passou a mão no meu rosto e falou "Você quer conversar sobre?"
E eu não sei o porquê,mas aquilo me passou tanta confiança que num momento de desespero,eu a abracei e chorei,chorei muito. Eu achava que já não haviam mais lágrimas em mim,eu estava muito emganado,haviam sim,e eu estava as derramando ali no abraço de Isabela.
Depois de alguns minutos,o meu choro havia cessado e eu já estava mais calmo,Isabela passava a mão nas minhas costas na tentativa de me acalmar,ela não havia falado nada durante toda a minha "crise",ela me deu um espaço,me deixou desabafar. E agora estávamos ali,abraçados e com um silêncio extremamente confortável.
Então ela fez o silêncio se quebrar,perguntando "Você quer me contar o que houve agora?"
Eu não a conhecia direito,mas eu precisava conversar com alguém que já não conhecesse toda aquela história,alguém que já não fosse achar chato ouvir aquilo de novo.
Então eu falei "Hoje fazem 10 anos desde a última vez que eu vi a minha mãe "
E ela me olhou com um olhar confuso e fez outra pergunta "Ela fugiu?"
"Antes fosse isso,ela morreu quando eu tinha 7 anos" Eu falei,e de novo,uma madita lágrima estava ali.
Nós ainda estávamos ali parados em pé,um olhando pro outro,até que Isabela pegou na minha mão e me puxou até um banquinho do piano,nós sentamos ali,ela me olhou com outros olhos agora,não era piedade,era como compreensão.
"Quer me contar como aconteceu?"
Eu não queria reviver aquilo tudo de novo,eu não falava sobre isso faziam anos,eu não queria mexer nessa ferida.
Mas e se conversar fosse uma boa idéia? O olha dela ainda me passava uma extrema confiança,e eu acho que pela primeira vez em anos,eu me sinto preparado para falar sobre.
Então eu suspirei fundo e derramei tudo "O nome dela era Meredith,e não havia melhor mãe e esposa que ela nesse mundo,era como um anjo,extremamente doce e com uma enorme fé. Ela era minha esperança,meu exemplo de vida,tudo de bom que eu sei,foi ela que passou pra mim. O casamento dela com o meu pai,era o meu plano de vida,eles eram tão felizes,ela o amava o tanto que eu me espelhava muito naquilo. Eu sei que é difícil acreditar que eu me lembro de coisas tão antigas,mas são coisas que eu me recuso a esquecer,eu fico relembrando de tudo todos os dias,porquê eu tenho medo de esquecer dela,de esquecer de tudo que vivi com ela.
"Quando eu tinha 6 anos eu vi os meus pais tendo uma pequena discussão,eu fiquei assustado,porque eles nunca brigavam,então eu cheguei mais perto para entender sobre o que eles estavam falando,a minha mãe queria esconder algo de mim e o meu pai achava isso muito errado,e no meio de frases indiretas a minha mãe gritou as seguintes palavras "EU ESTOU MORRENDO PEDRO,NINGUÉM ALÉM DE MIM,PRECISA SOFRER COM ISSO" eu não conseguia acreditar naquilo que tinha ouvido,eu acreditava que tinha ouvido errado,então eu entrei no campo de visão deles e perguntei se aquilo era verdade,o meu pai nos deixou a sós e a minha mãe contou tudo. Ela foi diagnosticada com um câncer no fígado,do tipo hepatorcinoma,não era muito comum,porém era fatal. A minha mãe me explicou tudo com palavras tão doces,afinal,eu tinha apenas 6 anos. Mas eu era uma criança esperta,sabia o que estava por vir."
"Os dias se passaram e eu via a minha mãe se definhando ali,diante dos meus olhos,ela sempre fora uma mulher linda,mas aquela doença estava acabando com toda a sua beleza física. Os médicos deram apenas 4 meses a ela,ela fez quimioterapia,porém,não estavam vindo resultados eficazes,o meu pai viajou milhares de vezes a procura de uma solução. Até eu,uma criança com 6 anos,sabia que não tinha solução.
"Eu procurei aproveitar todo o tempo que me restava com ela. Ela ultrapassou os 4 meses que haviam lhe dado,no 5° mês era o meu aniversário,e ela me deu uma cadelinha,ela disse "Eu não pude te dar irmãos,então te entrego essa amiguinha,para que você nunca se sinta só assim que eu partir" O nome dela era hope,que significa esperança,ela que a havia batizado dessa forma." Eu parei a história por um instante,eu estava chorando novamente.
Suspirei fundo e continuei "Nós brincávamos muito com hope,até que a minha mãe foi ficando cada vez mais fraca,ela não podia mais sair da cama sem ajuda. O meu pai era o que mais sofria com tudo,ele é médico e ver a sua mulher morrendo e não poder fazer nada vai além do amor pela família,abrange também a insatisfação profissional"
"Um dia eu estava na aula,quando a diretora veio me chamar,eu já sabia que algo tinha acontecido,mas eu não estava pronta para ouvir aquilo,então eles me deram a notícia,a minha mãe tinha partido. Céus,aquilo doeu tanto! Eu nunca conseguia me conformar,porquê uma pessoa tão boa havia partido assim dessa maneira e tão precocemente? Eu queria confrontar Deus para obter a resposta para a minha pergunta,quando eu cheguei em casa,maria a nossa empregada,me entregou uma carta e eu já li ela tantas vezes que consigo lembrar simplesmente,cada ponto e vírgula daquele papel."
"A carta dizia : Oi meu filho,se você está lendo isso,então é porquê eu finalmente partir.

Desculpa filho,eu não queria te deixar tão cedo,eu queria poder acompanhar mais da sua vida! Seu primeiro beijo,sua primeira festa,sua primeira decepção amorosa,seu casamento,seu primeiro filho. Mas isso não foi possível,eu quero te pedir meu filho,que você não se perca em mals caminhos,eu não estou mais entre vocês mas o seu pai está,e ele vai cuidar muito bem de vida.
Quero que você se lembre sempre de tudo que eu te ensinei,quero que você lembre que o respeito é a base de tudo,e que uma mulher tem que ser tratada sempre como uma flor.
Eu não quero que você se revolte com o céu,porquê Davi,isso não é culpa de Deus,isso é uma coisa chamada Vida. A minha missão aqui acabou,eu tive uma ótima vida,eu vivi o meu sonho,que era ter uma família amável e abençoada e Deus me concedeu isso, me concedeu bem mais do que eu pedi.
Davi,eu quero que você se lembre sempre que enquanto houver vida vai haver esperança,eu não quero que você perca a esperança na vida,eu entendo que você dizia que eu era sua esperança,mas a sua esperança não pode sumir só porque eu parti. Eu te dei a hope para me representar,pense nela como uma representação da esperança. Mas lembre-se ela também não vai viver para sempre!
E por fim,quero que você acredite que eu te amo,não importa se estou ou não ao seu lado,eu sempre vou te amar.
E daqui pra frente eu serei o seu anjo da guarda,serei eu a te guiar nesse coisa chamada vida!
Te amo muito Davi,bjos da sua esperança!"

Eu falei tudo que tinha pra falar,e ela já não olhava mais para mim,olhava fixamente para o piano.
De repente,eu vi uma lágrima cair em uma das teclas do piano e não era uma das minhas lágrimas,foi então que eu percebi,ela estava chorando!
"Ei,eu fiz alguma coisa de errado?" eu estava realmente preocupadpreocupado.
Ela balançou a cabeça negativamente e limpou as lágrimas,então disse "Não,é só que,essa é uma história muito emocionante "
"Eu queria poder não viver essa história,mas,não tive escolha"
E do nada,ela começou a tocar uma música,eu conhecia muito bem aquela música,e o pior é que eu nem havia mencionado a ela que aquela música era a música que eu ouço desde que minha mãe partiu.A música se chama Last hope da banda paramore.
E assim que a canção terminou,ela olhou pra mim e perguntou "Então,você não me contou o que aconteceu com hope?"
"Quando eu tinha 10 anos,ele ficou muito doente e morreu. E junto com ele se foi o meu último vestígio de esperança que eu tinha"
Ela me olhou por bastante tempo bem nos olhos,e aos poucos elas ia se aproximando mais e mais,quando pude perceber o nariz dela acariciava o meu,e a mão dela estava sob a minha. De repente os nossos lábios estavam selados,sim,ela me beijou,e não foi um beijo feroz como aqueles de filmes,foi um beijo com um toque especial,um toque de anjo,foi um beijo doce,um verdadeiro beijo de anjo.
E do nada,ela se deu conta do que havia feito,e saiu da sala correndo. Eu fiquei imóvel,repetindo aquele beijo inúmeras vezes,ela que havia me beijado,a atitude partiu dela e o melhor de tudo é que pela primeira vez desde que eu a comheço nós nos encontramos e não brigamos.
Um estalo veio em minha mente,eu entendi porque que eu penso tanto nela,ela me lembra a minha mãe! Sim,era isso,o jeito doce dela,as covinhas,as sardas e até os olhos lembravam da minha mãe! E de repente,uma pequena faísca de esperança se acendeu em mim,a cada dia que se passava,Isabela me intrigava mais,e eu queria cada vez mais desvenda-lá!
Foi o primeiro beijo da minha vida que importou pra valer,não foi um beijo qualquer,foi o beijo de um anjo...

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Mais um capítulo,hoje acabou o mistério do que havia ocorrido com a mãe dele rsrsrs

Geeeente,desculpa a demora para postar o próximo capítulo,nós tivemos algums problemas,mas aqui está... Espero que gostem,votem e comentem!! Bjos

Se eu te abraço ...Onde histórias criam vida. Descubra agora