Capítulo 6

258 9 4
                                    

Mellanny-

Decidi sentar e tomar café, eu estava mesmo morrendo de fome, mas tudo o que eu queria era saber como fui parar ali e porque eu estava só de calsinha quando acordei.

- Vamos pode começar a falar.
Insisto por que quanto antes ela falar mais rápido eu saio daqui.

-Bom, quer um pão de queijo?

Nem tinha reparado a mesa e nossa estava cheia, um batalhão se alimentava ali, tinha bolo, pães, pão de queijo, pudim, café,suco,leite e outras coisas que eu não sabia o que era.

- só uma xícara de café por favor.

Ela coloca o café em uma xícara branca e me entrega.

- obrigado.

Ela me olha da um sorriso sem graça e volta a comer, mulher estranha, mas não deixa de ser bonita, eu não tinha reparado nela quando cheguei na cozinha, ela está com uma camisola preta de ceda que valoriza seus seios com o cabelo solto e meio bagunçado e sem maquiagem, ela é muito linda mesmo.

- Gosta do que vê?

Ela pergunta.

Sinto meu rosto queimar e abaixo a cabeça.

- Até agora você só me enrolou e não contou nada.

Contínuo com a cabeça baixa.

- Ok, depois que você saiu do banheiro, parou na minha frente e vômitou em meus pés.

Eca coitada, como não falo nada ela continua.

- você estava muito bêbada então eu disse que você não estava em condições de ficar lá ou de ir pra casa sozinha, você fez birra e eu inalei seu bafo então te dei uma bala, te puxei pelo braço para fora pro seu próprio bem, lá fora você continuou fazendo birra e não queria entrar no carro e me desafiou dizendo que você não entraria no carro, então eu te encostei no carro e você me beijou pediu pra vir pra minha casa e eu trouxe.

Ela termina e fica me olhando.

- O que? Calma não estou raciocinando muito bem você disse que EU te beijei? Não nem bêbada muito bêbada eu faria isso até parece.

Olho pro seu rosto e lá está um sorriso de lado.

- sim, você me beijou e pediu pra vir pra minha casa.

Ela arqueia uma sombrancelha.

- Até parece eu NUNCA ia beijar você sua louca.
Digo me segurando pra não gritar.

-Não foi o que você disse ontem.

Seu riso de lado não sai de lá.

- e depois o que aconteceu?
Pergunto com medo de sua resposta.

- eu te trouxe pra casa e disse que ia arrumar o quarto de hóspedes pra você dormir, e você disse que não me levou até o sofá e começou a tirar a roupa.

Fico paralisada, impossível.

- Você está mentindo sua louca.

- tudo bem a parte do quarto de hóspedes é mentira.

Ela da uma risada e me olha.

- tudo bem já que você não vai me contar a verdade eu vou embora, cade as minhas coisas?

- eu mandei pra lavanderia.
Ela diz seria.

- eu te odeio.

Não acredito que eu disse isso.

Viro as costas passo pela sala e vou em direção a porta, saio de sua casa e me lembro que estou só com uma camisa.

Manuella-

A campainha toca, eu sabia que ela ia voltar.

Levanto com a maior calma vou a porta e abro.

- pois não?
Digo em deboche

-é você ... eu não... é.

Ela gagueja e não fala.

- você quer alguma roupa emprestada? E dinheiro pro taxi?
Digo e ela cora.

- isso.

Ela fica tão linda corada.

- e você acha que merece depois de ter dito que me odeia?
Olho em seus olhos.

- esquece vai.

Ela vira e vai em direção do elevador, eu corro e agarro seu braço.

- espera eu estou brincando, vem, te empresto uma roupa e dinheiro pro taxi.
Ela se vira e me acompanha pro meu apartamento de novo.

- pode ir tomar um banho enquanto eu pego uma roupa pra você.

Ela não me olha apenas balança a cabeça e vai pro meu quarto, com certeza ela já entrou no banheiro.

Essa mulher é tão bonita, o olhar dela é tão lindo, aquela boca bem rosinha da até água na boca.

O que é isso manuella você babando por mulher?

Balanço a cabeça e vou pro meu closet.

Escolho um vestido branco com flores azul soltinho, um conjunto intimo e uma rasterinha branca.

Ela sai enrolada na minha toalha e cora quando me vê.

-Vou sair pra você se trocar as roupas são aquelas na cama.

- ta bom obrigado.

Vou para a cozinha buscar um remédio por que ela deve estar com uma grande ressaca

Amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora