Capítulo II

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    Sasuke fez sua família saber de seus planos para com Sakura. Mikoto a levou numa loja de noivas, enquanto Itachi preparava Sasuke e, Fugaku e Madara cuidavam da pequena festa. Ora, com as exigências de Sasuke, ele apenas queria um salão para que pudessem dançar, onde comeriam bolo e trocariam alianças.

Seu corpo doía e a todo o tempo, cobria a boca com as costas da mão para tossir.

Era tempestuoso.

Porque, de certa forma, tudo o que o envolvia era assim tão intricado. Para Itachi, era mais que irascível, por conseguinte, ele era seu irmão mais novo e protegê-lo era sua incumbência.

Seu coração se desfalecia pelo irmão, mesmo após ter tentado todos os jeitos para que ele ficasse bem e todos eles tenham falhado no final. O sentimento de culpa invadia-lhe, causando-lhe tremor em sua mente, como um cordeiro preso pelos chifres prestes a ser morto pelo próprio descuido.

  Engolia seco e segurava o irmão pelos ombros, para que ele não caísse. O tossir de Sasuke, perturbava-lhe os ouvidos.

- Irmãozinho, não quer parar um pouco e beber água? - Perguntou-lhe ainda andando.

- Precisamos chegar logo.

Os médicos pediram para que Sasuke permanecesse no hospital, contudo, o moreno entendia que não duraria por mais tanto tempo e, decidiu aproveitar o tempo que lhe restava.

Assentindo com a cabeça, Itachi continuou a caminhada até o piso superior do shopping.

As pessoas conheciam os Uchihas. Vendo as circunstâncias do mais novo, não se condoíam. A demonstração de pena de nada servia para um moribundo, independente de suas riquezas, de sua beleza.

Chegaram mais rápido à loja com o uso das escadas rolantes, o que era sempre demasiadamente útil.


Uma moça bem trajada viera em direção aos Uchihas. Suas vestes eram na cor bege, Sasuke odiava aquela cor, pois, era mesma das vestes que era obrigado a usar desde que se descobriu com câncer nos pulmões.


- Bom dia, senhores Uchiha. É, em que posso ajudá-los?


Itachi percebeu o tom hesitante da mulher. Ela aparentava ser nova o suficiente para não saber lidar com tais situações como aquela. Tomando o ar para si, pediu para que Sasuke se sentasse um pouco.

Durante o caminho, Sasuke havia lhe dito o que queria e como queria. Poupando-lhe o trabalho, acompanhou a atendente na procura da roupa do irmão.


- Pode se acalmar, senhorita. - O rosto da mulher lhe denunciara em vergonha. Acomodou as mãos no bolso do sobretudo, o qual continha o brasão da família Uchiha, firmou o pé direito a frente do esquerdo e encarou o chão. - Tudo bem, tudo bem. Como se chama?


- Nell.


- Certo. Nell, não precisa se desesperar, somente se acalme e me ajude a achar o que procuramos. Está tudo bem.


Nell assentiu com a cabeça e pigarreando, mostrou-lhe as peças. Em poucos minutos, Itachi havia escolhido dois pares de casacas para que Sasuke escolhesse. Saltitante, aproximou-se do irmão que sentado estava a olhar um ponto na parede.

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