Oliver já estava indo mal na escola antes de um goblin aparecer e fazer uma brincadeira de mau gosto com sua professora de matemática.
E tem mais essa história de caçar dragões e salvar o mundo mágico da destruição, há pouco tempo ele nem sabia que...
Dessa vez, o portal funcionou sem surpresas. Em um momento me encontrava no interior de uma caverna escura e no outro estava respirando o ar livre da superfície. Eu poderia ficar ali parado por um bom tempo, apenas sentindo aquela brisa suave tocar a minha pele, absorvendo o doce cheiro da maresia e tentando fingir que estava tudo bem. Mas não estava. O mundo continuava correndo o risco de acabar e era o meu dever lutar para impedir esse desastre.
Nossa barraca mágica encontrava-se há alguns metros da caverna. Com o antidoto na mão, me lancei até ela. Maia continuava agonizando, a marca do Ettercap havia se espalhado por toda a extensão do seu corpo.
― Vamos, beba tudo ― falei virando o liquido roxo em sua boca. ― Logo você estará bem.
Pela expressão de asco no rosto de dela, era possível imaginar que o antidoto não tinha um gosto agradável de uva. Mas pelo menos era eficiente, no mesmo instante as marcas começaram a brilhar e desaparecer.
Respirei aliviado.
― O qu-ue...? ― balbuciou Maia, abrindo os olhos lentamente.
― Está tudo bem ― disse acariciando seus cabelos loiros.
Ela percorreu a barraca com o olhar e parou fixamente em mim. Em um movimento rápido e inesperado, ela segurou meu braço e o puxou. Na surpresa, acabei cedendo ao seu golpe e caindo imobilizado no chão.
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― Quem é você, garoto? ― perguntou ela, segurando meu pescoço. ― E que lugar é esse?
― Também estou feliz em te ver ― declarei enquanto tentava me mexer, mas ela forçou ainda mais a imobilização. ― Aaaii... está bem, está bem.Sou eu, Oliver.
Ela afrouxou um pouco, mas continuou me segurando firme.
― Nos conhecemos? ― questionou Maia.
― Você está brincando, né?
― Eu pareço estar brincando?! ― gritou ela torcendo ainda mais meu braço.
― Aaaaii! ― reclamei. ― Não, não parece que você está brincando.
― E então?
― Sim, nos conhecemos. Nós estamos em uma missão juntos. O que está acontecendo com você?
― Eu é que faço as perguntas aqui ― disse ela ainda me prendendo. ― Onde estamos?
― Isso é serio? Porque se você... ― Ela ameaçou me socar. ―Hawaii! Hawaii! Estamos no Hawaii!
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