4 capítulo

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Não entendo o que estou a sentir, eu só sei que não posso gostar dele ele e filho do meu padrasto a minha mãe não ia gostar nada.
Bruno- abre a porta!
Sofia- não vou abrir.
Bruno- isso não te vai levar a lado nenhum bela abre a porta precisamos de falar.
Levanto-me e abro a porta.
Sofia- entra.
Bruno- obrigada. Ele diz num tom sarcástico.
Sofia- o que precisamos de falar então?
Bruno- ouve eu sei que não começamos da melhor forma então eu quero te convidar para amanhã depois das aulas sairmos para podermos nos conhecer melhor.
Sofia- e vamos onde?
Bruno- isso e um sim. Ele diz com um sorriso bem grande.
Sofia- deixa de ser totó vamos onde?
Bruno- surpresa. Ele diz e sai do quarto.
Deitei-me na cama e pus-me a pensar como seria o dia de amanhã e acabei por adormecer.
Acordo com alguém a bater a porta.
Sofia- ESTÁ ABERTA! Grito irritada.
Bruno- desculpa pensava que já tinhas acordado. Ele diz enquanto entra no meu quarto.
Sofia- pois mas não!
Bruno-tu sabes que horas são?
Sofia-não.
Bruno- 8 horas da manhã temos de sair em 30 minutos.
Sofia- ahhhh e só agora e que decides dizer isso. Digo me levantando e correndo para o chuveiro.
Bruno- despacha-te estou a tua esperá-la em baixo bela.
Sofia- não me chames...
E ele sai sem me deixar terminar.
Acabo de tomar banho visto umas calsas de ganga com rasgões, um top de renda preto e os meus all star brancos. Penteio-me e faço uma trança de lado.
Sofia- estou pronta vamos.
Bruno- o sr. Russo já se estava a passar. Toma uma sandes e um sumo para ires comendo pelo caminho. Ele diz e entrega-me a comida as mãos.
Sofia- na que simpático que estás hoje. Digo e sou um sorriso leve.
Mais uma vez ele fez questão de me ir levar a porta da sala para não andar sozinha.
Miguel- bom dia baixinha! Ele diz e da-me um beijo na bochecha.
Sofia- olá!! Digo e abro abraço ele com uma força enorme.
Bruno- bem olha tchau, venho te buscar a sala! Ele diz e da-me um beijo no canto da boca. Aposto que foi só para provocar o Miguel aff que otário mesmo.
Sofia- ta tchau. Dou um sorriso leve.
Miguel- bem que clima foi esse entre fosses?
Sofia- ele e meu meio irmão mas já nos beijamos uma quantas vezes, então isto e muito estranho.
Miguel- eu acho que precisas de saber uma coisa sobre ele.
Sofia- o que? Digo num tom sério.
Miguel- ele e do tipo de rapaz que curte com todas e depois acaba por magoá-las.
Sofia- eu não me importo com isso porque entre mim e ele não vai haver nada porque eu não quero os beijos que aconteceram foi ele que me beijou não eu. Ele de mim nunca terá nada.
Miguel- eu e ele já fomos amigos, fomos melhores amigos até o ano passado.
Sofia- o que aconteceu entre vocês ?
Miguel- digamos que ele magoou a minha irma, brincou com ela e depois deitou-a fora. Eu conheço ele de ginjeira por isso só te peço para teres cuidado baixinha. Ele diz com um ar preocupado.
Sofia- não te preocupes. Olha o stor já chegou vamos para a sala! Digo e puxo ele pelo braço.
Sentei-me ao lado dele, uma vez que era o único amigo que tinha, as raparigas aqui são todas muito fáceis de pegar, e são muito falsas então prefiro não me dar com nenhuma.
As aulas foram passando e eu e o meu novo amigo Miguel fomos falando de tudo, estou mesmo a adorar conhecê-lo.
Quando estava a sair da sala vejo o Bruno a olhar para mim com o sorriso mais bobo do mundo.
Bruno- vamos senhorita ?
Sofia- vamos sr. Lopes. Digo e sou uma risada leve. Fomos caminhando até ao carro onde estava o sr. Russo.
Bruno- faça favor pequena. ele diz abrindo-me a porta para entrar.
Sofia- mas que gentil o senhor.
E ficamos nisto o resto do caminho. O Bruno meteu-me um lenço nos olhos para não poder ver. Ele guiou-me até ao Local.
Bruno- já podes tirar o lenço.
Eu tiro o lenço e vejo uma paisagem bonita, estávamos num jardim onde havia um lago com cisnes, montes de alvores, mesas para fazer piqueniques e bancos.
Bruno- anda, vem comigo. Ele diz e puxa-me pelo braço.
Sofia- ahahah calma.
Bruno- eu e a minha mãe costumávamos vir para aqui. Ele diz e senta-se num banco que fica mesmo na frente do lago.
Bruno- nos passávamos tardes aqui. Ele diz num tom sério e triste.
Sofia- e onde ela está agora?
Bruno- está a vermos dali. Ele diz e aponta para o céu.
Sofia- desculpa eu não sabia...
Bruno- não tens de pedir desculpa fui eu que te trouxe aqui.
Sofia- a quanto tempo ela morreu?
Bruno- a muito eu tinha apenas 10 anos quando ela partiu.
Sofia-tenho a certeza de que ela se orgulha de ti. Digo e abraço ele.
Ficamos horas a falar sobre a mãe dele, e o quanto os pais se amavam.
Bruno- quando eu fiz os meus 14 anos comecei a fumar e a curtir com uma rapariga diferente todos os dias, porque sentia falta da minha mãe s a minha namorada também morreu num acidente. Eu não parecia o mesmo, fiquei muitos anos nessa vida mas quando tu entras-te pela porta da minha, nossa, casa eu não sei porque mas não me envolvi com mais ninguém e parei de fumar. E por isso que eu sou como sou contigo. Tu és tão diferente das outras. Tu tens uma personalidade que qualquer rapariga quer ter tens um corpo perfeito e o teu rosto tão perfeito.
Sofia- Bruno eu não sei o que te diga não sei mesmo. Digo tentando não chorar.
Bruno- não tens de dizer nada. Ele diz e olha para mim fixamente, como se me estivesse a examinar.
Sofia- vem e melhor irmos está a ficar de noite e o sr. Russo deve de estar farto de esperar.
Bruno- pois tens razão.
Fomos o resto do caminho até chagar a casa em silêncio.
Bruno on
Não lhe disse mais nada depois de entrarmos no carro, o que será que ela está a pensar? Esta com um olhar fixo na estrada. Eu acho que ela já não me vê como o menino do papa que todos pensam que sou. Eu nunca tinha sido tão sincero na minha vida. Ela faz me lembrar tanto a minha a mãe ela era como ela frágil, segura de si, lutadora e muito teimosa, a minha mae também tinha o cabelo longo como o dela.
Pai- filho está tudo bem?
Bruno- sim eu estava só noutra órbita a pensar.
Pai- ainda não tocas-te na comida!
Madrasta- e eu que fiz a tua comida preferida!
Pai- filho depois do jantar podemos conversar?
Bruno- sim claro.
Acabamos de terminar o jantar, subimos e fomos até ao escritório dele, eu confesso que a ultima vez que lá entrei tinha 9 anos depois disso nunca mais.

O idiota do meu meio-irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora