Eu estava ali, eram quase duas da manhã e eu não conseguia fechar os olhos, eu acordaria as seis, eu sabia, mas gostava de riscos, ainda lembrava de você na minha frente pegando no meu rosto, eu estava uma metralhadora por dentro. Era pra ser o pior momento da minha vida mas você estava lá,voltei pra casa esbanjando felicidade, eu devia me sentir o tempo todo, mas não era assim, tudo fugia do planejado, eu já tava cansada de tudo dar exatamente errado pra mim.
Eu odiava a forma em que você andava com todas elas.
Eu adiava a forma em que você mexia tanto comigo, a forma em que não prestava muita atenção no tanto que eu me declarava da minha maneira, sem olhar pra você.
E ao mesmo tempo te amava por tudo isso.
Meio trouxa não? Sim, mais eu não podia controlar o sorriso que brotava estantaniamente quando via cada detalhe teu, era estranho,mais era bom sentir:o mundo parando,as borboletas no estomago, no meu caso pássaros mesmo que faziam um grande estrago por lá.
Eu achava que nunca mais acharia ninguém que causase esses efeitos sobre mim, hoje eu ainda me lembro de você.. Mais também dos muitos Brunos, Victos, e Igors que passaram pela minha vida e sem duvidas cada um deixou sua marca um pedacinho de si em quem eu sou hoje, nada melhor do que olhar pra trás e ver os pedaço de si mesmo que deixou cair e dos novos que acabou tendo que colocar pra tapar os milhões de buracos que algumas espadas enfiadas lhe deixaram..
Eu não me arrependo, eu posso dizer que vivi o máximo de cada passo que dei e de cada vez que eu levantei de uma queda que nem eu mesma acreditava conseguir levantar.
E cada vez que eu tive que trocar um "amor nosso" por um "amor próprio".
Não por ser forte ou corajosa
Mais exatamente por ser fraca o sufuciente pra saber que eu seria a primeira a me machucar caso tudo resolvesse desabar.
Hoje já não me importo mais com desabamentos minha vida já é um tremendo terremoto eu aprendi a reconstruir todos os dias o caos.