Aleatórias

crescer

"A gente cresce, nem tanto, mas cresce. No meu caso não estou falando de tamanho ou maturidade, falo de sentimentos. Eu não sei dizer o quanto cresci, nesse sentido, mas toda vez que fecho os olhos dá pra ver que sou feita de um pilha de sentimentos bagunçados. Eu fico procurando, como se fossem livros, aqueles que mais me marcaram. Sabe como é chegar numa livraria e de longe você já avista seu livro favorito? Então, é tipo assim. E quando me deparo com aquele que mais me marcou, vejo que ele é composto de saudade, amor e tantas outras palavras cheias de significado que eu tanto adoro escrever. Sim, escrever, porque eu sou péssima quando é pra falar e falar. É tanta coisa, entende? Seres humanos como eu não estão sempre em busca de ser o bem de alguém. Não sei se existem muitos assim, mas deve existir, não igual, mas pelo menos parecido. Tudo começa quando eu me apaixono, e lá vai eu tentar conquistar a pessoa. Não deu certo? Vida que segue! Deu? Aproveita!
Fácil falar, mas nunca é assim, porque tem saudade, dorzinha no peito e tristeza e saudade de novo no meio disso tudo. Mas, os piores casos são aqueles em que alguém tenta me conquistar. Eu me sinto a pior pessoa do mundo por não corresponder os sentimentos do outro e quando é recíproco, a indecisão toma conta e quando a avalanche bate lá estou eu magoando um ser inocentemente apaixonado. Talvez não exista isso de "a pessoa certa pra você", não mesmo. Eu mesmo tenho certeza absoluta que nunca vou achar a pessoa certa pra mim. Mas a gente querendo tanto ser o bem de alguém ou que alguém seja o nosso bem. São 03:10 da manhã, e tá decidido, a pessoa certa pra mim sou eu mesma. E se caso alguém queira fazer parte disso tudo, vai ter que se encaixar no meio da bagunça e arrumar tudo comigo. Por enquanto eu vou sendo feliz com os sentimentos mais saudáveis e não menos importantes. Tomar café da manhã com meus pais, dar risada de como minha amiga está apaixonada... Ai ai, é tudo tão fácil, pra quê complicar?"
- k lima