16°Capitulo- Preso nas torturas.

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Hoje meu dia está corrido,assim que cheguei da escola fui para o banho e fazer um almoço reforçado para ir no galpão eu e Eliza decidimos tirar algumas fotos do pessoal lá, e eu sugeri levar meu celular para gravar o que eles dizem.

Coloco uma bermuda jeans preta uma camisa azul escura da Hollister e meu vans azul,prefiro ficar sem boné,pego o dinheiro, celular e desço as escadas correndo,para não atrazar.

Assim que saio de casa vejo Eliza indo em direção ao portão de sua casa,ela está vestida com uma calsa preta uma camisa roxa mostrando a barriga e uma sapatilha lilás quase o mesmo tom da camisa. Saímos em direção ao ponto de ônibus, depois da nossa "Briga" não demos nem um beijo se quer,eu sou muito desligados,me esforço para perceber os sinais que Eliza me dá.

-Eu faria de tudo para ver o Motoboy se sair bem hoje.

-O que você acha que eles são capaz de fazer com ele?

-Não sei,mais eles disse que ia dar um susto. Vai lá saber que tipo de susto né? - Eliza encerra pensativa.

Chegamos no galpão um pouco cedo,ainda não havia ninguém,só tinha uma cadeira no centro e umas cordas jogas no chão, mais suspeitamos que eles levou pois nada havia lá a não ser as máquinas velhas.
Não demora muito e o bando chega,mais faltava o Pai de Eliza,a aparência anciosa deles de cara já da para notar.

-Cadê aquele Palerma que não chega?

-O Motoboy de hoje ta dando sorte,os antigos não saíram vivos para contar história. - Um deles da gargalhadas.

Um deles recebe uma ligação e dizem que a "encomenda" já está chegando,isso faz com que eles pega algumas tocas ninja que está numa sacola e vão usando.

O único que faltava,chega empurrando um homem que aparenta ter 1,70 de altura,cabelos curto castanhos e uma roupa de serviço,suas mãos estão amarradas. Os empurrões são tão forte que esse homem caí de juelhos na frente do "Chefão" que faz ele dar um sorriso irônico e apontar para a cadeira e para a corda,neste momento Eliza pega a câmera e começa a fotografar, eu não demoro e ligo o gravador do celular.

-O que vocês vão fazer comigo?

- Como você é mal -educado,não diz nem um "Boa Tarde". Vamos te dar um aviso,prometo que não vamos te matar... Hoje, Haha haha... - Um deles dizem e faz os outro rirem juntos.

-Me soltem,eu prometo não falar nada.

-Foi assim que você disse da ultima vez.

-Socoorroo,alguém me ajuda por favor.

-Ninguém vai te ouvir, pelo menos aqui. - O Pai da Eliza da um soco na cara do Motoboy,em seguida a boca dele sangra sem parar.

Eu fico assustado ainda gravando tudo sinto muita pena do Motoboy,independente do que ele fez,não tem por que torturarem o cara,a Eliza fotografa tudo mais com lagrimas nos olhos e cara de dor ,ficamos olhando e um por um vai dando socos e chutes no Cara que já está ensanguentado por inteiro .

-Vamos pegar o nossos instrumentos que ainda não acabou,ou melhor não começou! - O Chefe diz andando em direção a saída do galpão.

Quando todos saí, eu e Eliza combinamos de ir soltar o cara,impossível ver aquela cena e ficar parado.
Saímos correndo,enquanto eu desamarro o Motoboy,Eliza fica perto da porta para avistar se alguém vem.

Quando termino,coloco um braço do Cara no meu ombro,ele mal consegue andar de dor. Ali eu estou acima de medo,a adrenalina é tão grande que não consigo pensar.
Eu e Eliza saímos pelos fundo do Galpão, quando chegamos na parte de traz só vemos um barranco enorme de mato,ficamos parados sem saber o que fazer e para onde ir,a qualquer momento pode parecer alguém.

Eu não tive culpaOnde histórias criam vida. Descubra agora