If I tell you the desire never to be held.

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"Vem <<M>>, vamos para casa."- disse Ross parecendo aliviado por as aulas terem acabado por hoje, aquele rapaz nunca gostou da escola, continua o mesmo preguiçoso de sempre.

Ele é bastante protetor quando se diz respeito a mim, às vezes até demais.
Eu adoro-o, aquela "bolinha amarela" sempre foi o melhor de mim, não sei o que era sem ele, não sei mesmo.
Nunca vi uma pessoa tão amável, tão feliz.
O seu sorriso, é tão bonito, contagioso, ele consegue por qualquer um feliz quando ri.
Quando ele começa a rir, os meus cantos da boca começam a ir para cima mesmo que eu queira muito chorar, ele faz-me, feliz.

Parando a meio do caminho fazendo-me a mim parar também Ross agarra-me nos ombros e abana-me.

"É hoje!!! É hoje!!"-exclamou o loiro com um sorriso na cara.

"É hoje o quê?"- perguntei confusa erguendo uma sobrancelha.

''Hoje, hoje vai ser lua cheia, e até vão haver estrelas cadentes, eu sei como gostas disso, quero levar-te ao topo daquela montanha.''- Ross olhou para cima com um sorriso na cara.

''Oh, Ross, és tão querido, não precisas, eu posso ver da janela e sabes que de qualquer das maneiras vais ter de subir comigo às cavalitas.''- comecei a rir logo que disse esta frase.

''Não me importo, só quero ver esse sorriso lindo, os teus olhos brilham de felicidade quando  observas  a lua, as estrelas, és tão bonita.''- corei, posso dizer que corei quando o meu melhor amigo reproduziu aquelas palavras.

''O-obrigada...''- tapei a cara com as mãos, tal como fazia em criança quando tinha vergonha.

''Não precisas de ficar envergonhada, és fantástica.''- abraçou-me sem me deixar falar.

 Ross pegou na minha mão guiando-me até sua casa.


''Tenho de ligar à minha mãe Ross, vou dizer que vou chegar tarde a casa.''

''Está bem princesa.''- ele é tão querido, não sei o que era sem aquela cabeça loira.


|Mãe, hoje eu e o Ross vamos ver as estrelas cadentes, vou chegar tarde a casa.|

|Está bem, mas assim que chegares acorda-me se eu já estiver a dormir.|

|Beijinhos mãe...|

|Adeus filha.|




''Done, agora vamos lanchar estou com fome.''- falei. Sim, eu não tenho vergonha de dizer que estou com fome ou que tenho sono, ou que me vou deitar na cama de um qualquer dos Lynch, porque eles são a minha segunda família. 

''Só tenho cereais, a Rydel e a minha mãe ainda não foram às compras.''-baixou a cabeça porque obviamente ele não iria comer cereais se houvesse outra coisa.



Assim que acabámos de lanchar, vesti um blusão de ganga do Ross porque, o menino decidiu sujar o meu casaco com leite, Ross vestiu o seu casaco de cabedal preto, pegou no telemóvel e saímos de casa.


''Ross, tenho saudades do meu pai.''- baixei a cabeça fazendo o rapaz que eu tanto adoro parar a meio do caminho.


''Mia, todos nós temos saudades do teu pai, ele era um excelente homem.''- sorriu para mim, empurrando-me os ombros para me fazer andar mais uma vez.


Chegámos, finalmente ao topo da montanha, o sol já se estava a por, a montanha era um planalto, era bastante alta, mas na parte de cima, haviam umas árvores em que eu e Ross costumávamos brincar quando eramos pequenos.


O sol finalmente desapareceu e eu conseguia observar perfeitamente a lua, o céu estava limpo, mas à volta  da grande lua havia uma pequena constelação.

Ficámos precisamente uma hora a espera que viessem as estrelas cadentes, tal como Ross, fechei os olhos e pedi um desejo. ''Quero que o universo nunca me separe do Ross.''  


''Hey, Ross, qual foi o desejo que pediste?''-perguntei.

''Se disser nunca se vai realizar...''



Então leitoras/os, nem sei bem, o que acharam deste novo capítulo? O que terá acontecido ao pai da Mia para ela ter tantas saudades? Bem, vão descobrir ao longo da história, por isso não deixem de ler. Muito obrigada por acompanharem a história, adorovos! 

Não se esqueçam de votar, comentar e divulgar a história, beijinhos e obrigada!




&quot;Mia&quot; [R.L]Onde histórias criam vida. Descubra agora