Aquilo na noite passada era apenas um sonho? Foi real? Foi uma premonição? Essas perguntas ecoavam na mente de Raul, que se dirigia para a delegacia, após alguns dias de repouso. Chegando a delegacia, Abder, o estava esperando.
- Raul, estava te esperando para vermos ver o legista, e dar uma olhada no corpo.-diz Abder-
- Certo! Estou ansioso para trabalhar.-diz Raul ironicamente-
- Nossa! Bom, vou pegar um café pra gente, você quer?
Abder estava sempre com aquele sorriso, acho que ele não sabia como não estar bem. Raul se senta, e espera por Abder, que chega uns 2 minutos depois com os cafés.
- Pra quê essa demora toda pra pegar dois cafés?-pergunta Raul-
- Tive que lutar com uma velhinha pra pegar isso aqui, entao não reclama.-disse Abder rindo-
Esse clima estava animando Raul, más eles teriam de ir ao legista ver o corpo da vítima. Quando estavam saindo o celular de Raul toca, era sua mãe. -Ele atende.-
- Oi mãe, tudo bem?
- Sim meu querido e você? Como está, depois do que aconteceu?
- Como a senhora ficou sabendo?
- Abder me avisou meu querido, ele é um ótimo amigo!
- É sim, um ótimo amigo.-diz Raul ironicamente, olhando para Abder -
- Disculpe morar tão longe, infelizmemte não estava com você meu filho.
- Ta tudo bem mãe. Olha, disculpa, foi muito bom falar com a senhora, mas eu estou no trabalho, posso falar com a senhora depois? Mais tarde te ligo.
- Sim meu filho, te amo!
- Também te amo mãe.
- Que lindo!-debocha Abder-
- Eu pedi pra você não falar com ninguém sobre isso! Por que você ligou pra ela?
- Bom, deixemos isso vamos ao trabalho, depois discutimis nossa relação.-disse Abder rindo-
Eles entraram no carro de Abder, e se dirigiram ao necrotério, chegando lá, se identificaram.
- Abder Solins, Investigador.
- Raul Oliveira, Investigador. Procuramos pelo Dr. Matheu Souza, ele está?
- Sim senhor, irei informa-lo.-diz a moça-
Ela disca no telefone.
- Dr. tem dois investigadores querendo vê-lo... Sim... Sim senhor. Vocês podem me acompanhar.
Acompanharam a moça, caminharam por um corredor com paredes brancas e partes em blindex, e uns dois metros entraram num corredor a esquerda, uns cinco metros depois a sala do Dr.
- Com licença, Dr. Matheu. Os imvesrigadores... Por favor senhores.
Entra Abder seguido por Raul.
- Ora, sejam bem vindos senhores! -diz Dr. Matheu
Abder estende a mão para cumprimentar o Dr.
- Olá Abder, como vai? Raul? - cumprimenta Dr. Matheu
- Ola senhor, como vai? - cumprimenta Raul
- Bom, eu vou bem, agora a pobre criança... -diz Dr. Matheu colocando a mão no rosto - como puderam fazer isso a uma criança?
- As coisas nesse mundo andam bem pra escuridão, onde vamos chegar se continuar assim?-diz Abder, sério
- Você sendo sério, até da medo Abder... -diz Raul
- Bom vamos deixar a conversa para mais tarde... Dr. Vamos ao trabalho?-chama Abder
- Por favor queiram me acompanhar senhores.
Seguiram o Dr. de volta ao correder... andaram por 7 metros onde havia um elevador.
- Então Dr.? Onde encontraram o corpo mesmo? - pergunta Raul
- Estava na mata, o mais estranho eram os ferimentos... foi algo realmente horrivel. Isso não tem perdão - diz Dr. Matheu
- Que tipos de ferimentos eram Dr? -pergunta Raul
E chega o elevador, entra o Dr. seguido por Abder e Raul.
- Foram muito cruéis, e o pior, parecia coi de um animal... nenhum ser humano faria algo assim... -diz Dr. Matheu lamentando - como puderam tirar seus órgãos daquela maneira?
- Tirar?-pergunta Raul, se lembrando da noite do "pesadelo"
No elevador Raul começa a ter sensações de desconforto, mas não diz nada.
Chegaram ao 2* andar abaixo do solo, onde se encotravam os corpos.
- Bom, estando tão abaixo, nem precisam ser enterrados. -brinca Abder.
- Parece que você voltou... diz Dr. Matheu dando uma risadinha
O Dr. se dirige a uma das gavetas onde estão os corpos das autópsias.
- Bom, vejam por si sós... quem fez isto, não merece perdão. Diz Dr. Matheu
Quando Raul avista o corpo, suas pernas perdem as forças, sua cabeça começa a girar, quando ele cai de joelhos, sentindo algo subir rasgando a garganta, quando chega a vomitar tudo que comera ate ali.
- Tudo bem Raul? - pergunta Abder acudindo-o
Enquanto Raul apenas olhava para o nada, seus olhos pareciam querer saltar, enquanto Raul levanta suas mãos a cabeça...
- Não, não pode ser... como isso é... p-possivel? - Se pergunta Raul
Vindo a tona lembranças da noite aterrorizante que passara dias antes.
- A g-garotinha n-na escriva-n-ninha-diz Raul gaguejando-
- Raul! Respira! Fica calmo! - fala Abder assustado.
Más e se Abder soubesse o porque da reação de Raul... ele não estava vendo aquela cena de horror, a mesma garotinha estava ali na mesa de autópsia, com o mesmo ferimento no estômago e sem suas tripas...
Raul vai ao chão, perdendo a consciência. Acordando novamente em um hospital.
- Cara, finalmente, ainda bem q você não morreu, bem que se tivesse, estávamos no lugar certo. -termina gargalhando Abder.
Raul vira a cabeça para olhar Abder...
- Se continuar assim, vamos ter que te levar para um asilo amigão! -diz Abder- -agora tirando o sorriso do rosto- parando com a brincadeira, o que há com você cara?
- Se eu te contar, você não acreditaria em mim. -diz Raul
- Bom, se não me contar não vou mesmo poder acreditar.
- Mesmo se te disser que... aquela garotinha... estava... eu ja havia a visto... naquele mesmo estado...-diz Raul com os olhos lacrimejando
Abder o olha, fica o encarando.
- Como assim? O que aconteceu? Virou vidente? Então por isso você, estava daquele jeito...
- Na noite, aquele dia em que eu acabei no hospital, eu estava vendo algumas bobeiras na internet e... aquelas coisas aconteceram... e a garotinha estava la, na escrivaninha... e agora, naquela mesa de autópsia. O que esta acontecendo?
Abder, ficou espantado, não sabia se acreditava, afinal ele era meio cético em relação a coisas sobrenaturais ou fora de normal.
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Hora de Dormir
HorrorTerror baseado em "Jeff The Killer", segundo o livro "Destruindo Infâncias" do PrazerMeChamoLivro, é uma história real, achei interessante e resolvi adapta-la para um conto de terror.