Capítulo 2

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A história que foi narrada acima, foi a da minha mãe. E eu sou Liza Parkisom. Uma garota pequena, cabelos castanhos escuros, nem tão magra, nem tão gorda, não sou linda, talvez já fui, mais a dor me destruiu.
O que eu não sabia é que aos 16 anos, com a perda da minha mãe, minha vida mudaria muito. Eu planejei ela de um jeito, e o destino a mudou. Eu vivi naquela mesma casa até completar meus 17, até que um certo dia apareceu alguém a minha porta. Era um homem com uns 60 anos de idade aparentemente, baixo, cabelos grisalhos.
- Ola senhorita- disse o senhor- Eu sou Luilsom, você não me conhece, eu era amigo do seu pai.
Neste momento, pensei que teria um ataque cardiaco, a primeira pessoa que pensei foi em Vintisque, mas esse senhor não parecia nen um pouco com o Vintisque na minha imaginação, mas talvez seria, as pessoas não são quem imaginamos. Eu o comprimentei, não dexei ele entrar, até parece, não poderia confiar nas pessoas assim.
- O-olá- disse meio tremula- O que o senhor quer aqui?- perguntei na lata mesmo.
- Alguém já deve ter lhe contado sobre seu pai suponho né? - perguntou Luilson
Concordei com a cabeça.
- Então- ele continuou- vim te levar para conhecer o NOSSO mundo.
O que aquele cara estava pensando? que chegaria assim e me levaria? ele estava muito enganado.
- Senhor, eu não vou, se o senhor não sabe existe pessoas más lá fora. - respondi
- Minha querida, eu sei perfeitamente, mas você nunca irá sair de casa se esperar que não exista pessoas más lá fora. O mundo é feito de pessoas más.
Depois de muita insistência, eu fui com ele. Ele por alguns segundo me passou confiança.
Passamos por vários lugares, foram horas de trem até chegar em um lugar, pensei que não existiria um mundo como aquele, era fantastico, inesplicavél, mas existia, e eu começei a acreditar que realmente existia magia. Ele me levou até um senhor(mas velho que ele) e falou algumas palavras enquanto eu estava lá fora não deu para escutar muitas coisas.
- ... e ela- Luilsom disse- filha dele, filha de Majefe.
Foram as únicas palvaras que ouvi. Tempo depois veio um senhor(o cara mais velho) e se apresentou para mim como Rodalfo. Eu sorri e o comprimentei. Ele me levou até um quarto, disse que poderia ficar ali e eu agredeci.
Mas a noite sai por ali para conhecer pessoas ou até mesmo sentir o vento em meus cabelos. Estava andando quando de repente vi uma menina isolada em um canto, ela parecia muito triste, fui até ela e disse:
- Oi?
Ela levantou a cabeça, quando levantou, aqueles olhos, parecia que já os conhecia de algum lugar. Ela era realmente bonita, cabelos claros, pele morena, uns 17 anos e magra. Ela só tinha um defeito, e o pior que alguém pode ter, ela era sozinha. Ela me respondeu depois de me encarar por alguns segundos.
- Ola.
- Aconteceu algo? - perguntei
Após essa pergunta ela me chamou para entrar, ela estava sentada na porta da sua casa. Com toda insegurança que tinha me supreendi quando eu aceitei rapidamente, não sei se foram aqueles olhos, mas tinha algo nela que me passava coragem.
Eu entrei, a casa era pequena, suficiente para duas pessoas, era simples, mas bem cuidada e limpa. Tinha várias fotos pelas paredes, parecia os pais, irmãos dela, porque ela parecia tão sozinha então? não dava para saber. Ela falou que poderia sentar no sofá, então me sentei, ela trouxe duas xícaras e nos serviu chá. Foi então que começamos a conversar.
- Você mora aqui? - perguntei
- Sim- ela respondeu- antes que me pergunte, sim, eu moro aqui sozinha- ela explicou.
- Qual seu nome? - perguntei curiosa.
- Karina, prazer. E o seu?
- Prazer, Liza. - respondi. Você é uma... "bruxa"? - perguntei baixinho.
Ela riu. E foi ótima a risada, eu gostava de ver as pessoas sorrirem.
- Sim, mas não faço perfeitamente magia, só executo alguns feitiços. - ela respondeu ainda com o sorriso no rosto.
- O que você mais gosta de fazer? - resolvi perguntar
Talvez não tenha falado, eu sempre fui uma pessoa que amava inventar algo novo para fazer, mas a coisa que mais amava fazer era ler. Tinha vários livros na minha casa e sempre carregava um comigo, para onde eu fosse, eles eram tipo amigos que sabia que nunca me abandonaria.
Foram vários assuntos: sonhos, feitiços, cantores, familía e entre tanto outros, que quando fomos ver o horário já eram quase 22h, e tive que ir embora para o quarto que me arrumaram por ali.
Ao chegar, tomei um banho e fui deitar, pensei bastante tempo antes de dormir, pensei em como fiz uma amizade tão rápida e como o dia foi movimentado, nunca tive um dias desses. Pensei nos meus pais, sabia que onde estivessem estavam olhando por mim, então disse baixo para mim mesma:
- Boa noite mundo.
E apaguei.
Tive um sonho estranho: Sonhei que estava em um lugar escuro e neste lugar via três pessoas que não conseguia ver o rosto. Então eu acordei assustada. E voltei a domir 1 hora depois.

Por amorOnde histórias criam vida. Descubra agora