meu primeiro amor

Assasino?

Depois do episódio de um louco entrando no meu quarto, eu decidi descer para comer junto com os meus pais.

E meu Deus que saudades que eu estava daquela comida!

—mãe, pai vou dar uma volta.
— onde a senhorita pensa que vai?
—andar um pouco por aí pai, aqui esta muito quente.
— ok, só não volta muito tarde, já já escurece.

Saí da mesa e fui em direção a minha árvore.

Me lembro que quando era pequena eu costumava ficar aqui para observar as pessoas e me esconder dos meus pais, no fim sempre levava um grande sermão.

Enquanto observava as formigas que andavam pelo meu tênis senti algo bater no meu braço, virei rapidamente.

—desculpa menina!!- um garotinho  que parecia ter uns 5 anos gritou enquanto corria em minha direção.
—não foi nada - sorri e entreguei a bola.
—quer brincar com a gente? - ele me pergunta ofegante
—claro! - não tinha como eu negar o pedido de um garoto tão fofo como ele.

Andamos um pouquinho e a primeira pessoa que meus olhos conseguem alcançar é o garoto branquelo.

—esse é meu irmão - o garotinho apresenta
— ei garoto que entrou no quarto errado!! - ri
—mais conhecido como André- ele estendeu a mão e riu também
—prazer Megan - apertei sua mão.

—vocês se conhecem? O pequeno nós perguntou.
— já nos vimos - André o respondeu
— Melhor ainda, pega dre - ele jogou a bola.
—calma Artur vamos explicar como é o jogo para mocinha.
—ahhh é verdade, sabe jogar futebol Megan?
—sim, sim.

André me olhou com uma cara de desconfiado.

—sei e jogo muito bem viu? - o olhei feio.
—vamos ver.

Uns 10 minutos depois que o jogo começou, eu fiz o primeiro gol e enquanto comemorava uma mulher grita.

—Artur vamos já esta na hora do seu banho.

Ah então este era o nome do baixinho.

—já vou mãe!!!!
—agora menino - ela veio até nós.
—oi - á comprimentei timida.
— olá - ela sorriu.
—mãe essa é a megan minha amiga! -Arthur disse antes de subir no colo de sua mãe.
—prazer Megan sou Camilla.
Apenas assenti

—bom mocinho chega de enrolar vamos, que já está quase na hora do senhor ir dormir! - ela fez cócegas em sua barriga
- ok, ok - disse em meio de gargalhadas.

Agora só estavam eu e André, o silêncio tomou conta.

—você até que joga bem para uma garota.
—epa meninas também jogam bem! - estava pronta para começar uma discussão feminista.
—ta bom, ta bom- ele levantou os braços

E então mais uma vez o silêncio permaneceu.

—ta calor aqui que tal irmos a uma cachoeira?
—cachoeira??? Não conheço.
—tem uma para aquele lado - ele apontou para um lugar aonde só havia matos e árvores.

—eu não vou entrar lá com você.
— ué, por quê?
—vai que você é um assassino? Nunca se sabe.

Ele riu.

—por acaso eu tenho cara de assassino?

O olhei de cara fechada para poder intimidar e comecei observá-lo.

Uau, ele é realmente muito bonito.

Talvez eu tenha me perdido um pouco enquanto o encarava.

—em???? - ele disse passando a mão na frente do meu rosto.
—olha cara você não tem, mas eu li que  os que tem cara de anjo são os piores.

—para de graça e vem logo- ele me puxou.
*****
Capítulo grande hahah.
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