Um novo começo

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Após sairmos do hospital fomos até a casa do Harry. Por muito que me desse bem com ele, não me sentia bem em casa de uma pessoa que conhecia à um dia. Quando chegamos à sua casa, tinha muitos familiares em casa dele foi aqui que eu senti o que um sem-abrigo sente. Todas a pessoas que ali estavam olhavam para mim com uns olhos de " Tu só estas aqui porque ele teve pena de ti" e pois mais que ferisse essa, era a verdade.
Harry: Não te preocupes. Eles só estão com inveja de eu não fazer o mesmo com eles.
Steve: Por muito que acredite em ti. Estas pessoas tem poderes míticos.
Harry: AH AH AH AH AH AH AH Tu tens tanta piada de vez quando.
Steve: Eu sei. Vai lá cumprimentar os teus conhecidos.
Harry: Ok. Mais logo temos de ir ver umas pessoas.
Como achei que estava ali a mais eventualmente acabei por sair dali e ir dar uma volta.
Na volta que foi dar não se via ninguém na rua. Até que ouvi um grande barulho vindo da rua ao lado.
Steve: A menina esta bem?
Rebecca: AH. Sim obrigado.
Steve: Precisa de alguma coisa?
Rebecca: Só de me assentar um momento e o meu nome é Rebecca.
Steve: São antigos vícios não ligues.
Rebecca: Eu disse o meu nome agora era a tua vez.
Steve: Muito bem. O meu nome é Steve. Moras aqui? Ou só estas de visita?
Rebecca: Não. Eu sei que é embaraçoso ainda dizer isto. Mas ainda vivo com os meus pais.
Steve: Boa. Ao menos não é algo pior.
Rebecca: Como?
Steve: Viveres aqui com o teu namorado.
Rebecca: Quem disse que não tinha namorado?
Steve: Eu pensei que......
Rebecca: Pois mas pensaste mal.
Steve: Então tens ou não tens alguém na tua vida?
Rebecca: Neste momento, pode se dizer que não.
Steve: Pois.
Harry: Já estava a ver que tinhas desaparecido. (Dizendo isto sem folgo)
Rebecca: Espera tu és amiguinho deste?
Steve: Pode se dizer que sim
Rebecca: Então adeus.
Steve: Ui. O que fiz eu (dizendo alto para que ela ouvisse)
Depois de recuperar o folgo (Harry): Desculpa lá. Desta vez não foste tu.
Steve: Não me digas. Tu e ela........
Harry: O que queres já a viste bem?
Steve: Por vela bem é que fico zangado contigo. (mandando um morro amigável no ombro de Harry)
Harry: Para que conste ela é que se atirou a mim.
Steve: Claro eu acredito. (afastando-se de Harry)
Harry: Espera, não vais ficar zangado comigo.
Steve: Claro que vou ficar.
Harry: Está na hora de irmos ver quem eu te disse agora à bocado.
Steve: Quem são esses tens amigos de quem tanto falas.
Harry: Pode-se dizer que são os meus companheiros de trabalho.
Steve: Então vamos lá.
Quando Harry e Steve chegaram ao café que Harry e os amigos normalmente usavam.

Harry disse: Vamos lá. É agora que vais conhecer a malta.
Steve: Vamos lá.
Após Harry e Steve entrarem, Harry só avistava um dos seus colegas que era Louis.
Louis: Vamos sair daqui sim.
Harry: Vamos aonde já agora?
Louis: Quem é o teu parceiro?
Steve: O meu nome é Steve.
Louis: O meu é Louis. E tu gostas de festas?
Steve: Festa é sempre festa.
Louis: Já estou a gostar mais de ti. Vamos aquele sítio Harry?
Harry: Hoje não. Já agora aonde é que está o resto do pessoal?
Louis: Doentes ou com alguma. O de sempre.
Steve: Aaaaa já agora aonde é que vamos? (Já a sair do café)
Louis: Ao melhor sítio do mundo.
Demoramos mais ao menos 30 min a chegar ao local tão aguardo. Se eu fosse só a passar pela rua, nunca diria que aquilo era um bar.
Louis: Agora vamos entrar no céu rapazes. Estás preparado?
A música estava ao máximo lá dentro existia de todas a bebidas possíveis e imaginárias.
Mas claro que não podíamos negar que era só a bebida que era Boa lá dentro. Existia tanta gente que a quase era impossível saber se o bar era enorme ou pequeno.
Louis: RAPAZES O QUE FAZEM AI SOZINHOS. VAO CONHECER RAPARIGAS NOVAS.
Foi ai que me lembrei que não fazia mínima de como dançar ou falar com miúdas. Como não sabia dançar. Fui e fiquei em um dos bancos numa das pontas do bar. Quando dei por mim, estava no meio de dois que se estavam a comer ali forte e feio.
Lá desocupei o banco é fui até ao balcão do bar. Ai pedi uma bebida qualquer, que até já nem me lembro do seu nome.
Após algum tempo de ali estar sozinho o Harry veio ter comigo e disse:
O que se passa rapaz?
Steve: acho que este não é bem o meu local. Não sei dançar. E muito menos falar para uma mulher.
Harry: Tens razão. Para o primeiro dia isto foi de mais.
Steve: Vai lá te divertir com a tua amiga. É linda.
Harry: Amigos que são amigos ficam juntos. Vamos embora.
Steve: E o Luís?
Harry: Ele quando quiser ir embora. Ele liga não te preocupes.
Steve: Ok. Mas tu não acabaste de dizer para ficarmos juntos.
Harry: E estamos. Ele quando precisar liga. Neste momento que precisa de algo és tu. Vamos dar uma volta.
Steve e Harry saíram do bar e foram embora. Em casa não fizeram mais nada a não ser falar.
Steve: Então já contaste ao pessoal?
Harry: Sobre o cancro?
Steve: Sim. Mais alguém sabe?
Harry: Não. Por incrível que pareça, desde que saí do hospital és o único em quem confio, e não sei o porquê.
Enquanto Harry falava Steve foi ao frigorífico e pegou em algo para beber e uns petiscos.
Steve: Visto que vamos passar aqui muito tempo. Temos de ter alguma coisa para nos distrair do sonho.
Harry: Nem mais. Já estás a pensar como eu.
Steve: Sabes às vezes a melhor pessoa para desabafar é uma pessoa desconhecida.
Harry: Obrigado.
Steve: Pelo quê? Tal como disseste. Os verdadeiros amigos, sabem quando o outro precisa.
Harry: E eu estava a agradecer por isso.
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