Ele estava no chão. Sim, ele o João. Meu amigo de infância levou um tiro. Porque logo com ele? Ele não devia ter se colocado na nossa frente. Era para ser comigo!
Eu e as meninas ainda estávamos em choque. Eu levei quase uma hora para me conformar. Meu amigo estava ali no chão, paralisado, na beira da vida e da morte.
Eu vi uma moto preta em alta velocidade e um motoqueiro enfurecido em cima dela.
Pera! Eu reconheci a moto. Veio cenas do meu sequestro com a Hanna na minha mente. Não, não podia ser. Aquele psicopata queria me matar.
Sai da minha transe, dos meus pensamentos, das minhas perguntas. As lágrimas se transformaram em lágrimas de raiva. Mas, porque o William queria atirar em mim?
Liguei para a ambulância, a qual chegou um pouco atrasada.
- Vocês querem que o meu amigo morra?! - Falou a Hanna, chorando rios e quase esganando a enfermeira.
- Calma garota! Desculpa o atraso, mas você tem que se acalmar. Toma um remédio. - Ela pegou e tomou. A Hanna estava muito estressada mesmo.Entramos nós três na ambulância, onde estava o nosso amigo.
Começou a surgir lembranças na minha mente. Dei sorrisos bobos e lágrimas involuntárias saíram dos meus olhos.
Mas, porque o William queria me atingir? Quem falou a ele que voltariam os hoje do camp? Como ele sabia que iríamos sair hoje?
Tantas perguntas na minha cabeça, mesmo sabendo que eu não teria resposta.
Chegamos ao hospital na correria, o João foi para a sala da cirurgia, para retirar a bala que tinha se alojado na coluna.
A preocupação era grande por ele não ter reagido bem aos remédio, por isso a cirurgia é de risco.
Duas horas antes da notícia...
Tentei anima - las e levar elas para comer um lanche.
Eu pedi um suco de laranja e uma torta de frango. Sabia que teríamos que passar a madrugada no hospital, eu não sairia de lá antes de ter uma notícia do meu amigo.A Hanna pediu o mesmo, ainda bem que ela havia se acalmado. A Sofia pediu uma água de coco e a mesma torta.
Das três, a única que não tinha dormido, havia sido eu.
Liguei para o Jonas e para o Jonas e para o Vini, que estavam lá na recepção esperando notícias.Vinícius P. : Mari, o médico está aqui. Ele quer falar com as acompanhantes do João Pedro Gomes. As notícias não são muito boas. Venham logo.
Assim que recebi a mensagem do Vini, falei com as meninas. Fomos correndo até onde os meninos falaram. O médico que atendeu o JP estava lá. A Hanna se abraçou no Jonas, o momento estava ruim até para dar selinho.
- Bom, Mariana, Hanna e Sofia, acertei? - Balançamos a cabeça e ele continuou. - Tenho uma notícia boa e uma má, para vocês seis, Jonas e Vinicius chamaram a responsável por João Pedro Gomes? - Eles balançaram a cabeça e vimos tia Giulia chegando.
- Ai ela! - Falei a abraçando.
- Como está meu filho, doutor? - Perguntou tia.
- Ele saiu do coma... - Vibramos muito. - Mas, ficou paraplégico, com quarenta porcento de chance de voltar a andar. Ele está dormindo, se a dona Giulia quiser visita - lo pode ir. - Ele falou e foi embora.
- Meninas e meninos, podem ir embora, os pais de vocês devem está preocupados. E vocês devem está com sono, pois a Hanna já está dormindo ali. - Nós cinco rimos. - E a Mariana está com cara de quem não dormiu. - Falou tia, fazendo carinho na minha cabeça.- Vou ligar para o meu pai para vir nós buscar.
Me despedi e desejei melhoras. Hanna, mesmo com sono e se apoiando no Jonas, o Vini, o Jonas e a Sofia fizeram o mesmo e fomos esperar o meu pai na entrada do hospital. As meninas se apoiaram nos meninos, mas aquela dúvida não estava me deixando fechar os olhos.
Meu pai chegou em alguns minutos.
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Diário de Uma Garota Diferente 1
Teen FictionA história a seguir fala sobre a vida de Mari e seu diário, todos os momentos vivenciados por ela, ela escreve nele. O que faz ela se sentir diferente, são seus sonhos cheios de desafios e metas. SINOPSE: Mariana e uma garota de 15 anos que mora...