Como sobreviver a um amor (ou vários) não correspondido

Minha melhor amiga e meu ex-namorado: O casal 20!

Essa é parte de uma história real e muito dolorida, mas vista com uma pitada de humor. Lembrando que as histórias que me mandam, sempre altero os nomes verdadeiros para não ter nenhum tipo de problema ou expôr alguém. Você vai conhecer a história da Larrisa, uma menina que nunca teve sorte no amor e que, desde os sete anos de idade - quando teve seu "primeiro amor" - nunca foi correspondida:

Sou bonita, legal e muito simpática. Sou aquele tipo de mulher que consegue ficar com qualquer homem, mas que se entrega a poucos. Não faço doce, apenas sei me valorizar. Aos sete anos de idade, conheci Rafael. Ele era filho da amiga da minha mãe e sempre ficava em casa. Entre uma partida de futebol aqui e uma jogada de taco ali, nós dois acabamos nos apaixonando! Quer dizer...Isso era o que eu pensava! Eu sonhava com ele todas as noites enquanto ele nem queria saber de namorar. Também, com sete anos de idade né?! Se bem que, hoje em dia, é bem comum ver pais com essa idade!

Quinze anos se passaram e conheci um rapaz. Ele foi o meu primeiro namorado, o nome dele é Rodolfo. Ficamos juntos por seis meses e era tudo um mar de rosas. Enquanto eu era a best friend da mãe dele e frequentava sua casa, ele queria passar longe até mesmo da rua onde eu morava. Nunca entendi o porquê! Algumas coisas aconteceram e ele terminou comigo sem ao menos me avisar! Na cabeça dele nós já não estávamos mais juntos, ele até já ficava com outras, mas talvez ele tenha se confundido e tido uma conversa em pensamento comigo e achado que isso seria o suficiente, mas tudo bem, eu entendo!

Passado algum tempo, aproximadamente um ano, percebi algo entre ele e minha melhor amiga. Eu sempre desconfiei dos dois, mas ela não me falava nada e por ser minha melhor amiga eu achava que era coisa da minha cabeça até que, em um dia chuvoso onde fui pega de surpresa no meio da rua e, para não me molhar e pegar um resfriado entrei em um restaurante que havia logo a minha frente. Quando chego lá, adivinha só quem eu encontro? A minha melhor amiga — Jade — e o meu ex-namorado, Rodolfo, no maior dos beijos. Eles não sabiam aonde enfiar a cara! Eu não quis nem saber e saí correndo naquela chuva. Dentre todas as decepções de infância e pré-adolescência que eu havia tido, essa foi a mais cruel. Eu só não sabia que depois dessa viriam outras muito piores! Essa até que foi mamão com açúcar perto das outras, na verdade foi uma salada de frutas sem leite moça e bem azeda!

O tempo passou e Jade e eu voltamos a nos falar, mas não mais como melhores amigas. Aos 18 anos, quando já estávamos na faculdade, eu ainda tive que aguentá-la me falando dos beijos doces e abraços aconchegantes entre os dois. Ela me contava tudo e com detalhes, como se nada tivesse acontecido! Descobri até que quando eles completaram um mês de namoro, ele conversou com o pai dela e a pediu em casamento. Enquanto comigo ele não passava nem na esquina de casa! Superada essa decepção, lá íamos nós para outra...

Havia superado essa história, mas não o sentimento que eu tinha pelo Rodolfo. Até que conheci Stevan, um moreno, alto, bonito e sensual. Não tinha como não se apaixonar. E aquele sorriso? Jesus ascende a luz! Ele era um charme em pessoa e eu me encantei tanto que achei que havia esquecido Rodolfo. Nos primeiros 8 meses foi tudo um mar de rosas, mesmo gostando um pouco do Rodolfo, a cada dia mais Estevan me conquistava um pouco. Ele me tratava como uma princesa, mas eu não dava tanto valor assim. Até que percebi que Rodolfo estava morrendo a cada dia — dentro de mim — enquanto Estevan crescia mais e mais. Enquanto o meu sentimento por ele crescia, o sentimento dele por mim diminuía. Ficamos até noivos e íamos nos casar, mas quando faltavam oito meses para o nosso casamento, tivemos alguns conflitos e ele me deixou. Assim como Rodolfo, ele terminou comigo e se esqueceu de me avisar. Caiu no mundo do tráfico e estava ficando a cada dia pior e agressivo. Fiquei muito ferida! Sempre quando eu começava a me sentir segura, eu era abandonada!