Irmãos por Acaso(Liam Payne)[Editando]

Capítulo 31

Sebastian

Depois que me deitei no chão por cima da Rafa os homens começaram a atirar, eu escutava gritos, risos, choros... eu não atrevi olhar. Sinto uma dor horrível em meu braço esquerdo, logo o braço que ainda estava enfaixado por causa da briga, movimento minha mão devagar para não perceberem já que os tiros deram uma trégua, seguro no pulso da Rafa e sinto que esta muito fraco. Seguro sua mão e espero um pouco.

Alguns homens entraram na sala e chutaram os corpos para verem se alguém sobreviveu, deixo o meu corpo mole para não perceberem. Kate estava viva, eles a levaram para fora da sala, apenas só dava para ouvir seus gritos, Depois de uns minutos ao que parece, fecharam a porta com chaves, percebi pelo barulho que fez após a fechar, levanto com dificuldade e olho ao meu redor, todos os meus colegas estavam mortos.

Viro a Rafa, ficando de barriga para cima, ponho meu ouvido em seu peito e sinto seu coração a bater bem fraquinho, solto um suspiro que nem sabia que guardava. Tento acordar ela e nada, já estava entrando no desespero.

XXX: Sebastian - Escuto alguém sussurrar meu nome bem baixinho.

Olho para trás e vejo Victor ensanguentado, alias todos estavam ensanguentados. Chego perto dele e vejo seu estado, tinha levado pelo que parece dois tiros, um parece que entrou por trás e saiu pela frente e outro entrou pelo peito e parece que não saiu. Isso era muito perigoso, uma bala alojada dentro do corpo pode trazer infecções internas.

Victor: Foi o... Miguel - Diz sussurrando.

Sebastian: Não conheço. - Digo tentando saber quem é.

Victor: Dono da...máfia...canadense- Diz ficando mais fraco - Eu irei morrer.

Sebastian: Você não vai morrer.

Victor: Eu não... tenho mais nada.. para fazer aqui na...terra - Diz ficando gelado - Meu pai...obviamente estar... morto nesse... momento e... minha mãe... faleceu em...meu parto.

Sebastian: Victor...

Victor: Valeu por ser meu amigo - O abraço - Diga a Rafa....que eu a..... amo....

Tento fazer uma parada cardíaca nele e nada, aproximo meu rosto de seu peito e não sinto seu coração a bater, lagrimas insistiam em cair e eu as deixavas cair sobre minhas bochechas que estão totalmente ensanguentadas. Vou ate a rafa e percebo que seu pulso ficou um pouco mais forte e pelo que parece ela esta apenas desmaiada, estanco o seu ferimento na perna e rasgo um pouco de meu casaco e ponho em sua ferida no braço direito, oque parece que foi um tiro de raspão.

Sento ao seu lado a segurar sua mão, ficarei aqui a espera que ela acorde.

Escuto uns barulhos vindo do lado de fora da sala, me levanto com pouco custo pelo fato de meu braço ter sido baleado, vou ate a porta devagar e me abaixo, olho pela parte de vidro da porta e vejo que não havia nada no corredor a não ser sangue, escuto novamente os barulhos e percebo que vem da sala do primeiro ano do ensino superior. Vejo melhor e percebo que estavam a tentar abrir a porta.

XXX: Ei menino - Olho melhor e percebo que estavam a falar comigo - Você mesmo.

Sebastian: Diga.

Menino: Quantos sobreviventes á em sua sala ? - Perguntava o moreno do cabelo liso.

Olho para todos os lados de dentro da sala e vejo que ninguém se movia apenas um menino que eu não conseguia reconhecer. Vou ate ele e vejo que era o Marco, vou ate a porta e digo para o tal menino que havia três que resistiram aos ferimentos. Ele diz que que em sua turma restaram apenas dois meninos, ele que se chamava Gustavo e seu amigo que se chamava Christian.