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* (Leiam a nota, please.) *

Abro os olhos devagar. Estou no meu quarto mas não me lembro de me ter deitado.
A última coisa que me lembro é de estar com a Amanda, a Lynn e o Tyler na sala mas não me recordo da razão.
-Bom dia. - oiço alguém sussurrar.
Olho para o lado e vejo a Amanda, sentada numa cadeira perto da cama.
-Bom dia... - sento me devagar - O que é que aconteceu?
-Nada. Precisavas de um favor da Lynn e ela ajudou te. É normal que não te lembres de nada, foi um feitiço de esquecimento.
Ah, já me lembro! Eu pedi à Lynn para me fazer esquecer de alguém. Não me lembro é de quem. Recordo me da minha mãe, do meu pai, da minha irmã, dos meus amigos... Deve ter resultado porque não me lembro de mais ninguém apesar de sentir um vazio estranho.
-Quanto tempo dormi? - pergunto.
-Um dia e meio, mas não te preocupes a Lynn disse que era normal. Um efeito do feitiço.
Ela sorri e eu retribuo. A mão dela viaja até à minha cara e acaricia a. Cubro a sua mão com a minha e puxo a para mim. Ela senta se ao meu lado com a sua cabeça no meu ombro.
-Obrigada. - digo beijando lhe o topo da cabeça - Por tudo.
-Não tens de agradecer.
Ela faz um sorriso triste como se estivesse a esconder alguma coisa.

Mais tarde, levanto me devagar e deixo a Amanda, que acabou por adormecer, no quarto.

Estivemos a falar durante horas.
Falei lhe de quando era mais novo estar sempre a fazer disparates. Falei lhe sobre a minha irmã e que eramos muito próximos e que, apesar de ela não me ter contado o que eu era, continuo a confiar nela. Claro que continuo com a história de que sou um lobisomem. Disse lhe que o piano é uma coisa de família.
Ela contou me que é vampira de nascença mas que o seu pai é uma espécie de vidente. Os seus pais ainda vivem juntos e ela vai falando com eles mas por enquanto ainda não volta para casa.

Antes de ir para a sala fui ao jardim das traseiras que à noite é iluminado pelos pirilampos e por pequenos candeeiros que realçam as cores das flores.
Sentei me num banco de madeira junto dos jasmins azuis. Há alguma coisa de familiar neles. Talvez a flor favorita de alguém? Da minha irmã não é, nem da minha mãe,... Nao sei.
Uma borboleta da mesma cor que as flores pousa no meu joelho e fico a observá la. As borboletas sempre me fizeram lembrar o amor, por causa da sensação que sentimos quando estamos apaixonados. Parece que nos invadem o estômago fazendo cócegas, mas umas cócegas agradáveis. A sensação também me parece familiar. Talvez quando estou com a Amanda? Não sei.
Vejo um lagarto perto dos meus pés, e pela sua postura está pronto a atacar o inseto vulnerável e maravilhoso pousado no meu joelho.
É que nem penses nisso lagartinho! Sai daqui e deixa a borboleta em paz!
Para meu espanto, pelos vistos usei um dos poderes dos Filhos da Lua sem me aperceber, porque o lagarto foi mesmo embora.
Levanto me, observo a borboleta a voar e encaminho me para dentro de casa.
Chego à sala e está lá o Tyler a ler um livro. Levanta os olhos para mim e pousa o livro na mesinha ao seu lado convidando me a sentar no sofá à sua frente.
-Ainda bem que aqui estás. Precisamos de falar
Sento me e olho para ele, confuso. Precisamos? Será que fiz alguma coisa de mal e agora ele quer que eu me vá embora? Será que é porque estou com a prima dele?
-Claro. - digo, escondendo o nervosismo - O que se passa?
-É a tua família. Ela está aqui.

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Oii! Como estão? Como foi a vossa semana?
Mais um capítulo, tal como prometido no mínimo uma vez por semana mas eu vou ver se consigo publicar um novo ainda hoje ou amanhã.
Espero que tenham gostado do capítulo!

Já agoram quem é que vocês shippam?
▶ Ben e Stephanie?
▶Ou Ben e Amanda?

Por favor comentem, é muito importante para mim saber opiniões e isso.

Obrigada!

Beeijos

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O regresso do LuarOnde histórias criam vida. Descubra agora