Quando me dou conta ela já esta ao meu lado se sentando, e encostando no carro e fazendo sinal para que eu me sentasse ao seu lado, assim o faço e deito a cabeça em seu colo e ela a acaricia.
- Confie em mim Juan... Talvez eu possa ajudar...
- O fato Lary... Não é não querer ajuda, e sim não ter certeza se compartilhar ira me ajudar.
- Por que não tenta? E então você vai saber se vai ajudar ou não.
- Me promete que nunca irá contar a ninguém?
-Mais é claro Juan, esqueceu quem eu sou?! Tá... Vou te lembra, eu sou a Lary, sua amiga, companheira que vai estar ao seu lado para o resto da sua vida!
- Obrigado Lary-sorrio para ela me levanto, dou um abraço apertado nela e beijo sua buchecha.
Então... É que eu acho que minha mãe fez algo ao meu pai, o jeito como ela anda estando... O fato de meu pai ter sumido, e o fato de um dia desses não há muito tempo eu a ter visto carregando algo de madrugada.-Mais Juan, você não acha que você deve ir a delegacia dizer isso ao detetive?
-Sim, acho, mas pense comigo, se meu pai sumiu e minha mãe for presa e condenada a morte eu viro órfão, e não quero isso para mim.
-Entendo... Então vamos fazer o seguinte? Vamos esperar até os oficiais terem concluído a investigação e aí nos vamos saber o que realmente aconteceu.
-Sim, acho que esse é o melhor a se fazer, temos que ver todos os lados do tabuleiro.-solto um leve sorriso ao dizer essa frase e meu pai me vem a cabeça-. Era ele quem me dizia isso, para eu nunca julgar alguém diretamente e sempre procurar ir mais além, sempre mais além.
- É uma linda frase. -Lary me diz sorrindo-.
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Eu só queria ser feliz.
RomanceJuro que eu achei que meu aniversário de 17 anos seria diferente, mas foi como todos os outros, passei em casa, no meu quarto, trancado, vivendo uma vida singular... Achei que algum de meus "amigos" viriam ao menos me desejar os parabéns... Mas não...