capítulo 5

3.1K 188 8
                                    

"Juh"

Estava dançando na pista de dança quando vejo minha garota vindo na minha direção,  vou até ela sorrio cumprimentando-a, vejo que está sozinha, convido ela pra ir até o bar comigo, nos sentamos e começamos a beber de tudo um pouco, algum tempo depois já estávamos bêbadas decidi tomar uma atitude

- mari você é linda sabia ? - falo embolando a voz sorrindo feito uma idiota

- obrigada - ela sorri pra mim embolando as palavras também

- eu gosto de você

- eu também gosto de você - ela me olha sorrindo

Ah aquele sorriso, faço carinho no rosto dela e em um movimento rápido me aproximo encontrando seus labios e iniciando um beijo que não é correspondido,  sou empurrada pra traz caindo no cair no chão da boate

- ta maluca garota ? - ela me olha agora com raiva

- não .. Eu ... - não encontro as palavras e ela sai correndo de lá, ótimo Juliana agora mesmo que você nunca vai ter ela, respiro fundo me levanto vou saindo da boate indo pra fora pego um táxi e vou pra casa

"Mari"

Não acredito que a Juliana tentou me beijar, que nojo ! Que tipo de pessoa ela acha que eu sou ? Eu sou hetero com todas as letras que garota maluca

Saio andando procurando a saída, vejo uma em um corredor mais escuro abro a porta vendo que da pra uma escada de saída de emergência vejo um casal se pegando, arregalo meus olhos, não podia estar vendo direito ali era o Lipe e o ... Bruno ?

Fico atordoada com a cena, era coisa de mais pra minha cabeça , volto pelo corredor esbarro em um casal, eram duas mulheres

- ei olha por onde anda garota - falou uma das garotas  irritada ajeitando aroupa

- me me me desculpe - eu estava aflita, isso era um corredor homosexual por acaso ?

- Mariana, tudo bem ? - diz a outra menina e eu reconheço a voz, era Melissa 

- tudo mas é que.... - deixo uma lágrima escapar era muita coisa pra minha cabeça

- Mariana alguém fez alguma coisa com você ? - ela me olha ficando nervosa

Abro a boca tentando falar mas minha voz falha e começo a chorar, quando percebo sinto braços me envolvendo, era mel, esse abraço era reconfortante

"Mel"

Estava ficando nervosa com medo de alguém ter abusado da mariana, vejo que ela começa a chorar e em um ato espontâneo abraço ela que deita a cabeça em meu peito chorando, não entendia o porque dela ta assim, mas eu iria levar - lá pra casa, ela podia até ser patricinha mas ela estava precisando de ajuda e é isso que eu irei fazer, falo baixinho pra ela

- vou te levar pra casa ta ? - ela apenas confirma parando de chorar, olho pra Raquel - Quel eu vou levar ela pra casa, amanhã eu te ligo assim que acordar ta ? - dou um selinho nela que bufa e sai andando  batendo perna. Balanço a cabeça

Vou saindo com Mari da boate FL :

- vamos de táxi ta ? To sem carro vim com Bruno e ele sumiu- vejo ela fazer uma cara estranha ao ouvir aquilo, ela meche na bolsa pegando as chaves de um carro e fala

- é do carro do Bruno- ela me entrega as chaves - ele já tem carona

- ta - pego as chaves , não entendi muito o que ela quis dizer , dei de ombro e fui saindo da boate , entramos no carro e eu fui dirigindo calmamente até em casa, chegando fomos pra cozinha ela se sentou no balcão e eu me encostei em outro de frente pra ela

- e aí quer me contar o que houve ? - olho pra ela enquanto espero o café que coloquei pra fazer ficar pronto

- a Julinan tentou me beijar - ela diz olhando pra baixo

- é por isso que está assim ? Porque ela tentou te beijar  ? - tento conter o riso cruzando os braços

- você acha isso engraçado ? Isso vai contra tudo que eu aprendi minha vida toda, bufo revirando os olhos e ela rindo de chorar

"Mari"

Não acredito que ela tava rindo, isso tudo era contra as coisas que eu aprendi, meus país sempre foram muito religiosos e sempre me ensinaram que a homossexualidade era coisa errada que não tinha perdão agora eu passo por isso estava assustada, vejo mel revirar os olhos , respiro fundo

- não foi só isso - ela me olha prestando atenção - eu vi também o Bruno e o Felipe se beijando naquele mesmo lugar que você estava - olho pra ela que está com os olhos arregalados

- o Lipe é gay ? - ela quase grita boquiaberta

- eu te falo que o garoto que eu fico tava com outro cara e aunica pergunta que tu faz é essa ? - olho pra ela incrédula

- desculpa mas , você foi trocada por um homem vei - ela começa a rir de chorar, faço cara de  brava ela para de RI - desculpa , mas cara o Bruno sempre foi afim dele mesmo, acho que tu que tava de bucha na história - ela comeca a rir de novo

- eles não vão pro céu - olho pra ela séria

- e você vai ? - ela me encara

- eu vou ué, meus pecados tem perdão

- você transa ? - ela continua me encarando

- sim -  respondo corando um pouco

- então você vai pro mesmo inferno que eles - ela ri servindo um café pra mim e outro pra ela

- é diferente é que...

- não a diferença, não vamos discutir isso toma seu café já está quase amanhecendo, ela fala tranquilamente

- OK - pego o café bebendo , ela bebê também sem me encarar apenas fita chicara

- Mel... - a chamo e ela me olha, com aquele olhar instigante

- oi - ela diz me olhando

- me desculpa por não te dar carona hoje mais cedo foi muito idiota ...

- é foi mesmo - ela da uma risadinha de canto - mas relaxa já passou - ela sorri

Sorrio de volta ela coloca a xícara na pia

- to indo dormir, se você quiser amanhã iremos a praia - ela fala saindo da cozinha

- vou sim - sorrio fitando a minha xícara e ela responde um "até" quase gritando da escada, dou risrisada ela até que era super gente boa , fico pensando vejo a hora já era tarde demais me levantlevanto vou pro meu quarto tomo um banho e me deito apagando com uma sensação boa, como se tivesse visto um passarinho verde

Desejo Proibido ( Lesb )Onde histórias criam vida. Descubra agora