Quando me falaram que a minha melhor amiga tinha levado um tiro, fiquei sem chão, ela era meu diário ambulante, foi aí que me toquei que eu ainda não sabia como ela estava.
P: Como ela tá? Ela morreu? Não me diz que ela morreu?
S: Então não digo.
Fico desesperada, ela morreu??
S: Porque ela não morreu, então eu não posso falar que ela morreu.
P: Sua puta!!
S: Calma eu só tava brincando.
E: Isso não é brincadeira.
S: Tá meus amores, agora vão pra aula.
E: Eu não vou pra porra de aula nenhuma.
P: Eu também não, vamos a gente pega um táxi, há em que hospital ela tá?
S: Ela está no Hospital Municipal João Vargas Calazans. Eu aviso a diretora que vocês não vão e o porquê!
P: Valeu, dinda amada, e idiota do meu coração.
S: Que isso! Não foi nada. Beijo minha afilhada que eu amo, e tá encalhada.
E: Valeu mãezinha.
S: Não foi nada filho, vai lá cuidar da sua namorada, vai!
O Edu ficou vermelho de vergonha, eu e Sam ríamos. Até que nos lembramos do táxi.Um tempo depois ...
Ligação ON:
M: Alô! Filha, fiquei sabendo da Gaby, com ela tá ?
P: Oi mamis, tá ótima, quer dizer estaria melhor se não tivesse levado um tiro, mãe eu vou passar a noite aqui no hospital com a Gaby, tem como me mandar uma roupa, e coisas assim?
M: Filha... tem certeza?
P: Tenho sim, eu volto amanhã a noite, ela daí já vai ter ganhado alta.
M: Tá né! Mas se cuida, sua peste!
P: Brigada mãe, te amo!! Tchau!
M: Tchau!
Ligação OFF
P: Vou poder ficar.
G: Eba!No dia seguinte à noite
Eu entro em casa e não vejo ninguém, onde será que estão, como não sei e estou morta de cansada, vou para o meu quarto tomar banho, termino meu banho e coloco meu pijama, que é um short bem curtinho e floral que mostra a polpa da minha bunda, e uma blusa de alcinha, também floral. Calço meu havaianas azul e desço para comer algo, quando estou no corredor do segundo andar ouço risadas vindas do primeiro andar, desço as escadas correndo e vejo minha mãe, meu pai, e outro menino que eu não sei quem é, assim que vejo este menino para de correr e o encaro por um tempo, até que percebo que estamos nos encarando, e meu pai nos tira da transe.
F: Oi gatinha!
P: Oi sedução! -falei debochando do meu pai, claro ele é lindo, só que é meu pai.
F: Não deboche de mim dona Patrícia Martins Dryziler de Oliveira.
P: Ou o que você vai fazer comigo, senhor Felipe Monteiro de Oliveira? - falei passando por ele e indo até a cozinha pegar uns damascos para comer.
F: Isso!- ele disse me puxando pela cintura e me enchendo de cosquinhas, eu não conseguia pedir pra ele parar, não conseguia parar de rir. Até que ele parou e disse:
F: Pronto, agora me respeite, porque sou seu pai.
P: Tá, mãe cadê meus damascos!
M: Não sei meu amor, deixa eu te apresentar esse é o Lucas, filho do Leonardo, lembra que eu te falei dele.
P: Prazer, sou a Patrícia, mas pode me chamar de Paty, o Cullen me falou muito de ti.
L: Quem é Cullen?
P: Ninguém, deixa pra lá.
M: Filha vai em algum mercado em Copacabana, e leva o Lucas pra ver a praia.
P: Pode ser Lucas?
L: Pode.
P: Tá, então eu vou me arrumar rapidinho.
L: Ok.
P: Ok.* Essa foto é a do banheiro do quarto da Patrícia...
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Patricinha do morro
Roman pour AdolescentsMeu nome? Patrícia, quem eu sou, bom nada mais nada menos que filha do dono da Rocinha, minha mãe, morreu, mas não sinta pena de mim... Eu tenho uma madrasta incrível, ela se casou com meu pai quando eu tinha 10 anos, no começo tratei ela mal. De...