Novidades- Capítulo 6

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Quando me falaram que a minha melhor amiga tinha levado um tiro, fiquei sem chão, ela era meu diário ambulante, foi aí que me toquei que eu ainda não sabia como ela estava.
P: Como ela tá? Ela morreu?  Não me diz que ela morreu?
S: Então não digo.
Fico desesperada, ela morreu??
S: Porque ela não morreu, então eu não posso falar que ela morreu.
P: Sua puta!!
S: Calma eu só tava brincando.
E: Isso não é brincadeira.
S: Tá meus amores, agora vão pra aula.
E: Eu não vou pra porra de aula nenhuma.
P: Eu também não,  vamos a gente pega um táxi, há em que hospital ela tá?
S: Ela está no Hospital Municipal João Vargas Calazans. Eu aviso a diretora  que vocês não vão e o porquê!
P: Valeu, dinda amada, e idiota do meu coração.
S: Que isso! Não foi nada. Beijo minha afilhada que eu amo, e tá encalhada.
E: Valeu mãezinha.
S: Não foi nada filho, vai lá cuidar da sua namorada, vai!
O Edu ficou vermelho de vergonha, eu e Sam ríamos. Até que nos lembramos do táxi.

Um tempo depois ...
Ligação ON:
M: Alô! Filha, fiquei sabendo da Gaby, com ela tá ?
P: Oi mamis, tá ótima, quer dizer estaria melhor se não tivesse levado um tiro, mãe eu vou passar a noite aqui no hospital com a Gaby,  tem como me mandar uma roupa, e coisas assim?
M: Filha... tem certeza?
P: Tenho sim, eu volto amanhã a noite, ela daí já vai ter ganhado alta.
M: Tá né! Mas se cuida, sua peste!
P: Brigada mãe, te amo!! Tchau!
M: Tchau!
Ligação OFF
P: Vou poder ficar.
G: Eba!

No dia seguinte à noite
Eu entro em casa e não vejo ninguém, onde será que estão, como não sei e estou morta de cansada, vou para o meu quarto tomar banho, termino meu banho e coloco meu pijama,  que é um short bem curtinho e floral  que mostra a polpa da minha bunda, e uma blusa de alcinha, também floral. Calço meu havaianas azul e desço para comer algo, quando estou no corredor do segundo andar ouço risadas vindas do primeiro andar, desço as escadas correndo e vejo minha mãe, meu pai, e outro menino que eu não sei quem é, assim que vejo este menino para de correr e o encaro por um tempo, até que percebo que estamos nos encarando,  e meu pai nos tira da transe.
F: Oi gatinha!
P: Oi sedução! -falei debochando do meu pai, claro ele é lindo, só que é meu pai.
F: Não deboche de mim dona Patrícia Martins Dryziler de Oliveira.
P: Ou o que você vai fazer comigo, senhor Felipe Monteiro de Oliveira? - falei passando por ele e indo até a cozinha pegar uns damascos para comer.
F: Isso!- ele disse me puxando pela cintura e me enchendo de cosquinhas,  eu não conseguia pedir pra ele parar, não conseguia parar de rir. Até que ele parou e disse:
F: Pronto, agora me respeite, porque sou seu pai.
P: Tá, mãe cadê meus damascos!
M: Não sei meu amor, deixa eu te apresentar esse é o Lucas, filho do Leonardo,  lembra que eu te falei dele.
P: Prazer, sou a Patrícia,  mas pode me chamar de Paty, o Cullen me falou muito de ti.
L: Quem é Cullen?
P: Ninguém, deixa pra lá.
M: Filha vai em algum mercado em Copacabana, e leva o Lucas pra ver a praia.
P: Pode ser Lucas?
L: Pode.
P: Tá,  então eu vou me arrumar rapidinho.
L: Ok.
P: Ok.

* Essa foto é a do banheiro do quarto da Patrícia...

Patricinha do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora