epilogue

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"Amar pode doer; às vezes. Mas é a única coisa que eu sei que, quando fica difícil - você sabe que pode ficar difícil às vezes - é a única coisa que nos mantém vivos. Manterei este amor numa fotografia, criando estas memórias para nós mesmos. Onde nossos olhos nunca fecham, nossos corações nunca estiveram partidos e o tempo está congelado para sempre.

Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado; me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem. Você nunca estará só.

Amar pode curar; pode consertar sua alma.

E uma das coisas que eu sei é que fica mais fácil; juro que fica mais fácil. Lembre-se disso em cada pedaço seu. É uma das poucas coisas que levamos conosco quando morremos.

Prometa pra mim que manterá este nosso amor numa fotografia; construindo estas memórias para nós mesmos.

E se você me machucar, tudo bem, babe. Apenas as palavras sangram.

E em meio a essas páginas e fotos, apenas me abrace. E você nunca me deixará ir.

Você poderá me colocar dentro do colar que você usava no nosso primeiro encontro, perto do seu coração, onde deveria estar. Mantenha isso no fundo de sua alma.

E quando eu estiver longe, lembre-se de como eu te beijava; embaixo do poste de luz da Rua 6; ouvindo você sussurrar pelo telefone: 'Me espere chegar em casa.'

Para sempre seu, o garoto de cabelos coloridos;

Michael G. Clifford"


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