Capítulo 1

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Em um dia comum que eu estava trabalhando na horta de meu pai, caiu uma tempestade muito forte em nosso sítio, eu corri logo para o barracão onde meu pai guardava as coisas da fazenda.

No barracão eu estava ouvindo algumas vozes que pareciam vir da fazenda de nosso vizinho. Como eu sou muito curioso corri logo para ver o que estava acontecendo, quando eu cheguei eu vi que era uma égua que estava dando cria e os piões estavam ajudando por que o parto era de risco.

A égua era muito bonita, era preta e tinha 8 palmos de altura, mas seria uma égua comum, o podrinho que nasceu era lindo, mas nasceu doente, e sua mãe infelizmente morreu em seu parto. Os piões por vêem que o podrinho nasceu doente, iam sacrificar o pobre animal. Mas na hora em que o pião ia puxar o gatilho eu falei:

_ Pare, deixe que eu cuido deste animal.

_ Rapaz, não está vendo que ele está doente?

_ Estou.

_ Então volte logo para a sua casa. E não me interrompa mais.

_ Não, eu sei que posso cuidar dele.

Os piões por tanta insistência deixaram que eu levasse ele. Levei ele para casa e o levei um litro de leite, mas meu pai não apostou muito em mim e me disse:

_ O que está fazendo? Não viu que perdemos toda nossa horta com essa tempestade e você nos traz um podrinho doente, não temos dinheiro para cuidar dele, leve-o logo para o pasto e o sacrifique.

_ Papai por favor deixe eu ficar com ele, eu não estou fazendo nada demais só quero ajudar este animalzinho.

_ Está bem pode ficar com ele, mas será pior se ele morrer depois quando você já tiver se apegado a ele.

Nem meu pai acreditou que aquele podrinho podia se recuperar. Mas eu olhava para ele e tinha certeza que logo logo ele ficaria bem. 




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