My sweet little Lola

Capítulo 2

- Nathan! Ela é a mãe da Lola- Flavianna disse para o irmão que olhava atônito para a filha, confuso, ainda tentando assimilar a situação.
- não, ela é minha filha. Minha.- Nathan subiu as escadas com a menina no colo sendo seguido pela irmã.
- mas Nat, e se ela for mãe dela? O que você vai fazer?- perguntou a garota preocupada.
- o que eu vou fazer? Flavianna! Eu vou continuar com ela! Essa mulher abandonou a filha, acha que ela conseguira te-la de volta? Eu não vou deixar, não vou perder minha garotinha.- Nathan tinha Lola deitada em seu ombro com uma mãozinha na boca balbuciando algumas palavrinhas desconhecidas enquanto ele acariciava suas costas.- e o próximo que disser que aquela é a mãe dela vai levar um soco!
- oi irmão! 'Cê viu a mãe da Lola na TV- Pietro disse entrando sutilmente como um hipopótamo no quarto ganhado um sinal de "para!" Da irmã e um olhar mortal do irmão.
- o que foi?- perguntou o caçula confuso enquanto acenava e ria para a sobrinha.
- nada, e a sua sobrinha não tem mãe, só um pai que a ama muito, e não vai deixar uma doida roubar ela.- Nathan respondeu calmante enquanto se levantava da poltrona e caminhava em direção ao banheiro - vou dar banho na Lola, com licença.
Flavianna e Pietro se entreolharam, era óbvio que aquela mulher na TV era a mãe da bebê, eles sabiam e Nathan também, por mais que ele recusase aceitar, e talvez jamais aceitace.

No banheiro, Nathan tentava dar banho em Lola que brincava de jogar água para todos os lados do banheiro, alagando o local com água e sabao. Lola ria, aquela risada gostosa que seu pai ciumento e babão amava, amava tudo nela, suas birras, seus chorinhos noturnos, seu rostinho, tudo. Lola era de Nathan, e Nathan era de Lola. Ele sabia que a mãe dela voltará, e também que ela não conseguiria tira-la dele, mas medo de perder sua filha era maior, e se a justiça manda-se Lola para a mãe? Como suportaria? Não seria capaz. Morreria.
- hey pequena! Furacãozinho, olha a bagunça que você fez no banheiro!- disse tirando o bebê da banheira a enrolando em uma toalha.- papai não liga, te amo ta? Muito.
O homen passou a secar e a vestir a filha brincando com ela, arrancando gargalhadas do miniatura de menina, colocando nela um piiama quentinho
- está linda, como sempre.- disse enquanto saia do banheiro descia as escadas encontrando os irmãos e mais um homem e engravatado com eles.
- olá?- perguntou o dono da casa confuso.
- olá, senhor Wilson, eu sou o delegado Tanner. Desculpe aparecer assim em sua casa, mas eu gostaria de fazer um teste de DNA com sua filha.- o "engravatado" cumprimentou Nathan dizendo aquilo como se fosse a coisa mais simples do mundo.
- perdão? Teste? Com minha filha? Por que?- perguntou abraçando ainda mais a menina contra seu corpo com a intenção de mantê-la longe do homem.
- sim, minha cliente está certa de que a menina é filha dela, por isso preciso fazer o teste. Mas apenas com sua permissão.- sr Tanner dizia tentando se explicar para um pai ciumento e nervoso.
- não permito! Não aceito. A sua cliente, deveria ter pensado nisso antes de abandonar a própria filha. Eu não quero que Lola se aproxime dela, não quero que Lola conheça ela nem que veja ela. Agora se puder se retirar de minha casa.- Nathan apontou para a porta de saída, o advogado acenou com a cabeça saindo da casa se despedindo dos outros dois que olhavam quietos o surto do irmão .
- Nat...- Pietro falou antes de ser interrompido
- NÃO! EU NÃO QUERO MAIS OUVIR ISSO! ELA NÃO É FILHA DAQUELA MULHER! É MINHA! SÓ MINHA!- Nathan gritou fazendo a bebê chorar assustada com o pai, e ele também tinha algumas lágrimas escorrendo em seu rosto agora vermelho.
- ela é minha, eu lutei tanto para ter uma criança, e agora eu tenho, uma menina que é tudo pra mim. Por que querem me tirar isso? Não é justo. Desculpe por gritar, mas agora eu quero ficar sozinho com a minha filha, já passou da hora dela dormir.- o pai se despediu dos irmãos que saiam da casa dando beijinhos na menina ainda chorosa.
Nathan foi até seu quarto deitando na cama colocando a bebê deitada em lado cobrindo os dois enquanto fazia cafuné nela, vendo seus olhinhos fecharem devagar enquanto chupava seus próprios dedinhos. Depois da pequena dormir, o Wilson mais velho ficou olhando, admirando como bobo apaixonado pela filha.

Desculpa pelo capítulo curto.