Canção de Mim Mesmo
Eu celebro o eu, num canto de mim mesmo e aquilo que eu presumir também presumirás, pois cada átomo que há em mim igualmente habita em ti.
Descanso e convido a minha alma. Deito-me e descanso tranqüilamente, observando uma haste da relva de verão.
Minha língua, todo átomo do meu sangue formado deste solo, deste ar. Nascido aqui de pais nascidos aqui de pais o mesmo e seus pais também o mesmo. Eu agora com trinta e sete anos de idade, com saúde perfeita, dou início com a esperança de não cessar até morrer.
Crenças e escolas quedam-se dormentes, retraindo-se por hora na suficiência do que são, mas nunca esquecidas, eu me refugio pelo bem e pelo mal, eu permito que se fale em qualquer casualidade. A natureza sem estorvo, com energia original.
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Folhas de relva
PoetryFolhas de relva, é um grito de liberdade e do pensamento íntimo, nele foi inscrito um dos maiores conteúdos do pensamento cósmico, da ética humana universal, e de uma das maiores expressões da individualidade que, na literatura, houve na História. E...