A PORTA

Capítulo XXXIII

- Então, hoje vai ter um louvorzão na minha igreja, vamos?

- Claro, era tudo o que eu precisava.

- Não fique assim, também perdi minha mãe, mas sabe de uma coisa? Você pode perder tudo, os pais, os amigos, mas sabe quem você nunca, nunca vai perder? Jesus!

- Então eu vou sim. - Disse engolindo o choro.

- E qual seu nome?

- Me chamo Davi.

- Então se levante Davi, que vai dar tudo certo!

Ele me falou onde morava e combinamos de mais tarde ir na igreja, fui para o trabalho, cheguei atrasadíssimo mas falei o que tinha acontecido com seu Antônio (pai da Fernanda) e ele entendeu. Sai do trabalho e fui para casa, me arrumei e fui até a casa de Nanda busca-la, fomos para a igreja. E lá na frente da igreja estava o Davi, com a cabeça baixa, mal olhava para os lados, para ninguém. Ao final do culto o pastor estava já perguntando quem queria aceitá-lo, senti uma enorme vontade de abraça-lo, então fui lá e o abracei, os olhos dele estavam já cheios de lágrimas.

- Eu quero aceitar Jesus. - disse em baixo tom.

Levei ele até a frente o pastor orou e aquelas lagrimas se cessaram, os jovens então foram cumprimentá-lo. Quando terminou o culto fui levar Nanda em casa.

- Cara, eu não sei o que deu em mim hoje! Eu quero mais é ser usado por Deus. - eu falei.

- Que bom que agora está dando tudo certo para você !

- Bom só falta uma coisa, mas eu terei paciência com isso. - ela soltou um pequeno sorriso de lado. - amanhã você está livre?

- Amanhã? Estou sim.

- Quero te levar a um lugar.

- É... Sobre ontem...

- O quê?

- Talvez você estava... Sei lá... Carente... E tenha me beijado, eu só não quero que... Não quero me magoar !

- Claro que eu nunca iria fazer isso com você, nunca, eu realmente gosto muito de você ! - peguei em sua mão, entrelacei as minhas.

- Eu só quero que a gente vá mais devagar !

- Claro. - Afastei minha mão das dela, coloquei minha mão em seu rosto e dei um beijo em sua testa. - Como quiser. Então, amanhã a gente se vê?

- Sim. - Abriu a porta da sua casa e entrou.

Cheguei em casa tomei um café, orei e capotei na cama, era sábado então nem teria hora para eu acordar, então tirei todo e qualquer despertador para qualquer horário do meu celular. Acordei quase 10horas tinha duas mensagens do Diego no meu celular. Ele tinha mandado ontem mas com todo o sono que eu estava sentindo nem vi nada.

- Cara? Tá aí?
- Agora sim. Kkkk
- uffa cara, é que eu gosto da Marcela e não sei como dizer isso a ela, sei lá você sabe que sou ruim com as palavras, lembra daquele mico que passei na frente da garota né?
- kkkkkkkkkk aquele que você ia dizer que gostava dela, mas na hora que ia dizer começou a ga ga ga gue jar e derrubou todo o seu refri nela na frente de toda a escola e depois nunca mais a viu?
- Sim, larga de palhaçada -_-
- tá tá, bom uma vez ela me disse que mulheres gostam de ser surpreendidas, então surpreenda ela.
- Surpreender?
- Sim.
- Ela disse de gosta flores, mas não mande em hipótese alguma uma flor no copinho descartável.
- Por que? Essa ideia foi ótima!
- kkkkkk sei lá faz uma declaração. Ou algo do tipo.
- Vou pensar em alguma coisa.
- É dois.

Moooores, mais um cap. Deixem os comentários sobre o que estão achando do livro, será um prazer ler sobre o que vocês estão achando ! Um enooooorme beijo. ❤