Capítulo II

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- Socorrrrrrrro, me ajudem, por favor, socorrrrro, minha mãe, mãe? Mãe? Acorda mãe! Não me deixa aqui, só tenho você. Mãe? Mãe? - disse chorando, as lágrimas percorriam seu rosto.

Ela morreu em meus braços, e eu não pude fazer nada.

Diabo: Agora é a minha vez de entrar em cena. Aaaah deixa eu apresentar ele pra vocês, Gabriel, 19 anos, mesmo com uns probleminhas em casa ele sempre ia pra igreja, todos os dias o pai chegava de madrugada em casa bêbado e batia todos os dias nele e em sua mãe, ha ha mas falei certo, ia a igreja, a mãe dele morreu por conta do pai alcoólatra. Agora olha só como eu faço.

...

- Mãe, não me deixa mãe! - Minhas lágrimas não cessavam.
- Filho, me desculpa! - disse Carlos (Pai) com uma voz de arrependimento, chorando. - Ele veio quase caindo em minha direção de tão bêbado que estava.
- Não Carlos, eu não te perdôo, o que você fez com minha mãe não tem perdão. A vontade que tenho é de fazer o mesmo com você. - Não sei o porquê eu falei aquilo, mais a minha raiva foi tão grande que eu acabei falando.
- Não filho, eu fiz sem pensar. - Falou agarrando em minha blusa.
- Não me chama de filho, eu não sou seu filho. - Disse com muita raiva, acabei o empurrando, os vizinhos ouviram o barulho e vieram correndo ver o que tinha acontecido, saí correndo sem rumo, sem direção, eu só queria sair de perto daquele homem.
Saí correndo sem nem olhar pra lugar algum de repente esbarrei em alguém, uma menina que eu nunca vi, loira, branca, de olhos castanhos claros, estava com uma biblia na mão que na hora cai, peguei a bíblia, entreguei a ela, pedi desculpas e sai.

Diabo: Como sempre ele atrapalhando meus planos. Mas não é uma menina com uma bíblia na mão que vai atrapalhar meus planos.

...

Já estava anoitecendo eu não tinha onde dormir, sabia que aquela hora meu pai não estaria em casa, mas não queria voltar pra lá, lembrar da minha mãe a todo momento só iria me trazer mais raiva. Lembrei de Diego um amigo da minha igreja, então fui até a casa dele perguntar se eu podia dormir lá.

- Dieeeeeeeeeego? Acorda !!!!!
- Isso são horas Gabriel? Você me tirou do meu precioso sono.
- Eu preciso de um lugar pra dormir. - As lágrimas já estavam começando a sair dos meu olhos. Para Gabriel, você tem que ser forte.
- O que aconteceu?
- Você não soube?
- Não.
- Meu pai... matou... - Eu disse engolindo meu choro. - a minha mãe.
- Sinto muito Gabriel. Deus é contigo varão.
- Tudo bem Diego, eu sei que vou ficar bem.
- Pode entrar, eu arrumo um lugarzinho pra você, a casa é pequena, mas sempre cabe mais um - disse com um pequeno sorriso, colocou o braço em meu ombro e entramos em sua casa.

Geeeeente, postei antes pra vocês pois amanhã não iria poder postar o capítulo, espero que gostem, não esqueçam de dar estrelinha e comentar. Deus abençoe. <3




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