capítulo 9

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A mansão era perfeita, enorme o Jardim lindo cheio de Rosas de todas as cores. Passamos por um portão enorme que se abriu assim que chegamos um homem alto de terno preto, forte e careca estava numa espécie de guarita atento a tudo, um pouco assustador.
Conforme vamos chegando mais perto a mansão vai se tornando maior e mais linda, a imensidão do Verde parece sem fim.

- Não sabia que Richard tinha uma mansão tão linda - digo como uma criança na Disneylândia.

- si, ela está na família Valenti a gerações, muito antes de meu avô se aventurar nos EUA.

- Porque atravessar o Atlântico vivendo num lugar desse? - digo ainda em devaneios.

- talvez ele quisesse conquistar mais que a Europa, meu avô era muito ganancioso mas por sorte inteligente. - Ele diz pensativo com o eu.

-Você era muito apegado a ele? - me arrependo quase que imediatamente.

- si. - somente isso.

- desculpe não quis entrometer. - Respondo envergonhada.

- tudo bem. - ele fala me olhando atentamente.

Chegamos em frente a uma porta de entrada grande e linda de madeira, o carro para, o motorista desse e abre a porta, Giovanni pede para o motorista/chofer, sei la como se deve chama-lo, para levar as malas.Ele me dá a mão para que desça e eu aceito prontamente.
Entramos numa especie de hall e um senhor que aparentava ter uns 60 e poucos anos alto e aparentemente simpático nos aguardava e olhava Giovanni com um sorriso nos lábios.

- signor Valenti. - Ele o comprimenta com um rápido abraço em seguida se vira e me comprimenta porém formalmente.

- signoria - Ele diz e se curva um pouco, achei aquilo um absurdo em que séc. ele acha que está?.

- Este é Lourenzo Baucinni o mordomo da casa, _ Ele se vira pra Lourenzo e diz _ esta é Pandora Aldrin minha... amiga dos EUA, ela veio me ajudar com alguns papéis do testamento de meu pai, Lorenzo.

- Oh si, signoria Pandora Aldrin ouvi falar muito da signoria. - seu inglês é carregado se sotaque e com começos e fechamentos em italiano.

- Coisas boas ou ruins? - pergunto com cara de expectativa.

- Boas claro, Richard sempre falava de você e si Giovanni ela é muito bonita como seu papa sempre dizia.
Vejo a mandíbula dele endurecer e sua expressão agora é de raiva.

- per favore Lorenzo leve as nossas malas e instale a senhorita Aldrin ala Oeste si?

- si signor Valenti. - Ele pega as malas que o motorista deixou no hall e sob com elas.
Andamos pelo hall, um corredor largo com aparadores de madeira talhada, as paredes cheias de quadros de galerias muito conhecidas de Milão que eu já vi nesses sites em leilões da qual fiquei com dó de comprar porque o preço é astronômico, bem a cara de Richard, lembro-me de quando ele me chamava para esses leilões e ficava muito feliz, comprava sem dó.

- Todo bem? - Escuto uma voz grossa de algum lugar.

- Oh sim, claro. - respondo rapidamente.

- sei... vou levá-la ao seu quarto si?

- tudo bem. - Ele arqueia a sobrancelha.

- monossilaba você em? - Ele ironiza.

- Oh não é que... ahh vai a merda! - Ele dá uma gargalhada gostosa... gostoso!

- Olha essa boca mulher, agora vamos para seu quarto. - Não gostei do tom dele de " vamos para seu quarto".

Saímos do maravilhoso corredor e entramos na anti- sala era enorme com duas escadas uma na esquerda e outra na direita e muitas portas que eu presumo ser para cozinha, sala, banheiros e sei la mais o que, porque tem muitas portas, algumas duplas, ele vai a escada direita e eu o acompanho em um corredor muito comprido e cheio de mais portas ele pra na quarta porta e a abre.

- Você não se perdia quando era pequeno? Porque cara, são muitas portas... - digo para ele.

- Ham... depois de um tempo se aprende. - Ele responde refletindo, em seguida chega bem pertinho de mim o suficiente para nossas respirações ficarem em uníssono, veja bem com esse tamanho ele me faz parecer uma miniatura de mulher.

- Seus aposentos, fique a vontade o jantar é as 20:00 horas não se atrase. - Me dá uma lambida nos lábios e sai.

Cachorro!

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