Capítulo 3 - Algo terrível?

29 1 0
                                    

Quando eu vi aquela mulher minha cabeça foi tomada por dúvidas. Quem é ela? Como ela descobriu meu laboratório? Como ela entrou, na verdade? Ah, ela devia conhecer Jeff. Ninguém ia conseguir distinguir o meu disfarce do laboratório, muito menos a senha.

Jeff foi correndo até mim e me cumprimentou, me dando bom dia e etc. A mulher ficava no canto do quarto rosando as bochechas e tampando a boca com a mão, ela estava com vergonha de alguma coisa, será de mim? eu não mordo. Jeff diretamente contra mim disse:

- Olá Oliver, como foi seu dia? não te vi hoje cedo, você saiu sem falar. Estava muito ocupado no meu novo projeto. Bom, essa é Jessica, uma amiga minha que eu não vejo faz alguns anos. 

Sabia que ela conhecia Jeff, para entrar no meu laboratório você deveria ser convidado para entrar. Muito diferente da casa dele, todo mundo pode entrar e esvaziar a geladeira do meliante. 

- Jessica? por que você deixou ela entrar? 

- Bom, ela é uma amiga minha, carambolas. Achei que ela gostaria de conhecer nosso laboratório. 

Jessica tomou iniciativa e entrou no meio da conversa, falando de alguém que eu talvez conhecia.

- Oliver, eu.. Trouxe alguém que precisa de sua ajuda.

Provavelmente é aquele cara que me ligou semana passada pedindo ajuda,  não lembrei o nome dele no momento, mas deixei isso de lado. 

- Ah, onde ele está?

- Ele está vindo correndo, perdeu o táxi. 

De repente eu escuto um " zoom " passando do lado de meus ouvidos, eu tinha esquecido a porta do barraco de favela aberto e Jason passou por ele como se fosse a bala de uma arma, parando ao meu lado enquanto emanava algumas faíscas de cor azul. Tomei um susto que imaginei o Jason de sexta feira 13 me ameaçando com uma motosserra, mas isso não vem ao caso. 

- Ooi Oliver. - Ele dava tapinhas no meu ombro enquanto falava - Como vai? e então, acabou com os problemas aqui? 

Antes de eu responder fui correndo até a porta do laboratório e meti a mão no sensor, a porta cola no chão e eu volto suspirando em corrida, me dá um desânimo ao saber que ele corria até 1.000km/h em poucos segundos. Respondo. 

- Sim, acabei. Bom, você não me disse no telefone oque queria, então.. ?

- Queria que você treinasse minhas habilidades em combate. Sabe, acabei de sair de um hospital e eles fizeram uma lavagem cerebral, não lembro de quase nada. Então, pode ajudar?

Eu não sabia NADA de artes marciais ou coisa do tipo, mas para não magoá-lo eu tomei iniciativa e apresentei a ele o meu campo de testes, totalmente revestido por látex altamente reforçado, quase impossível de se romper, o chão era semelhante a uma cama elástica e o contorno da " cúpula " teria cores pretas e brancas. 

- Você tem uma esteira? - Disse ele saltando na " cama elástica " como se fosse uma criança. -

- Aah, acho que tenho. Pra que?

- Aumentar a minha velocidade. 

Indaguei, ele era rápido igual a luz ou um avião à jato do Star Trek, porque ele queria aumentar mais ainda a velocidade? 

- Você não acha que já é rápido demais?

- Estou tendo problemas para combater inimigos enquanto corro, então, preciso disso. Entendeu?

Ok, ok. O meu robô escravo escutou a conversa e foi até meu depósito de ferramentas, recolhendo uma esteira de ginásio com seus braços mecânicos, ele solta a esteira numa espécie de comporta na parede vertical da cúpula de treinamento, saindo dentro dali onde estava Jason. Eu teria feito um campo magnético ali dentro e consegui manipular através de ímãs a esteira para a frente dele. 

- Essa serve? 

- Aham, agora. Preciso de algo pra bater!

Meu robô entra na " arena " e se faz de boneco-alvo para Jason, dando oportunidade a ele para soca-lo.  

Jason começava a correr e bater no boneco tão rápido que a arena é rodeada por partículas azuis, a jaqueta dele começou a pegar fogo e juntamente toda a arena que era composta por borracha. Seria 

o fim do meu laboratório?


As aventuras de OliverOnde histórias criam vida. Descubra agora