Capítulo 03♡

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21 de junho, 2007.

Hoje acordei bem mais disposta. Acordei, fiz minha higiene matinal e desci pra tomar café.
Instantes depois já estava na escola.
Comecei a procurar aquele menino mal-educado pra poder devolver o seu casaco.
Depois de tanto procurar, o achei.
Junto a ele, estava um loira pendurada em seu pescoço, onde trocavam beijos e mais beijos.

- É..., licença, não querendo atrapalhar... -disse

- Mas atrapalhando... - disse com deboche, enquanto limpava a boca que estava suja de batom.

Tentei ignorar o que ele me disse.

- Bom, quero agradecer pelo que você fez por mim, ontem- falei, tentando parecer gentil.

- Só fiz por educação. disse,e começou a se agarrar com a loira na minha frente, como se estivesse esquecido de que eu estava ali.

Peguei o casaco e acabei jogando no chão de tanta raiva.
Tomei rumo aos corredores e fui assistir as aulas.
Pareciam que as horas não passavam, e finalmente o sinal toca.
Resolvi ir me sentar e lê um pouco do livro que peguei ontem na minha biblioteca, o que tomou praticamente todo o horário do intervalo.
Levantei-me, e assim que começei a andar senti alguém me puxando pelo braço. Era aquela tal de Arthur.

- O que é que você quer? -disse, enquanto cruzava os braços.

- Calma pra quê essa grosseria?- disse

- Quem é você pra me mandar ter calma? -perguntei - Se for pra pedir desculpas sobre sua grosseria de hoje mais cedo, nem perca seu tempo.

- Não sou de pedir desculpas.

- Então...? - Perguntei

- Eu vim pedir seu número. - disse, soltando um sorriso cínico no rosto.

- Você é um babaca mesmo. - dei um empurrão de leve pra poder passar por ele.

- E você é muito ousada.

Continuei andando até que ele me puxou, e meu corpo foi de encontrou ao seu.
Estávamos tão perto que dava pra escutar a sua respiração cansada, o cheiro de seu perfume.
Ainda próximos, ele me disse:

- Não vai mesmo me passar o seu número? -perguntou

Permaneci em silêncio.

- Tá ok. Quando chegar em casa me liga.

Ele tirou um papelzinho de dentro do bolso da sua camiseta, me entregou e depois foi embora.
Não sei porque, mas não tive coragem de jogar o papel fora.
Horas se passaram e finalmente o sinal toca para que possamos ir pra casa.

Como de costume, minha mãe já estava lá fora me esperando, logo então, tomamos rumo à nossa casa.

Meu conto de falhasOnde histórias criam vida. Descubra agora