Quando cheguei ao porão havia um homem amarrado a uma cadeira, e uma faca de prata estava cravada em sua perna a qual sangrava muito. Eu fiquei muito assustada na época pensei que o homem estava morto pois não havia nenhum sinal que indicava o contrario. Me aproximei mais dele, então ele ergueu o rosto, era um homem bonito de uns 30 anos, com cabelos castanhos, pele bronzeada, e incríveis olhos âmbar aos quais transpareciam uma dor horrível.
Seu rosto estava todo machucado, e fiquei com medo de meu pai ter feito isso com ele. Fui até o homem com cautela toquei sua mão e ele não a mexeu, nem sequer olhou para ela.Então me apressei e começei a desamarrar suas mãos as quais não ofereceram nenhuma resistência.
Assim que terminei de desamarrar o homem arranque a faca que estava em sua perna, ele ofegou de dor, mas não parava de olhar pra mim incrédulo.
-Eu não vou te machucar- disse eu com uma voz extremamente infantil. Enquanto o guiava para a cozinha para lhe fazer uma bandagem na perna.
-Como se chama princesa? -disse ele com uma voz fraca mas gentil. Peguei um copo e uma vasilha com água, pano e gaze.
- Ana- respondi enquanto limpava seu ferimento. -E o seu?
- Lucian.
Alguns minutos depois ele estava com uma bandagem bem feita, a qual meu pai me insinou, a fazer pois dizia ser essencial saber fechar um ferimento.
-Me pai já vai voltar acho melhor você ir em bora. -disse enquanto guiava Lucian para a porta dos fundos.
Antes de sair ele se abaixou com relutância e colocou a mão em minha cabeça.
-Nunca esquecerei o que fez por mim Ana, obrigado.- Depois de falar isso ele se virou e foi em bora apressadamente.
Quando me viro de volta para a cozinha vejo o rastro de sangue que vai do porão para a cozinha. Me apresso para limpar antes que meu pai chegue mas, ele chega antes que eu possa começar.
-Princesa trouxe pizza de frango... - ele perdeu a voz quando viu todo o sangue de Lucian. -Filha alguém te machucou? - ele dirigiu o olhar para o porão - ele te machucou? -antes que eu possa responder ele corre para o porão. Ele diz um chigamento baixo, e volta correndo para cima. -Ana o que aconteceu? -o tom de voz que ele usou me fez arrepiar e seu olhar era de pura raiva, descrença e confusão.
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Caçadora de Demônios
ParanormalSabe, já tive uma vida normal. Minha mãe morreu quando eu nasci, fui criada pelo meu pai, viajavamos muito por causa do trabalho dele que na época eu não fazia ideia do que era. As meus 10 anos descubri qual trabalho ele tinha. Eram 11:30 da noite...